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MANUTENÇÃO E MONTAGEM

NOTICIA

21/10/2024

Instagram e Facebook adotam reconhecimento facial contra invasões de contas e anúncios falsos

Meta, dona das duas redes sociais, está testando selfies em vídeo para ajudar quem perdeu acesso a conta. Empresa também anunciou nova verificação contra anúncios que usam imagens de famosos para promover golpes. Facebook e Instagram AP Photo/Richard Drew O Instagram e o Facebook vão usar reconhecimento facial para verificar a identidade de usuários que perderam o acesso às suas contas e para evitar que pessoas públicas tenham as suas imagens usadas em anúncios fraudulentos. A Meta, dona das duas redes sociais, disse nesta segunda-feira (21) que está testando a verificação de selfies em vídeo para quem precisa recuperar o acesso aos seus perfis. O objetivo é ajudar em casos como o de usuários que esqueceram a senha e não têm o celular para receber um código que permite recuperar o acesso, bem como de quem teve a conta invadida após ter sido induzido a dar sua senha para um golpista. perdeu o celular para confirmar o código ou teve a conta invadida após ter sido induzido a dar sua senha para um golpista, por exemplo. No caso de anúncios fraudulentos, a nova proteção já foi liberada para um pequeno grupo de pessoas públicas. A empresa diz que pretende ampliar o teste em dezembro e, então, oferecer a novidade de forma oficial em 2025. A mudança busca ajudar famosos que têm suas imagens usadas em anúncios que promovem sites falsos criados para levar vítimas a informar seus dados pessoais ou a transferir dinheiro. Isso pode incluir imagens fora de contexto e imagens adulteradas, os chamados deepfakes. "Queremos ajudar a proteger as pessoas e suas contas e, embora a natureza adversa desse ambiente signifique que nem sempre acertaremos, acreditamos que a tecnologia de reconhecimento facial pode nos ajudar a ser mais rápidos, mais precisos e mais eficazes", disse a vice-presidente de Políticas de Conteúdo da Meta, Monika Bickert. Como imagens adulteradas de famosos estão sendo usadas para golpes Acesso a contas Para a recuperação do acesso a contas, o reconhecimento facial será usado para comparar a selfie que será tirada na hora com as fotos de perfil que existem na conta do usuário que quer recuperar a conta. A verificação é semelhante à que é pedida por alguns bancos e não ficará visível no perfil, nem para amigos ou outras pessoas no Instagram ou no Facebook. E os dados gerados com a selfie serão excluídos após a verificação, informa a Meta. A verificação por selfie se junta a outros métodos de recuperação de conta. Até então, em caso de contas comprometidas, a Meta já exigia que o titular enviasse a foto de um documento com o seu nome para ajudar a confirmar sua identidade. Como limitar quem pode te colocar em grupos no WhatsApp? Anúncios fraudulentos A Meta explicou que já faz uma análise automática de anúncios para verificar o que circula em suas plataformas. A ferramenta verifica elementos como textos, imagens e vídeos em postagens publicitárias, além de receber denúncias de usuários. Agora, se a empresa suspeitar de um golpe de um anúncio fraudulento envolvendo famosos, ela usará o reconhecimento facial para comparar rostos que aparecem na foto ou no vídeo com fotos de perfil de pessoas públicas no Instagram e no Facebook. Se houver correspondência, o anúncio será bloqueado por violar as políticas da Meta. As figuras públicas incluídas no teste serão informadas por notificação e poderão desabilitar a proteção extra a qualquer momento por meio de sua Central de Contas. A empresa diz que também estuda ampliar a verificação para contas que se passam por figuras públicas para induzir pessoas a caírem em golpes. LEIA TAMBÉM: FATO OU FAKE: golpe que viralizou alterou a voz e a imagem de William Bonner Como evitar que suas fotos do Instagram sejam usadas para treinar inteligência artificial Rumo a Marte: quais os planos da SpaceX após teste de sucesso com maior nave do mundo Golpistas recorrem ao "deepfake" pra enganar quem usa a internet e as redes socais Brasil manda 4x mais áudios no WhatsApp do que outros países, diz Zuckerberg

21/10/2024

Como algoritmos mudaram a maneira que interagimos

Algoritmos podem observar nosso comportamento e determinar o que milhões de nós vemos quando estamos logados. A nossa era tem sido rotulada de ?sociedade algorítmica? Getty Images via BBC Os algoritmos de rede social, em sua forma comumente conhecida, já completaram 15 anos. Eles nasceram com o surgimento de feeds de notícias personalizados e classificados no Facebook em 2009 e transformaram a forma que interagimos na internet. Como acontece com muitos adolescentes, eles representam um desafio para os adultos que esperam conter seus excessos. Não é por falta de tentativa. Só este ano, governos de todo o mundo tentaram limitar os impactos dos conteúdos nocivos e da desinformação nas redes sociais, efeitos que são amplificados por algoritmos. No Brasil, o X, anteriormente conhecido como Twitter, foi banido por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, até que o site concordou em nomear um representante legal no país e bloquear uma lista de contas que as autoridades acusaram de questionar a legitimidade das últimas eleições. Enquanto isso, a União Europeia introduziu novas regras que ameaçam multar as empresas de tecnologia em 6% do volume de negócios e suspendê-las se não conseguirem evitar que suas plataformas sejam utilizadas para interferência em processos eleitorais. No Reino Unido uma nova lei de segurança online obriga os sites de redes sociais a reforçar a moderação de conteúdo. E nos EUA uma proposta de lei pode proibir o TikTok se o aplicativo não for vendido por sua controladora chinesa. Governos enfrentam acusações de que estão restringindo a liberdade de expressão e interferindo nos princípios da internet, tal como estabelecidos nos seus primórdios. Num ensaio de 1996, republicado por 500 websites, o mais próximo que se podia chegar de se tornar viral naquela época, o poeta americano e criador de gado John Perry Barlow disse: ?Governos do mundo industrial, gigantes cansados ??de carne e aço, eu venho do ciberespaço, o novo lar da mente. Em nome do futuro, peço ao passado que nos deixe em paz. Você não é bem-vindo entre nós. Você não tem soberania onde nos reunimos.? Adam Candeub, professor de Direito e ex-conselheiro do presidente Trump, que se descreve como um absolutista da liberdade de expressão, disse à BBC que as redes sociais estão ?polarizando, são turbulentas, são rudes?, uma ?maneira terrível de ter discurso público?. ?Mas a alternativa, que penso que muitos governos estão defendendo, é torná-la um instrumento de controle social e político, e acho isso horrível.? O professor Candeub acredita que, a menos que haja ?um perigo claro e presente? representado pelo conteúdo, ?a melhor abordagem é um mercado de ideias e abertura para diferentes pontos de vista?. Estudante do Ifal ganha competição nacional de algoritmo Os limites da 'praça digital' Esta ideia de um ?mercado de ideias? alimenta a visão de que as redes sociais oferecem condições de concorrência equitativas, permitindo que todas as vozes sejam ouvidas igualmente. Quando assumiu o Twitter (agora rebatizado como X) em 2022, Elon Musk disse que, externamente, via a plataforma como uma ?praça digital?. Mas será que isso deixa de levar em conta o papel dos algoritmos? De acordo com Asha Rangappa, advogada e professora de assuntos globais da Universidade de Yale (EUA), Musk ?ignora algumas diferenças importantes entre a praça tradicional e a online: remover todas as restrições de conteúdo sem levar em conta essas diferenças prejudicaria o debate democrático, em vez de ajudá-lo. ? Rangappa diz que o conceito de ?mercado de ideias? é baseado na ?premissa de que as ideias devem competir entre si sem interferência do governo?. No entanto, afirma ela, ?o problema é que plataformas de redes sociais como o Twitter não se parecem em nada com uma verdadeira praça pública?. Em vez disso, argumenta Rangappa, ?as características das plataformas de redes sociais não permitem, para começar, uma competição livre e justa de ideias... o 'valor' de uma ideia nas redes sociais não é um reflexo de quão boa ela é, mas é antes o produto do algoritmo da plataforma.? A evolução dos algoritmos 'O valor de uma ideia nas redes sociais não é reflexo de quão boa ela é, mas é antes o produto do algoritmo da plataforma', diz Rangappa Getty Images via BBC Os algoritmos podem observar o nosso comportamento e determinar o que milhões de nós vemos quando estamos logados. E, para alguns, foram os algoritmos que afetaram a livre troca de ideias possível na internet quando ela foi criada. ?Nos seus primeiros dias, as redes sociais funcionavam como uma espécie de esfera pública digital, com o discurso fluindo livremente?, disseram à BBC Kai Riemer e Sandra Peter, professores da University of Sydney Business School. No entanto, ?os algoritmos nas plataformas de redes sociais remodelaram fundamentalmente a natureza da liberdade de expressão, não necessariamente restringindo o que pode ser dito, mas determinando quem pode ver qual conteúdo?, dizem os professores Riemer e Peter, cuja pesquisa analisa o porquê precisamos repensar a liberdade de expressão nas redes sociais. ?Em vez de as ideias competirem livremente pelos seus méritos, os algoritmos amplificam ou suprimem o alcance das mensagens, introduzindo uma forma de interferência sem precedentes na livre troca de ideias que é muitas vezes ignorada.? O Facebook é um dos pioneiros em algoritmos de recomendação nas redes sociais e, com cerca de três bilhões de usuários, seu feed é indiscutivelmente um dos maiores. Quando a plataforma lançou um algoritmo de classificação baseado nos dados dos usuários, há 15 anos, em vez de ver as postagens em ordem cronológica, as pessoas passaram a ver o que o Facebook queria que elas vissem. Determinado pelas interações em cada postagem, isso passou a priorizar postagens sobre temas polêmicos, pois eram aqueles que geravam maior engajamento. Moldando nosso discurso Ao determinar o público de cada conteúdo postado, as plataformas de rede social 'cortam a relação direta entre os emissores do discurso e seus públicos', dizem os professores Riemer e Peter Getty Images via BBC Como as publicações controversas têm maior probabilidade de serem recompensadas por algoritmos, existe a possibilidade de que as periferias da opinião política não sejam contempladas nas redes sociais. Em vez de fóruns públicos gratuitos e abertos, os críticos argumentam que as redes sociais oferecem um espelho distorcido e sensacionalista do sentimento público, que exagera a discórdia e abafa as opiniões da maioria. ?Os mecanismos de recomendação não bloqueiam conteúdo. Em vez disso, são as diretrizes da comunidade que restringem a liberdade de expressão, de acordo com a preferência da plataforma?, disse Theo Bertram, ex-vice-presidente de políticas públicas do TikTok, à BBC. ?Os mecanismos de recomendação fazem grande diferença no que vemos? Sim, absolutamente. Mas ter sucesso ou fracassar no mercado de atenção não é a mesma coisa que ter liberdade de falar.? No entanto, a ?liberdade de expressão? tem a ver apenas com o direito de falar, ou também com o direito de ser ouvido? Arvind Narayanan, professor de Ciência da Computação na Universidade de Princeton (EUA), disse: ?Quando falamos na internet, quando compartilhamos um pensamento, escrevemos um ensaio, postamos uma foto ou vídeo, quem nos ouvirá? A resposta é determinada em grande parte por algoritmos.? Ao determinar o público de cada conteúdo postado, as plataformas ?cortam a relação direta entre os emissores do discurso e seus públicos?, argumentam os professores Riemer e Peter. ?A fala não é mais organizada por orador e público, mas por algoritmos.? Isso é algo que afirmam não ser reconhecido nos debates atuais sobre a liberdade de expressão, que se concentram no ?lado falante do discurso?. E, argumentam, ?interfere na liberdade de expressão de formas sem precedentes?. A sociedade algorítmica A nossa era tem sido rotulada de ?sociedade algorítmica?, uma época em que, pode-se argumentar, as plataformas de redes sociais e os motores de busca governam o discurso da mesma forma que estados-nação fizeram no passado. Isso significa que garantias diretas de liberdade de expressão na Constituição dos EUA só chegam até certo ponto, de acordo com Jack Balkin, da Universidade de Yale (EUA): ?a Primeira Emenda [sobre liberdade de expressão], como normalmente é interpretada, é simplesmente inadequada para proteger a capacidade prática de falar?. Os professores Riemer e Peter concordam que a legislação precisa de atualização. ?As plataformas desempenham um papel muito mais ativo na formação do discurso do que a lei reconhece atualmente.? Eles afirmam também que é necessário mudar a forma como as publicações prejudiciais são monitoradas. ?Precisamos expandir a forma como pensamos sobre a regulamentação da liberdade de expressão. Os debates atuais focados na moderação de conteúdo ignoram a questão mais profunda de como os modelos de negócios das plataformas as incentivam a moldar o discurso de forma algorítmica.? Embora o professor Candeub seja um ?absolutista da liberdade de expressão?, ele também desconfia do poder concentrado nas plataformas, que podem ser guardiãs da expressão através de código de computador. ?Acho que faríamos bem em tornar esses algoritmos públicos, porque, caso contrário, estaremos apenas sendo manipulados.? No entanto, os algoritmos não vão desaparecer. Como diz Bertram: ?A diferença entre a praça da cidade e as redes sociais é que existem vários bilhões de pessoas nas redes sociais. Existe o direito à liberdade de expressão online, mas não o direito de todos serem ouvidos igualmente: levaria mais do que uma vida inteira para assistir a todos os vídeos do TikTok ou ler todos os tuítes.? Qual é a solução, então? Será que pequenos ajustes nos algoritmos poderiam cultivar conversas mais inclusivas, que se assemelhassem mais às que temos pessoalmente? Novas plataformas de microblog, como o Bluesky, estão tentando oferecer aos usuários controle sobre o algoritmo que exibe o conteúdo e assim reviver as antigas timelines cronológicas, acreditando que oferecem uma experiência menos mediada. Em depoimento ao Senado em 2021, a denunciante do Facebook Frances Haugen disse: ?Sou uma forte defensora da classificação cronológica, ordenação por tempo? não queremos que os computadores decidam no que vamos nos concentrar, deveríamos ter software em escala humana, ou os humanos que conversam entre si, e não os computadores facilitando quem podemos ouvir.? No entanto, como disse o professor Narayanan, ?os feeds cronológicos não são neutros: estão também sujeitos aos efeitos do tipo ?rico fica cada vez mais rico?, a preconceitos demográficos e à imprevisibilidade do que se torna viral. Infelizmente, não existe uma forma neutra de projetar mídias sociais.? As plataformas oferecem algumas alternativas aos algoritmos, com a opção no X de as pessoas escolherem um feed apenas daqueles que seguem. E, ao filtrar grandes quantidades de conteúdo, ?os motores de recomendação proporcionam maior diversidade e descoberta do que apenas seguir pessoas que já conhecemos?, argumenta Bertram. ?Isso parece o oposto de uma restrição à liberdade de expressão, é um mecanismo de descoberta.? Terceira via De acordo com o cientista político norte-americano Francis Fukuyama, ?nem a autorregulação das plataformas, nem as formas de regulação estatal que surgirem no futuro? podem resolver ?a questão da liberdade de expressão online?. Em vez disso, ele propôs uma terceira via. Um middleware (um software intermediário) poderia oferecer aos usuários de redes sociais mais controle sobre o que veem, com serviços independentes fornecendo uma forma de curadoria separada daquela incorporada nas plataformas. Em vez de receber conteúdo de acordo com os algoritmos internos das plataformas, ?um ecossistema competitivo de fornecedores de middleware poderia filtrar o conteúdo da plataforma de acordo com as preferências individuais do usuário?, escreve Fukuyama. ?O middleware restauraria essa liberdade de escolha aos usuários individuais, e retornaria a internet ao tipo de sistema diversificado e multiplataforma que aspirava ser na década de 1990.? Na ausência disso, poderia haver maneiras de melhorar atualmente nossa sensação de poder de interferência ao interagir com algoritmos. ?Os usuários regulares do TikTok costumam ser muito deliberados sobre o algoritmo, dando-lhe sinais para encorajar ou desencorajar o mecanismo de recomendação ao longo de caminhos de novas descobertas?, diz Bertram. ?Eles se consideram curadores do algoritmo. Acho que esta é uma maneira útil de pensar sobre o desafio. Não precisamos desligar os algoritmos, mas como podemos garantir que os usuários tenham agenciamento, controle e escolha para que os algoritmos funcionem para eles.? Embora, é claro, sempre exista o perigo de que, mesmo quando fazemos a curadoria de nossos próprios algoritmos, ainda possamos cair nas câmaras de eco que assolam as mídias sociais. E os algoritmos podem não fazer o que lhes pedimos. Por exemplo, uma investigação da BBC descobriu que, quando um jovem tentou usar ferramentas no Instagram e no TikTok para dizer que não estava interessado em conteúdo violento ou misógino, ele continuou a receber essas recomendações. Apesar disso, há sinais de que, à medida que os algoritmos das redes sociais avancem, seu futuro não poderá estar nas mãos das grandes empresas de tecnologia, nem dos políticos, mas sim nas mãos das pessoas. De acordo com uma pesquisa recente da empresa de pesquisa de mercado Gartner, apenas 28% dos americanos dizem que gostam de documentar sua vida publicamente na internet, uma redução em relação aos 40% registrados em 2020. Em vez disso, as pessoas estão ficando mais confortáveis ??em bate-papos em grupos fechados com amigos de confiança e parentes, espaços com mais responsabilização e menos recompensas por conteúdos chocantes e provocações. A Meta diz que o número de fotos enviadas em mensagens diretas agora supera aquelas compartilhadas para que todos possam ver. Da mesma forma que Barlow, em seu ensaio de 1996, disse aos governos que não eram bem-vindos no ciberespaço, alguns usuários das plataformas podem ter uma mensagem semelhante para transmitir aos algoritmos das redes sociais. Por enquanto, ainda existem visões conflitantes sobre o que fazer com o adolescente rebelde da internet. ?Geração ansiosa?: transtornos mentais em crianças que vivem grudadas no celular aumentam no mundo todo TikTok sabe que pode deixar usuários viciados e gerar ansiedade, revelam documentos internos 'Conta de adolescente': menores de 16 anos vão precisar de autorização dos pais para alterar configurações no Instagram a partir de 2025 Maior autoridade de saúde pública dos EUA quer que redes sociais alertem para danos mentais que podem causar a crianças e adolescentes

20/10/2024

Rumo a Marte: quais os planos da SpaceX depois do teste de sucesso com a maior nave do mundo

No último domingo (13), a Starship realizou o seu quinto teste, que foi considerado um sucesso. A empresa de Elon Musk tem grandes ambições para a nave; confira. Lançamento da nave Starship, da SpaceX, impulsionada pelo foguete Super Heavy, neste domingo (13/10) Kaylee Greenlee Beal/Reuters A SpaceX, empresa aeroespacial de Elon Musk, tem planos ambiciosos para a Starship, considerada a maior e mais poderosa nave do mundo, após a realização de seu quinto teste, no último domingo (13) (veja abaixo). Com o lema de ?prestar serviço à órbita da Terra, Lua, Marte e além?, conforme diz em sua página, a Starship é central para o objetivo de Musk de se tornar uma referência para a exploração e o turismo espacial e, eventualmente, levar pessoas até Marte, que nunca foi visitado pela humanidade. Mas a meta mais próxima é outra: participar da missão Artemis III, um projeto da agência aeroespacial dos EUA (Nasa) que pretende levar os primeiros humanos à Lua desde a missão Apollo 17, de 1972. O lançamento está previsto para ocorrer a partir de setembro de 2026. Agora, a Starship terá que enfrentar novos testes - inclusive tripulados - e passar por mais desenvolvimento para assegurar que essas missões ambiciosas sejam viáveis e seguras. Veja mais: Musk diz que SpaceX planeja lançar cerca de cinco naves sem tripulação para Marte em dois anos Quais os planos da SpaceX com a Starship? Viagens à Lua: além da missão Artemis III, em conjunto com a Nasa, a Spacex também pretende usar a nave para levar turistas em viagens para a Lua (não há previsão de quando esses voos acontecerão) e criar uma base na superfície lunar para o desenvolvimento da exploração espacial. Colonização de Marte: a exploração de Marte é o grande destaque de Musk ao citar os feitos e objetivos da SpaceX. O bilionário afirma querer tornar a vida "multiplanetária" e fala em estabelecer uma população de até 1 milhão de pessoas no planeta, que se tornaria, em sua visão, autossustentável. Viagens dentro da Terra: um dos planos para a Starship é transportar passageiros também entre lugares no próprio planeta. A empresa destaca que as viagens entre dois lugares do planeta durariam menos de uma hora e estariam menos sujeitas a problemas climáticos ou turbulência. Veja mais: Quem é o bilionário Jared Isaacman, 1º civil a caminhar no espaço: 'Daqui a Terra parece um mundo perfeito' A reutilização da nave Foguete da SpaceX pousa na base após impulsionar a nave Starship para seu segundo voo completo, neste domingo (13/10) SpaceX A Starship é basicamente dividida em dois segmentos: a cápsula para transporte de pessoas e carga - também chamada de Starship -, na parte superior, o foguete propulsor, conhecido como Super Heavy. A meta da empresa é que a nave se torne completamente reutilizável, reduzindo o intervalo entre voos espaciais e, assim, torná-los mais baratos. Em 13 de outubro, a Starship realizou o seu quinto teste e o evento foi considerado um sucesso justamente pela recuperação do Super Heavy, foguete propulsor, que foi "capturado" pela plataforma de lançamento em uma manobra inédita. ? Como retorno de foguete da SpaceX para base pode tornar voos espaciais mais baratos Já a cápsula superior da nave pousou no Oceano Índico e explodiu logo depois - o que, segundo SpaceX, era previsto. Nos testes anteriores, o foguete tinha explodido ou pousado fora da plataforma da empresa (confira mais abaixo). ???Próximos testes A SpaceX deve realizar em breve um 6° voo com a Starship, mas nem a empresa nem Elon Musk deram detalhes sobre como será esse novo lançamento. No entanto, o bilionário já indicou que o teste aconteceria meses depois do quinto lançamento, ou seja, em breve. De forma geral, as expectativas da SpaceX para os próximos testes são: repetir e aperfeiçoar a manobra do foguete propulsor da nave; pousar a cápsula da Starship na plataforma espacial da SpaceX, assim como aconteceu com o Super Heavy. Musk disse que espera realizar essa manobra no início de 2025; reabastecer a Starship na órbita da Terra, em pleno voo, procedimento que é essencial para sua participação na missão Artemis (veja abaixo). A Starship na missão Artemis Artemis é um projeto da Nasa com foco na exploração espacial da Lua, com o objetivo de estabelecer a presença humana a longo prazo na região. O projeto conta com quatro missões, sendo que a primeira já foi realizada. A Starship estará presente nas etapas III e IV, que envolvem o retorno do homem ao satélite pela primeira vez desde 1972. Para isso, a SpaceX está desenvolvendo a Starship HLS ( de ?human landing system?, ou ?sistema de pouso humano?), uma versão adaptada da nave para realizar pousos tripulados. Na Artemis III, prevista para ocorrer a partir de setembro de 2026, o grupo de astronautas irá com a nave da Nasa, a Orion, até a órbita lunar, onde a cápsula se conectará à Starship HLS. Dois astronautas, então, vão ingressar no veículo da SpaceX, que aterrissará na Lua. O objetivo é que o grupo permaneça na superfície da Lua por cerca de uma semana, visitando o inexplorado Polo Sul do satélite. Na Artemis IV, planejada para o ano seguinte, a Nasa pretende inaugurar a primeira estação espacial lunar da humanidade. O abastecimento bem-sucedido em pleno espaço, por exemplo, é fundamental para as duas etapas da Artemis. Ao mesmo tempo, a SpaceX terá que demonstrar, antes da missão com a Nasa, a capacidade de a Starship HLS pousar e decolar da superfície lunar em uma missão não tripulada. Esses testes ainda não estão programados. O desafio da viagem para Marte O retorno de uma missão tripulada à Lua com a Nasa é uma tarefa mais simples do que a realização do sonho de Musk, que planeja criar uma civilização em Marte e tornar corriqueiras as viagens interplanetárias. Segundo Annibal Hetem, professor de propulsão espacial do curso de engenharia aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), o voo para a Lua, apesar das complexidades envolvidas, se mostra cada vez mais viável. A viagem para Marte, por sua vez, deverá levar muito mais tempo para se realizar. "Ir para a Lua, ficar algumas horas ou, no máximo, um dia e voltar é bem mais factível porque a Lua está aqui 'do lado', apesar de uma distância enorme", diz ele. "Uma missão tripulada para Marte envolve outros problemas. São meses de viagem com os astronautas expostos à radiação do espaço. Não se pode fazer uma viagem que leve oito meses, que é o normal para ir a Marte", afirma. Para ficar mais perto do objetivo, a SpaceX está desenvolvendo duas novas versões da Starship, mais poderosas e que também são reutilizáveis. As versões 2 e 3 da Starship seriam mais potentes e com maior capacidade para carregar humanos e carga, qualidades essenciais para viabilizar os voos frequentes para a Lua e para Marte. Segundo Musk, essas características permitiriam, por exemplo, menos missões de reabastecimento da Starship na órbita terrestre. Não há data de lançamento para as novas versões, mas Musk divulgou alguns detalhes técnicos durante um discurso em abril. Segundo ele, a Starship 3, por exemplo, teria 150 metros de altura - cerca de 30 a mais do que a versão atual. Como é a nave Starship? Tem 120 metros de altura (somando nave Starship e propulsor Super Heavy) e 9 metros de diâmetro. Poderá transportar até 100 pessoas. É projetada para ser reutilizável, assim como outras naves da SpaceX. Tem capacidade para transportar até 250 toneladas, se puder ser descartada após uma missão, e 150 toneladas, quando precisar ser reutilizada. A nave é dividida em dois segmentos: a cápsula (que carrega cargas e pessoas) e o foguete propulsor (na parte inferior). Confira: Veja detalhes da Starship g1 Veja mais: O serviço de internet da Amazon que quer competir com empresa de Elon Musk Nasa lança nave para estudar lua de Júpiter que tem maiores chances de abrigar vida 'Humanidade precisa se expandir para além do planeta Terra', diz famoso físico britânico Confira os melhores momentos do 2º voo completo da Starship, nave mais poderosa do mundo SpaceX e Nasa lançam resgate para astronautas presos na Estação Espacial Internacional

19/10/2024

Nasa veste Prada: veja uniforme dos astronautas da missão Artemis III desenvolvido em parceria com grife italiana

Embora não tenham logotipo da grife italiana, a roupa tem detalhes vermelhos em referência a uma linha de óculos da marca chamada 'Linea Rossa'. Prada e Axiom Space apresentam o traje espacial (Axiom Extravehicular Mobility Unit) projetado e desenvolvido para a missão lunar Artemis III REUTERS/Claudia Greco "Houston, temos um novo traje espacial." Assim as redes sociais do programa Artemis, da Nasa, anunciaram o novo uniforme de seus astronautas. Desenvolvida em parceria com a grife italiana Prada, a expectativa é que a peça seja usada durante a missão Artemis III, quando é esperado que os astronautas voltem a pisar na Lua depois de 50 anos ? spoiler: vai demorar. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (16), no 75º Congresso Internacional de Astronáutica (IAC), em Milão, na Itália. As roupas são predominantemente brancas e apresentam um torso curto (tipo um cropped mesmo), que se sobrepõe ao restante da peça (não, a barriga não fica à mostra), e detalhes em cinza nos cotovelos e joelhos. Embora não tenham logotipo da Prada, a roupa tem detalhes vermelhos nos antebraços, na cintura e na mochila, que fica acoplada, em referência a uma linha de óculos da marca chamada "Linea Rossa". Em seu site, a Prada diz que o traje foi criado para "proteger os astronautas do ambiente hostil do espaço e permitir, pela primeira vez, a exploração humana do polo sul lunar". Já a Axiom Space, empresa privada de exploração espacial e que trabalha em parceria com a Nasa, disse que ela "utiliza recursos para suportar o ambiente empoeirado da superfície lunar" e que permite aos astronautas desempenhar atividades seguras dentro e fora do veículo espacial. Montagem de fotos mostra o novo uniforme da Nasa feito em parceria com a Prada e um óculos da grife da linha Linea Rossa REUTERS/Claudia Greco - Reprodução site da Prada Prada e Axiom Space apresentam o traje espacial (Axiom Extravehicular Mobility Unit) projetado e desenvolvido para a missão lunar Artemis III REUTERS/Claudia Greco Prada e Axiom Space apresentam o traje espacial (Axiom Extravehicular Mobility Unit) projetado e desenvolvido para a missão lunar Artemis III REUTERS/Claudia Greco Estreia Em janeiro deste ano, a Nasa anunciou que os quatro astronautas da missão Artemis II que voarão ao redor da Lua viajarão somente em setembro de 2025 para o nosso satélite natural, na melhor das hipóteses. Inicialmente, o cronograma previsto pela agência definia que esta tripulação, a primeira a viajar à Lua desde a última missão Apollo, em 1972, há mais de meio século, iria viajar ainda em 2024, o que não será mais será possível. Ainda segundo a Nasa, por causa dessas mudanças, a Artemis III também teve seu cronograma reajustado para setembro de 2026. Inicialmente prevista para 2025, essa missão vai ter a primeira tripulação a descer na Lua desde 1972.

19/10/2024

Como retorno de foguete da SpaceX para base pode tornar voos espaciais mais baratos

Pela primeira vez, a empresa do bilionário Elon Musk conseguiu fazer o propulsor Super Heavy voltar para a plataforma de lançamento. Manobra ajuda a reduzir custos de transporte e manutenção, explicam professores ouvidos pelo g1. Em teste da SpaceX, propulsor da Starship pousa com sucesso na torre de lançamento O voo da Starship, a nave mais poderosa do mundo, no último domingo (13), pode ter sido um passo para reduzir o intervalo entre voos espaciais e, assim, torná-los mais baratos. Em feito inédito, a SpaceX, do bilionário Elon Musk, conseguiu trazer de volta para a plataforma de lançamento o primeiro estágio da nave, o foguete Super Heavy ? o mais poderoso da história. Com 70 metros de altura, 9 metros de diâmetro, ele foi capturado ainda no ar, usando os braços mecânicos da estrutura conhecida como Mechazilla (assista no vídeo acima). Musk espera que, no futuro, a nave em si também possa ser totalmente recuperada (ela se separa do foguete depois de alguns minutos e segue seu curso sozinha para o espaço, até voltar à atmosfera terrestre). No domingo, a cápsula (sem tripulação) chegou a pousar no Golfo do México, mas explodiu logo depois. O objetivo final é que esse conjunto (foguete e nave) possa ser colocado para voar de novo quase imediatamente depois de completar uma viagem. Quais os planos da SpaceX depois do teste de sucesso com a maior nave do mundo "Essa é a bifurcação na estrada do destino que permitirá que a humanidade se torne uma civilização multiplanetária", disse Musk. "A reutilização total e imediata com propelente [combustível] de baixo custo significará um custo marginal por tonelada aproximadamente 100 vezes melhor que o do Falcon [outro foguete, menor, da SpaceX], que já é 10 vezes melhor que o do Shuttle [os ônibus espaciais, da Nasa]", afirmou. A redução de custos passa principalmente pelos fatores abaixo. ? Fabricação menos custosa: atingida ao simplificar componentes dos foguetes; ? Economia com transporte: quando o foguete pousa direto na base de lançamento, a empresa diminui gastos e tempo para trazer o veículo de volta em relação ao pouso no mar, por exemplo. "Tem um custo de ir lá buscar. Se o foguete volta sozinho, sai muito mais barato", explica Annibal Hetem, professor de propulsão espacial do curso de engenharia aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC); ?? Economia com manutenção: ao usar a plataforma de lançamento para "abraçar" o foguete no pouso, é possível reduzir impactos na base do foguete e, assim, diminuir a manutenção. "Com redução de custos e danos ao veículo, é possível reutilizá-lo mais vezes", diz Antonio Dourado, coordenador do curso de engenharia aeroespacial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entenda a manobra de retorno do foguete Super Heavy Arte/g1 Como o foguete volta para a base? Na missão de domingo, o Super Heavy se desacoplou da Starship minutos após a decolagem, depois de alcançar cerca de 70 km de altitude. A cápsula continuou voando pelo espaço até pousar no Oceano Índico, cerca de uma hora após o lançamento. Starship, da SpaceX, é lançada pelo foguete Super Heavy neste domingo (13) Kaylee Greenlee Beal/Reuters Após se separar da nave, o foguete começou o movimento que o levaria de volta para o solo. Como o lançamento tem a forma de um arco, o Super Heavy subiu mais 26 km, praticamente na horizontal, até começar sua descida, onde atingiu quase 4.400 km/h. Ao se aproximar da Mechazilla (o sistema que vai agarrá-lo na base de lançamento), com velocidade de cerca de 200 km/h, o foguete ligou os seus motores principais e laterais, para ter mais controle da descida. O pouso terminou 7 minutos depois do lançamento, com os braços mecânicos da plataforma "abraçando" o veículo. Foguete da SpaceX pousa na base após impulsionar a nave Starship para seu segundo voo completo, neste domingo (13/10) SpaceX "Não tem marcha ré em foguete, isso que a SpaceX fez foi equilibrar o peso. O que faz descer é o peso, a gravidade, de uma forma controlada", diz Hetem. "A dificuldade principal desse tipo de coisa é saber previamente a dinâmica do veículo. O que foi feito foi simulado milhares de vezes, tudo é pré-calculado", completa Dourado. A manobra inédita, que teve sucesso logo em seu primeiro teste, foi celebrada até pela concorrência. A Blue Origin, de Jeff Bezos, parabenizou a SpaceX. O que já tinha sido feito antes? A SpaceX já consegue há alguns anos pousar o foguete Falcon em plataformas terrestres e marítimas. Mas o veículo é menor e tem uma estrutura na base que facilita o pouso e torna o pouso mais fácil do que o do gigantesco Super Heavy. Foguete Falcon Heavy da SpaceX Steve Nesius/File Photo/Reuters "A questão sempre é o que vai gastar menos combustível para voltar. Da forma do último lançamento [da Starship], apesar de a distância ser um pouco maior, ele conseguiria reabastecer na plataforma para começar outra missão". Antes da SpaceX, outros projetos tentaram pousar foguetes verticalmente e reutilizá-los em mais de um voo. Um deles é o veículo não tripulado Delta Clipper (ou DC-X), fabricado a partir de 1991 pela empresa americana McDonnell Douglas e que, depois, foi transferido para a Nasa. O modelo foi um conceito capaz de pousar verticalmente, mas não teve uma operação contínua, como quer a SpaceX. Delta Clipper (DC-X) foi um conceito de foguete capaz de pousar verticalmente Nasa/Wikimedia Commons Google lança Android 15 para o público geral; veja as principais novidades Outra tentativa de baratear missões espaciais foi com os ônibus espaciais. Mas os professores ouvidos pelo g1 apontam que os objetivos foram apenas parcialmente atingidos. "Os ônibus espaciais colocaram um monte de satélites em órbita. O que aconteceu foi que a economia não foi tão grande quanto se esperava. Quando a nave voltava, ela praticamente era desmontada por inteiro, o que acabou agregando um custo extra e não chegando àquilo que se esperava", explica Hetem, da UFABC. "O custo de recondicionar o veículo para que ele fizesse uma nova missão ainda era altíssimo. E ainda houve questões de segurança em que os ônibus explodiram", lembra Dourado, da UFSC, em referência aos acidentes fatais da nave Challenger, em 1986, e da Columbia, em 2003. Vale relembrar que, até agora, a Starship só fez voos não tripulados: os testes com astronautas ainda não começaram. Reportagem sobre a explosão do ônibus espacial Challenger logo após a decolagem, Jornal Nacional, 28/01/1986. Qual a contribuição da SpaceX? No início do programa espacial, os projetos eram mais baseados em desempenho, e não em custos, diz Dourado. Segundo ele, a mudança de foco com a exploração comercial do espaço permitiu produzir foguetes mais eficientes. O grande mérito da SpaceX até aqui foi ter reduzido o custo de fabricação dos foguetes. Dessa forma, a empresa gasta menos para fabricar mais veículos e consegue realizar mais testes, para avançar mais rapidamente em suas pesquisas. "Se comparar um motor antigo com um Raptor [da SpaceX], a diferença é absurda em termos de menos componentes. Quantos menos componentes, menor a chance de dar defeitos", afirmou. A companhia de Musk foi contratada pela Nasa para levar, com a Starship, astronautas em um voo para a Lua em 2026. Esse tipo de missão exigirá uma operação ainda mais complexa, que envolve o reabastecimento da cápsula na órbita terrestre. LEIA TAMBÉM: Por que os jovens estão perdendo o tesão em usar aplicativos de relacionamento Bloquear ou silenciar contato no WhatsApp? Entenda a diferença e saiba como usar Hackers invadem aspiradores-robô, fazem ofensas racistas e observam vítimas pelas câmeras, diz site Lançamento da nave Starship, da SpaceX, impulsionada pelo foguete Super Heavy, neste domingo (13/10) Kaylee Greenlee Beal/Reuters Polaris Dawn: turistas fazem primeira caminhada espacial de missão privada Confira os melhores momentos do 2º voo completo da Starship, nave mais poderosa do mundo

18/10/2024

X usa 'design malicioso' para treinar IA com dados de usuários, diz Idec

'Há uma pré-seleção da opção de que os consumidores aceitariam o uso de seus dados para fins de tratamento de IA', disse o instituto, que destacou que esse consentimento 'não deveria ser pressuposto e, sim, explícito'. Página inicial do X, antigo Twitter AP Photo/Rick Rycroft O Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec) se disse surpreendido pela decisão da rede social X de treinar a sua inteligência artificial (IA), sem dar opção ao usuário que não quer ter seus dados e mensagens usados para esse fim. A prática explicitada na atualização dos termos e condições da rede social não oferece a alternativa de recusa ao consumidor que acessa o X pelo celular. O botão "opt-out" ("excluir", em português) aparece apenas na versão para desktop, notou o Idec. Essa atualização dos termos de uso do X entra em vigor em 15 de novembro. Meta também usa dados para treinar IA de Instagram e Facebook; veja como proibir "Concretamente, vemos um design malicioso: há uma pré-seleção da opção de que os consumidores aceitariam o uso de seus dados para fins de tratamento de IA. Esse consentimento não deveria ser pressuposto e, sim, explícito ? além de ter de ser livre e informado", afirma o órgão de defesa do consumidor, em nota. O Idec acrescenta que é preocupante a maneira como as plataformas querem avançar essas tecnologias à custa de direitos e de dados pessoais dos usuários. Isso porque, segundo o órgão, a medida segue a mesma cartilha escrita pela Meta. Em julho, a dona do Instagram e do Facebook teve o tratamento de dados pessoais para treinamento de IA suspenso de forma cautelar pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). No mês seguinte, apresentou um plano de conformidade à ANPD e pôde retomar a função, mas com restrições. A empresa se comprometeu a não realizar tratamento de dados de crianças e adolescentes e implementar medidas de transparência, além de simplificar a opção de recusa do uso de dados pessoais. Procurada pelo Valor, a ANPD diz estar preparando seu posicionamento. LEIA TAMBÉM: Google Flights ganha aba para exibir voos ainda mais baratos; veja como funciona Como evitar que suas fotos do Instagram sejam usadas para treinar inteligência artificial O que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem, som de cinema e recursos interativos Entenda o que significam as tecnologias das TVs DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem e recursos interativos Android 15 tem ?Modo ladrão?, ?Espaço privado? e comunicação por satélite

18/10/2024

Como o WhatsApp ganha dinheiro se não cobra pelo uso nem divulga publicidade?

Todos usamos aplicativos gratuitos de mensagem como o WhatsApp. Mas como eles fazem dinheiro? Os principais aplicativos de mensagem são todos gratuitos. Então como ganham dinheiro? Getty Images via BBC Só nas últimas 24 horas eu escrevi mais de 100 mensagens no WhatsApp. Nada muito emocionante. Fiz planos com minha família, discuti projetos com colegas de trabalho e compartilhei notícias e fofocas com alguns amigos. E até mesmo minhas mensagens mais sem graça foram criptografadas por padrão e fizeram uso dos poderosos servidores do WhatsApp, instalados em vários data centers ao redor do mundo. LEIA TAMBÉM Como evitar que suas fotos do Instagram sejam usadas para treinar inteligência artificial Tradução de ligações no WhatsApp chega a mais celulares Samsung; veja lista de modelos compatíveis Não é uma operação barata, e ainda assim nem eu nem qualquer uma das pessoas com quem eu conversava ontem desembolsou qualquer centavo para usar o aplicativo. A plataforma tem quase três bilhões de usuários em todo o mundo. Então, como o WhatsApp - ou zapzap, apelido que ganhou no Brasil - ganha dinheiro? Com certeza ajuda o fato de o WhatsApp ter uma grande empresa - mãe por trás - a Meta, que também é proprietária do Facebook e do Instagram. Contas individuais e pessoais do WhatsApp como a minha são gratuitas porque o WhatsApp ganha dinheiro com clientes corporativos que querem se comunicar com usuários como eu. Desde o ano passado, empresas podem criar canais de WhatsApp gratuitamente, por onde podem enviar mensagens para todos que optarem por recebê-las. Elas pagam é pelo acesso a interações com clientes individuais através do aplicativo, tanto conversacional quanto transacional. Na cidade de Bangalore, na Índia, por exemplo, já é possível comprar uma passagem de ônibus e escolher seu assento, tudo via WhatsApp. ?Nossa visão, se tudo der certo, é de que uma empresa e um cliente devem ser capazes de fazer negócio por mensagem?, diz Nikila Srinivasan, vice-presidente de business messaging da Meta. ?Isso significa que, se você quiser reservar um ingresso, se quiser dar início a uma uma devolução, se quiser fazer um pagamento, poderá fazer isso sem nunca ter que deixar o bate-papo. E logo depois voltar para todas as outras conversas da sua vida.? As empresas agora também podem optar por pagar por um link que inicia um novo bate-papo do WhatsApp a partir de um anúncio no Facebook ou Instagram com uma conta individual. Nikila me disse que isso por si só já rende hoje ?vários bilhões de dólares? para a gigante da tecnologia. Nikila Srinivasan, da Meta, diz que o objetivo é que negócios se comuniquem cada vez mais com seus clientes via WhatsApp Meta via BBC Outros aplicativos de mensagem seguiram por caminhos diferentes. Signal, uma plataforma reconhecida por seus protocolos de segurança para a troca de mensagens, que se tornaram padrão da indústria, é uma organização sem fins lucrativos. Diz que nunca pegou dinheiro de investidores (ao contrário do Telegram, que depende deles). Em vez disso, funciona com doações - entre elas uma injeção de US$ 50 milhões, de 2018, de Brian Acton, um dos cofundadores do WhatsApp. ?Nosso objetivo é chegar o mais próximo possível de sermos totalmente financiados por pequenos doadores, contando com um grande número de contribuições modestas de pessoas que se preocupam com o Signal?, escreveu a presidente da empresa, Meredith Whittaker, em um post no blog no ano passado. Discord, um aplicativo de mensagens amplamente usado por jovens gamers, tem um modelo freemium - é gratuito para entrar, mas recursos adicionais, como acesso a jogos, têm um preço. Também oferece uma assinatura paga chamada Nitro, com benefícios que incluem streaming de vídeo de alta qualidade e emojis personalizados, por um custo mensal de US$ 9,99. A Snap, a empresa por trás do Snapchat, combina vários desses modelos. Exibe anúncios, tem 11 milhões de assinantes pagantes (dados de agosto de 2024) e também vende os óculos de realidade aumentada Snapchat Spectacles. E, além disso, de acordo com o site Forbes, entre 2016-2023, a empresa ganhou quase US$ 300 milhões apenas com juros. Mas a principal fonte de receita da Snap é a publicidade, que rende mais de US$ 4 bilhões por ano. Outros aplicativos de mensagem encontraram formas diferentes de sustentar, que podem incluir doações, serviços pagos e assinaturas Getty Images via BBC A empresa Element, com sede no Reino Unido, cobra de governos e grandes organizações pelo uso de seu sistema de mensagens seguras. Os clientes usam sua tecnologia, mas a executam sozinhos, em seus próprios servidores. A empresa de 10 anos possui uma ?receita de milhões, na casa dos dois dígitos? e está ?perto de obter lucro?, diz o cofundador Matthew Hodgson. Ele acredita que o modelo de negócios mais popular para aplicativos de mensagem continua sendo o eterno favorito digital, a publicidade. ?Basicamente [muitas plataformas de mensagem] vendem anúncios monitorando o que as pessoas fazem, com quem elas falam e, em seguida, direcionando a elas os melhores anúncios?, diz ele. A ideia é que, mesmo que haja criptografia e anonimato, os aplicativos não precisam ver o real conteúdo das mensagens que estão sendo trocadas para entender muito sobre seus usuários, e esses dados podem ser usados para vender anúncios. ?É aquela velha história - se você, o usuário, não está pagando, então grandes chances de você ser o produto?, acrescenta Hodgson.

18/10/2024

Google Flights ganha aba para exibir voos ainda mais baratos; veja como funciona

Recurso exibe opções mais acessíveis após a pesquisa de origem, destino e data da viagem. A novidade já aparece para alguns usuários, e estará disponível para todos nas próximas semanas. Avião da Gol se prepara para pousar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Reuters/Sergio Moraes O Google anunciou que a sua ferramenta de busca de passagens aéreas, o Google Flights (Voos), está ganhando uma nova aba para exibir opções de voos ainda mais baratos. A atualização estará disponível para todos "nas próximas semanas", confirmou a empresa. No entanto, o g1 verificou que o recurso já está disponível para alguns usuários, tanto no celular quanto no navegador. Hoje, ao pesquisar opções de voos no Google Flights, o serviço exibe as melhores opções no topo da página, considerando preço e conveniência. Com a atualização, além da opção "Melhores", será possível selecionar a aba "Mais baratos" ("Cheapest", em inglês) para visualizar as opções mais econômicas (veja a imagem abaixo). Aba de voos mais baratos do Google Flights. Reprodução/Google Para acessar essa nova aba, é necessário inserir o destino, a origem do voo e a data da viagem. A opção "Mais baratos" aparecerá após clicar em "Pesquisar". "Para aqueles momentos em que o custo é mais importante do que a conveniência, a nova guia oferece uma maneira fácil de ver os preços mais baixos disponíveis e, em seguida, decidir por si mesmo quais compensações você deseja fazer", disse a empresa. LEIA TAMBÉM: Google lança Android 15 para o público geral; veja as principais novidades O que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem, som de cinema e recursos interativos Praga proíbe turismo em bares e tenta atrair visitantes mais 'cultos' Como tirar visto americano de turismo Melhores parques de diversão do mundo, segundo turistas Como cancelar a passagem aérea sem pagar multa?

18/10/2024

Como evitar que suas fotos do Instagram sejam usadas para treinar inteligência artificial

Imagens, legendas, publicações e comentários públicos em perfis do Instagram e do Facebook são usados para aprimorar assistente de IA integrado a plataformas da Meta, com aval do governo brasileiro. Meta AI, assistente com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook Divulgação/Meta A Meta, dona de Instagram, WhatsApp e Facebook, treina a sua inteligência artificial a partir de dados públicos de usuários, como fotos, legendas, publicações e comentários. Eles são usados para aprimorar recursos como o Meta AI, assistente integrado às plataformas da empresa. É possível impedir o uso dos dados a qualquer momento. Para isso, é preciso acessar o formulário disponível neste link. Insira o e-mail da sua conta e, se desejar, explique como o processamento de dados pessoais para treinar inteligência artificial afeta você. Em seguida, confirme em "Enviar". Além da conta principal, o pedido vale para seus outros perfis de Instagram e Facebook que possam estar integrados ao e-mail pela Central de Contas. Para saber quais perfis estão vinculados, clique neste link. Com a solicitação, a Meta deixa de usar suas informações públicas do Facebook e do Instagram que estejam em seus perfis para treinar modelos de inteligência artificial generativa da empresa. Mas lembre-se: mesmo com sua oposição ou se você não usar redes sociais da Meta, a empresa ainda usa informações sobre você se elas apareceram em fotos ou publicações de outra pessoa. A empresa também usa outras informações públicas na internet e diz que não treina sua inteligência artificial com usa conteúdo de mensagens privadas. IA da Meta A política da Meta que prevê o uso de dados de usuários para treinar sua IA está em vigor desde 9 de outubro. A empresa tinha anunciado a mudança em junho, mas precisou adiá-la. Na época, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ordenou que a regra fosse suspensa e determinou que a Meta apresentasse um plano para se adequar às regras brasileiras. A empresa fez as mudanças e, em agosto, foi liberada para aplicar os novos termos. A Meta afirma que coleta informações públicas de seus usuários para criar e melhorar seus modelos de inteligência artificial generativa, capazes de gerar fotos e textos a partir de comandos. "Os modelos são uma forma de inteligência artificial treinada em bilhões de informações de diferentes tipos de dados, como texto, imagens e áudio", diz a empresa. Segundo a Meta, essas informações são analisadas para aprender sobre as ligações entre elas e, assim, permitir que o modelo seja capaz de criar conteúdo a partir de instruções dos usuários. LEIA TAMBÉM: Google lança Android 15 para o público geral; veja as principais novidades Bomba sexual: os danos colaterais do sucesso explosivo do OnlyFans Por que os jovens estão perdendo o tesão em usar aplicativos de relacionamento Brasil manda 4x mais áudios no WhatsApp do que outros países, diz Zuckerberg

18/10/2024

Galaxy Ring: como funciona o anel inteligente da Samsung

Acessório mistura moda e tecnologia para acompanhar qualidade do sono e alguns exercícios, como caminhada, corrida e natação. Saiba o que dá para fazer com o item high-tech. Galaxy Ring: no dedo indicador ficou apertado, mesmo no tamanho maior disponível Henrique Martin/g1 O Galaxy Ring é o primeiro anel inteligente da Samsung. Ele chegou ao Brasil, em pré-venda, em setembro, e as vendas começam oficialmente nesta sexta (18). O acessório custa R$ 3.499. O anel foi anunciado pela fabricante em julho, junto com a nova geração de celulares dobráveis da marca. Ele não tem concorrentes no Brasil ? as demais marcas desse tipo de anel inteligente estão restritas ao exterior. Como funciona O Galaxy Ring deve ser utilizado o tempo todo no dedo indicador, de preferência. Mas ele não faz nada perceptível por quem está usando: não vibra e nem interage com o usuário. Ele usa sensores para medir temperatura do corpo, batimentos cardíacos e avaliar a qualidade do sono. Também serve acompanhar alguns exercícios físicos sem precisar estar com um celular ou smartwatch. Galaxy Ring tem sensores na parte interna para medir batimentos cardíacos e temperatura da pele. Eles emitem uma luz suave Henrique Martin/g1 Para ver esses dados é preciso sincronizar o anel com um aplicativo próprio, no celular. O produto não interage com smartphones com sistema Android que não sejam da Samsung e nem com iPhone, da Apple. E, segundo a fabricante, a experiência melhora se o anel for usado junto com os relógios inteligentes da mesma marca. Isso deixaria algumas medições mais precisas, por exemplo. Mas não é obrigatório. Como escolher o tamanho? Como todo anel, para poder usar o Galaxy Ring é preciso saber qual é o tamanho correto para o acessório servir com conforto no dedo indicador. Segundo a Samsung, o tamanho do Galaxy Ring é ?diferente do tamanho dos anéis comuns?. A fabricante vende por R$ 100 um kit medidor, que chega em casa com nove tamanhos, que vão do 5 ao 13. Caso o consumidor compre esse kit, ele terá um desconto no valor total do anel posteriormente. A marca também indica em seu site um modo gratuito de medir o dedo usando um barbante e régua. A Samsung oferece como opções de cores o preto, o prata e o dourado. O acabamento externo é feito em titânio. Anéis Galaxy Ring nas cores prata, preto e dourado Divulgação/Samsung O que o Ring promete fazer? Ao usar o Galaxy Ring pela primeira vez, é preciso sincronizar o anel com um celular da marca, pelo app Galaxy Wear. Por esse aplicativo é possível checar o status da bateria, as informações básicas dos recursos do produto (contagem de passos, qualidade do sono e frequência cardíaca) e demais configurações, incluindo o uso de gestos para tirar fotos e silenciar alarmes. Samsung lança anel que monitora sono e atividades físicas Ele monitora sinais básicos o tempo todo, incluindo durante o sono. Também mede a temperatura do corpo e consegue acompanhar o ciclo menstrual, segundo a marca. Os recursos de saúde também são atualizados no app Galaxy Health. Telas do Galaxy Health com detecção automática de exercícios pelo Galaxy Ring Reprodução Se o dono do Ring sai de casa e faz uma caminhada, o anel registra automaticamente os passos. Ele também acompanha dados de corrida e de natação. As principais métricas avaliadas pelo do Galaxy Ring incluem: uma ?pontuação de energia? que soma atividade física, frequência cardíaca e qualidade do sono; a medição de frequência cardíaca, para indicar tendências de batimentos altos ou baixos; a qualidade do sono, mas é preciso usá-lo por pelo menos 7 noites para estimar se a pessoa está dormindo bem ou não. Segundo a Samsung, a medição do sono ?é baseada em diversos fatores, como duração, profundidade e continuidade do sono, abrangendo os diversos ciclos do sono, desde o sono leve até o sono profundo e a fase REM?. Dependendo do ?estilo de sono? de cada pessoa, a Samsung associa o perfil a um animal, que pode ser um leão, um ouriço ou até um pinguim. Medição de sono no app Galaxy Wear após usar o Galaxy Ring Reprodução Quanto tempo dura a bateria? A Samsung diz que dura entre 6 e 7 dias, dependendo do tamanho do anel ? os modelos maiores devem durar mais. Galaxy Ring: os sensores ficam ativos a noite toda e quem está dormindo pode se assustar Henrique Martin/g1 A recarga é feita em um estojo de acrílico transparente com bateria interna, que parece uma caixinha de joia. Galaxy Ring no estojo carregador Henrique Martin/g1 Basta encaixar o anel no centro do estojo e uma luz LED acende, indicando que a recarga está em andamento. Veja também: iPhone 16 é lançado com novo botão para controlar a câmera; veja preços no Brasil DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem e recursos interativos

17/10/2024

Google lança Android 15 para o público geral; veja as principais novidades

Nova geração traz recursos focados em segurança e privacidade, como o 'Modo ladrão' e o cofre digital 'Espaço privado'. A atualização, que chega primeiro aos aparelhos Pixel, do Google. Ela chegará a outros smartphones em breve. Android 15 tem ?Modo ladrão?, ?Espaço privado? e comunicação por satélite O Google disponibilizou oficialmente o Android 15. A nova geração do sistema operacional traz novidades em segurança e privacidade, como um "modo ladrão", melhorias para smartphones de telas maiores e dobráveis, entre outras. O sucessor do Android 14 estreia nos aparelhos Pixel, do próprio Google, que não são vendidos no Brasil. Posteriormente, outros celulares receberão o update, mas depende do cronograma de cada fabricante. Para saber quando e se receberá a atualização, o recomendado é consultar a própria fabricante do seu celular. Marcas populares como Samsung, Xiaomi e Motorola costumam liberar pouco tempo depois da disponibilidade global do Google. Confira abaixo as principais novidades do Android 15: ? Proteção contra roubo: o Android 15 tem uma nova camada de segurança contra roubo e revenda de dispositivos. O sistema agora exige autenticação extra para "ações sensíveis", como remover o chip ou desativar o "Encontrar Meu Dispositivo", além de detectar tentativas repetidas de login, dificultando a reinicialização e aumentando a proteção contra ladrões. ????? Modo ladrão: também conhecido como "Bloqueio de Detecção de Roubo", ele usa inteligência artificial para identificar tentativas de furto e, agora, está disponível globalmente para aparelhos com Android 15. O sistema bloqueia o celular automaticamente se detectar movimentação suspeita. Além disso, o Android 15 traz o Bloqueio Remoto, que permite travar o dispositivo à distância, disponível para quem usa Android 10 ou superior. ? Ainda na categoria de segurança e proteção, a empresa anunciou o "Espaço Privado". Trata-se de um cofre digital no celular que permite organizar e ocultar apps considerados sensíveis, como de redes sociais, bancos ou de namoro. O acesso a esse espaço exige autenticação extra, como senha numérica ou biometria, e os aplicativos ficam invisíveis na lista de apps, assim como notificações e configurações. Android 15 é lançado para o público geral Divulgação/Google ?O Android 15 traz novidades para quem usa dispositivos grandes, especialmente celulares dobráveis e tablets. Agora é possível fixar a barra de tarefas na tela e acessar rapidamente os aplicativos favoritos, como Google Fotos e Gmail. ? Ainda falando de telas maiores, outra novidade é o pareamento de aplicativos, que possibilita abrir dois apps ao mesmo tempo e arrastar arquivos, como fotos, entre eles, além de salvar essa combinação como um único ícone para agilizar a multitarefa. ? O Google afirma que o novo software traz melhorias importantes para a câmera. Por exemplo, o recurso Low Light Boost aprimora a qualidade das fotos em ambientes com pouca luz, enquanto apps de terceiros ganham mais controle sobre o flash e outras configurações do celular. ? Assim como nos iPhones mais recentes, o Android 15 permite o envio de mensagens via satélite, garantindo comunicação mesmo sem sinal de celular ou Wi-Fi. LEIA TAMBÉM: O que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem, som de cinema e recursos interativos Tradução de ligações no WhatsApp chega a mais celulares Samsung Hackers invadem aspiradores-robô, fazem ofensas racistas e observam vítimas pelas câmeras Google libera modo de voz em português no robô Gemini iPhone 16 é lançado com novo botão para controlar a câmera; veja preços no Brasil Samsung lança anel que monitora sono e atividades físicas

17/10/2024

Sites falsos e enredo de cinema: investigação mostra detalhes de como Israel enganou o Hezbollah com um pager 'gordinho'

Inteligência articulou história para que produto ganhasse confiança no mercado, incluindo comentários de usuários na internet. Operação aproximou o Oriente Médio de uma guerra regional. Foto de 18 de setembro de 2024 mostra restos de pagers que explodiram em Beirute, no Líbano AFP As baterias dos pagers armados que chegaram ao Líbano no início do ano faziam parte de um plano israelense para enfraquecer o Hezbollah. Elas apresentavam características enganadoras, mas também um ponto fraco. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Os agentes que construíram os pagers projetaram uma bateria que escondia uma pequena, mas potente carga de explosivo plástico e um detonador inovador que era invisível ao raio-X. As informações são de uma fonte libanesa e estão em imagens analisadas pela Reuters. Para compensar a falta de uma história convincente sobre o novo produto com aparência "gordinha", a inteligência de Israel criou lojas, páginas e postagens falsas na internet capaz de enganar qualquer verificação feita pelo Hezbollah, segundo uma análise de arquivos realizada pela Reuters. A discreta criação da bomba disfarçada de pager e a cobertura cuidadosamente elaborada para a bateria, ambas descritas aqui pela primeira vez, revelam detalhes de uma operação que durou anos. O resultado foram golpes sem precedentes contra o grupo extremista apoiado e na aproximação do Oriente Médio de uma guerra regional. Israel conseguiu enganar Hezbollah para implantar pagers Juan Silva/g1 Uma folha fina e quadrada com seis gramas de explosivo plástico pentaeritritol tetranitrato (PETN) foi espremida entre duas células retangulares de bateria, segundo a fonte libanesa e fotos. O espaço restante entre as células da bateria não podia ser visto nas fotos, mas estava ocupado por uma tira de material altamente inflamável que atuava como detonador, disse a fonte. Esse "sanduíche" de três camadas foi inserido em um bolso de plástico preto e encapsulado em uma carcaça de metal com aproximadamente o tamanho de uma caixa de fósforos, mostraram as fotos. A montagem era incomum porque não dependia de um detonador miniaturizado padrão, normalmente um cilindro metálico, segundo a fonte e dois especialistas em bombas. Todos os três falaram sob condição de anonimato. Sem componentes metálicos, o material usado para desencadear a detonação tinha uma vantagem: como os explosivos plásticos, não era detectado por raio-X. Ao receber os pagers em fevereiro, o Hezbollah procurou a presença de explosivos, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto, colocando-os em scanners de segurança de aeroportos para ver se disparavam alarmes. Nada suspeito foi relatado. Os dispositivos provavelmente foram configurados para gerar uma faísca dentro do compartimento de baterias, o suficiente para ativar o detonador e desencadear a explosão, disseram os dois especialistas em bombas, aos quais a Reuters mostrou o design da bomba-pager. Como os explosivos e o invólucro ocupavam cerca de um terço do volume, o conjunto de baterias carregava uma fração da potência condizente com seu peso de 35 gramas, segundo dois especialistas em baterias. "Há uma quantidade significativa de massa não contabilizada", disse Paul Christensen, especialista em baterias de lítio da Universidade de Newcastle, no Reino Unido. Infográfico mostra bateria usada em pagers do Hezbollah Juan Silva/g1 Em algum momento, o Hezbollah percebeu que a bateria estava se esgotando mais rápido do que o esperado, disse a fonte libanesa. No entanto, o problema não pareceu levantar grandes preocupações de segurança ? o grupo ainda estava entregando os pagers a seus membros horas antes do ataque. Em 17 de setembro, milhares de pagers explodiram simultaneamente nos subúrbios ao sul de Beirute e em outras fortalezas do Hezbollah. Na maioria dos casos, os dispositivos emitiram um sinal sonoro, indicando uma mensagem recebida. Centenas de integrantes do Hezbollah ficam feridos no Líbano com explosão de pagers Entre as vítimas levadas ao hospital, muitas tinham lesões oculares, dedos amputados ou grandes buracos no abdômen, indicando a proximidade com os dispositivos no momento da detonação. No total, as detonações dos pagers e de walkie-talkies mataram 39 pessoas e deixaram mais de 3.400 feridos. Duas fontes ocidentais de segurança disseram que a agência de inteligência israelense Mossad liderou os ataques com pagers e walkie-talkies. A Reuters não conseguiu descobrir onde os dispositivos foram fabricados. O escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que tem autoridade sobre o Mossad, não respondeu a um pedido de comentário. O Ministério da Informação do Líbano e um porta-voz do Hezbollah se recusaram a responder a pedidos de comentário feitos pela reportagem. Israel não negou nem confirmou relação com as explosões. No dia seguinte aos ataques, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, elogiou os resultados "muito impressionantes" do Mossad. Os comentários foram interpretados como um reconhecimento tácito da participação da agência. Autoridades dos EUA disseram que não foram informadas sobre a operação com antecedência. LEIA TAMBÉM Israel dispara contra torre de observação de pacificadores da ONU no Líbano, diz missão Envio de armas nucleares dos EUA ao Japão levaria ao colapso da estabilidade regional na Ásia, adverte Rússia A 'máfia' que opera furtando champanhe pelo Reino Unido A falha Pagers usados pelo Hezbollah explodiram, em 17 de setembro de 2024 Reuters Externamente, a fonte de energia do pager parecia um conjunto de baterias de íon-lítio comum, usado em milhares de produtos eletrônicos de consumo. Ainda assim, a bateria, rotulada LI-BT783, tinha um problema: assim como o pager, ela não existia no mercado. Então os agentes israelenses criaram uma história do zero. O Hezbollah possui rigorosos procedimentos para verificar aquisições do grupo, segundo um ex-oficial de inteligência israelense que não estava envolvido na operação dos pagers. "Você quer ter certeza que, se eles procurarem, encontrarão algo", disse o ex-espião, pedindo para não ser identificado. "Não encontrar nada não é bom." Criar histórias de fundo, ou "lendas", para agentes disfarçados tem sido uma habilidade central das agências de espionagem. O que tornou o enredo do pager incomum é que essas habilidades parecem ter sido aplicadas a produtos eletrônicos de consumo comuns. Vídeo mostra explosão de aparelho eletrônico em assistência técnica no Líbano Para os pagers, os agentes enganaram o Hezbollah vendendo o modelo customizado, AR-924, sob uma marca taiwanesa renomada existente, a Gold Apollo. O presidente da Gold Apollo, Hsu Ching-kuang, disse a repórteres um dia após o ataque que foi abordado cerca de três anos antes para discutir um acordo de licenciamento. Ele teria conversado com uma funcionária chamada Teresa Wu e o gerente dela, "chamado Tom?. Hsu disse que tinha poucas informações sobre o superior de Wu, mas lhes concedeu o direito de projetar seus próprios produtos e comercializá-los sob a marca Gold Apollo. A Reuters não conseguiu confirmar a identidade do gerente, nem se a pessoa ou Wu trabalharam conscientemente com a inteligência israelense. O presidente disse que não se impressionou com o AR-924 quando o viu, mas ainda assim adicionou fotos e uma descrição do produto ao site de sua empresa. Isso ajudou dar ao pager visibilidade e credibilidade. Não havia como comprar diretamente o modelo no site da empresa. Hsu disse que não sabia nada sobre as capacidades letais dos pagers ou sobre a operação mais ampla para atacar o Hezbollah. Ele descreveu a empresa dele como uma vítima da trama. A Gold Apollo se recusou a fornecer mais comentários. Chamadas e mensagens enviadas pela Reuters a Wu não foram respondidas. Ela não fez nenhuma declaração à imprensa desde os ataques. 'Eu conheço este produto' Em setembro de 2023, páginas da internet e imagens apresentando o AR-924 e sua bateria foram adicionadas ao site apollosystemshk.com. O portal afirmava ter licença para distribuir produtos da Gold Apollo, além do pager e da fonte de energia do produto, de acordo com uma análise da Reuters de registros de internet e metadados. O site fornecia um endereço em Hong Kong para uma empresa chamada Apollo Systems HK. Nenhuma empresa com esse nome existe no endereço ou nos registros corporativos da região. No entanto, o site foi listado por Wu, a empresária taiwanesa, em sua página no Facebook. A informação também consta em registros públicos de incorporação, quando ela cadastrou uma empresa chamada Apollo Systems em Taipei, no início deste ano. Uma seção do site apollosystemshk.com dedicada à LI-BT783 enfatizava o desempenho excepcional da bateria. Diferente das baterias descartáveis que alimentavam pagers de gerações anteriores, ela oferecia 85 dias de autonomia e podia ser recarregada via cabo USB, de acordo com o site e um vídeo promocional de 90 segundos no YouTube. No final de 2023, duas lojas de baterias foram lançadas online com a LI-BT783 listada em seus catálogos, segundo descobriu a Reuters. E em dois fóruns online dedicados a baterias, os participantes discutiam a fonte de energia, apesar de sua indisponibilidade comercial. "Eu conheço este produto", escreveu um usuário com o apelido Mikevog em abril de 2023. "Ele tem uma excelente ficha técnica e um ótimo desempenho." A Reuters não conseguiu estabelecer a identidade de Mikevog. O site, as lojas online e as discussões em fóruns apresentam as características de um esforço de engano, disseram à Reuters um ex-oficial de inteligência israelense e dois agentes de segurança ocidentais. Os sites foram removidos da web desde que as bombas disfarçadas de pager causaram estragos no Líbano, mas cópias arquivadas e em cache ainda estão disponíveis para visualização. Lamentando o dia em que compraram os pagers, os líderes do Hezbollah disseram que iniciaram investigações internas para entender como a falha de segurança pôde acontecer. Eles também buscam identificar possíveis informantes. O grupo havia adotado os pagers no início do ano após perceber que as comunicações por celular estavam comprometidas pela interceptação israelense. As investigações do Hezbollah ajudaram a descobrir como agentes israelenses usaram uma tática agressiva de vendas para garantir que o gerente de aquisições do Hezbollah escolhesse o AR-924, disse uma das pessoas familiarizadas com o assunto. O vendedor que transmitiu a oferta fez uma proposta muito barata para os pagers, "e continuou baixando o preço até que ele fosse aceito", disse a fonte. As autoridades libanesas condenaram os ataques como uma violação grave da soberania do Líbano. Em 19 de setembro, em seu último discurso público antes de ser morto por Israel, o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que as explosões dos dispositivos poderiam equivaler a uma "declaração de guerra". À época, ele prometeu punir Israel. Hezbollah e Israel têm trocado disparos desde 8 de outubro de 2023, quando o grupo extremista começou a lançar foguetes contra posições militares israelenses em solidariedade ao Hamas. Após os ataques dos dispositivos, Israel lançou uma guerra total contra o Hezbollah, incluindo uma invasão terrestre no sul do Líbano e ataques aéreos que mataram a maior parte da liderança do grupo. A investigação interna do Hezbollah sobre o ataque dos pagers, ainda em andamento, sofreu um revés em 28 de setembro: onze dias após os dispositivos explodirem, o oficial sênior do Hezbollah encarregado de comandar a investigação de aquisições, Nabil Kaouk, foi morto por um ataque aéreo israelense. VÍDEOS: mais assistidos do g1

17/10/2024

DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem, som de cinema e recursos interativos

Com lançamento previsto para 2025, a tecnologia introduzirá uma experiência televisiva aprimorada, permitindo uma programação mais interativa e adaptada aos gostos do público. DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem e recursos interativos Emissoras, fabricantes de televisores e o governo federal se preparam para lançar a TV 3.0, também conhecida como DTV+ no Brasil. A nova geração de TVs promete melhor qualidade de imagem, som envolvente e interatividade, mantendo a TV aberta de graça. A meta do Ministério das Comunicações é definir a tecnologia a ser utilizada até 31 de dezembro de 2024. No início de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá assinar um decreto estabelecendo o padrão tecnológico que será adotado. O mercado espera que os primeiros usuários possam aproveitar essa inovação já durante a Copa do Mundo de 2026. Segundo o Ministério das Comunicações, dependendo da preparação das emissoras, a nova tecnologia poderá estar em vigor antes mesmo de 2026. Além do Brasil, outros países têm se preparado para adotá-la. A DTV+ é o novo padrão da televisão digital, que tornará o sistema da TV mais inteligente e personalizado, além de melhorar imagem e som. Inicialmente, para usufruir da nova geração, será necessário adquirir uma caixinha. No entanto, o objetivo é que, no futuro, os novos televisores já saiam de fábrica com toda essa tecnologia integrada. Nesta reportagem, você saberá: DTV+: o novo nome da TV 3.0 As vantagens da DTV+ (TV 3.0) Depende de internet? Preciso trocar de televisão? Quanto vai custar o conversor? DTV+: o novo nome da TV 3.0 A primeira televisão, analógica e com imagens em preto e branco, ficou conhecida como 1.0. Anos depois, surgiu a TV 2.0, com imagens em cores e conectividade à internet. Agora, a TV 3.0 representa o próximo patamar da televisão digital e, segundo especialistas, entregará mais interatividade, personalização e qualidade de imagem e som (entenda mais abaixo). Em agosto de 2024, o Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre anunciou o novo nome da TV 3.0 no país, que passou a se chamar Digital Television+ (DTV+). As vantagens da DTV+ (TV 3.0) ?? Melhores imagens: o usuário poderá assistir a conteúdos da TV aberta com mais definição, brilho e contraste, em qualidade 4K e até 8K. ? Canais: a tecnologia permite que os canais de TV sejam semelhantes a aplicativos. "Em vez de ficar passando de canal em canal, você terá o aplicativo de cada emissora, algo mais próximo do que já vemos hoje nas Smart TVs", diz Wilson Diniz, secretário de Comunicação Social Eletrônica do Ministério das Comunicações. ?Som imersivo: a nova tecnologia oferece uma experiência sonora envolvente, com qualidade de cinema, de acordo com especialistas. ? Personalização da publicidade: assim como já acontece nas redes sociais, as emissoras poderão segmentar ainda mais os anúncios, entregando opções personalizadas. "Se a pessoa quer trocar de carro, será possível exibir propagandas que falem diretamente com quem está em busca de um novo veículo," explica Leonora Bardini, diretora de programação da TV Globo. ?Interatividade: o público poderá interagir com conteúdos da TV aberta, como votar em enquetes e até comprar produtos exibidos ao vivo. "Assim que ligar e se logar, a TV já vai te conhecer, saber seus gostos e oferecer uma combinação de conteúdo e publicidade. É uma TV personalizada, feita exclusivamente para cada pessoa", diz Leonora Bardini. Depende de internet? Não será necessária conexão à internet para usufruir das vantagens da TV 3.0, explica Wilson Diniz. "A qualidade de imagem 4K, 8K e o som imersivo estarão disponíveis, mesmo que o usuário não tenha conexão", garante. No entanto, conectar a TV à internet permite uma experiência mais completa, ampliando as possibilidades de interatividade e personalização, segundo especialistas. Por exemplo, será possível comprar a mesma roupa que o ator usa na novela ou o bolo que acabou de aparecer no programa de culinária. Além disso, você poderá votar para eliminar um participante de um reality show ? tudo diretamente pela televisão. "Em um jogo entre Brasil e Argentina, a TV já saberá que você é torcedor do Brasil e proporcionará uma experiência completa que dialoga com a sua seleção ou time do coração," exemplifica Leonora. "Isso será possível porque você já informou o seu time ao acessar o ge.globo, por exemplo. Tudo estará sincronizado," completa a executiva. Preciso trocar de televisão? Assim como ocorreu na transição do sinal de TV analógico para o digital, inicialmente será necessário adquirir um conversor para usufruir da experiência da DTV+. A expectativa é que, no futuro, os novos televisores já venham de fábrica com suporte à nova tecnologia. Wilson Diniz afirma que as fabricantes fazem parte do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre e estão envolvidas nas discussões da DTV+ desde o início, justamente para preparar o mercado. "Estamos estudando formas de incentivar a adoção da tecnologia, inclusive com incentivos fiscais para os fabricantes que já adotarem a TV 3.0", completou. Quanto vai custar o conversor? Por enquanto, existem apenas protótipos dos conversores de TV 3.0, por isso ainda não é possível definir os preços para o consumidor, conforme explicou o Ministério das Comunicações ao g1. O governo ainda não confirmou se os equipamentos serão distribuídos, mas há discussões sobre a possibilidade de entrega gratuita para famílias de baixa renda, similar ao que ocorreu na expansão do sinal digital. Enquanto isso, a Globo está realizando testes, exibindo alguns recursos da DTV+ em regiões específicas, tanto em aparelhos conectados ao sinal broadcast (antena) quanto no Globoplay. LEIA TAMBÉM: Microsoft Copilot: nova versão da IA ganha voz, visão e raciocínio profundo Como limitar quem pode te colocar em grupos no WhatsApp? O serviço de internet da Amazon que quer competir com empresa de Elon Musk TV 3.0 vai ser interativa e gratuita, e dará acesso à programação de TV aberta e streaming no mesmo lugar Entenda a relação entre 5G, o sinal de TV e antenas parabólicas em 5 pontos iPhone 16 é lançado com novo botão para controlar a câmera; veja preços no Brasil O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024

16/10/2024

Bets ilegais usam sites alternativos para driblar bloqueio do governo

Parte dos sites foi criada no dia em que Anatel divulgou lista com páginas que deveriam ser bloqueadas por operadoras de telefonia. Ministério da Fazenda não se manifestou. Bets bloqueadas sugerem links alternativos em seus sites. Reprodução Bets ilegais têm conseguido driblar o bloqueio imposto pelo governo federal. ? Levantamento feito pelo g1 encontrou na terça-feira (15) 18 bets irregulares funcionando em sites alternativos ? e quase iguais - aos que estavam na lista da Anatel com mais de dois mil endereços irregulares que deveriam ser bloqueados. Alguns dos sites que estão no ar foram criados na última sexta-feira (11), mesmo dia em que a agência divulgou a lista. A estratégia para burlar a proibição foi inserir, após o nome original da página, uma sequência de caracteres, como os números 11 e 22, por exemplo. O g1 encontrou 134 sites de 18 bets irregulares. Desses, 51 foram criados na sexta-feira (11), e 19, no sábado (12). Nesta terça-feira (15), foram criados 5 desses sites. Outros 59 endereços já tinham sido criados antes de sexta-feira. Uma mesma plataforma pode ter vários sites. Procurada, a Anatel disse que seu papel é encaminhar às operadoras a lista de sites indicada pelo Ministério da Fazenda. O ministério também foi procurado, mas não se manifestou. Em 10 de outubro, o ministro Fernando Haddad afirmou que o trabalho para identificar sites irregulares será contínuo. "Evidentemente, tem um trabalho a ser feito pela secretaria [de Apostas] que é permanente. Qualquer tentativa de burla, a Anatel é informada, e o procedimento é o mesmo", declarou. ??Regulamentação: as apostas online estão em processo de regulamentação no Brasil e, ao todo, 96 empresas que comandam 210 bets estão autorizadas a operar nacionalmente até dezembro. Outras 18 podem operar regionalmente. ?? Desafio técnico: A facilidade que as empresas encontram para criar novos sites é visto como um dos problemas para barrar as bets irregulares no Brasil, segundo a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL). A entidade diz que basta a criação de um novo link, em domínio diferente, para que a plataforma volte a funcionar. Veja a lista de bets ilegais com sites ativos nesta quarta (16): 136bet; 255bet; BBRbet; Grupo Jogo; 522bet; 52bet; 5500bet; 667bet; 74bet; 7.club; 855bet; 939bet; 8casino; Fubet; BRA Grupo; Jogo Grupo; Um Cassino; Sebet. À esquerda, o site 42.jogo.com que foi bloqueado e, à direita, o site 48.jogo.com Initial plugin text Á esquerda, o site retidado do ar 7g.club e, do lado direito, o site 7v.club Initial plugin text Como funciona o bloqueio das bets? O Ministério da Fazenda envia para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a lista de bets que devem ser bloqueadas, e a agência, por sua vez, faz um pedido às operadoras de internet para que realizem o bloqueio das casas de apostas por meio da URL. Ao ser questionada sobre as novas bets ilegais que não constam na lista, a agência respondeu: "O papel da Anatel é encaminhar a lista dos endereços dos sites que exploram a modalidade lotérica de apostas em desacordo com a regulamentação do Ministério da Fazenda às empresas autorizadas do SMP (telefonia móvel) e do SCM (banda larga) para implementação do bloqueio de acesso aos domínios. Essa lista foi elaborada pelo Ministério da Fazenda e encaminhada à Anatel, que notificou as prestadoras dos serviços de telecomunicações?. Anatel divulga lista com mais de 2 mil bets irregulares que sairão do ar; veja quais são

16/10/2024

Tradução de ligações no WhatsApp chega a mais celulares Samsung; veja lista de modelos compatíveis

Fabricante ainda anunciou a disponibilidade de mais ferramentas de inteligência artificial para a linha Galaxy S23, S24, dobráveis e mais. Galaxy S24 Ultra, S24+ e S24 Divulgação/Samsung A Samsung anunciou a liberação de algumas ferramentas de inteligência artificial para mais celulares da marca. Entre elas, está o recurso de tradução simultânea de chamadas em mais aplicativos, como WhatsApp e Google Meet. As novidades fazem parte do Galaxy AI, pacote de ferramentas de IA da fabricante sul-coreana, anunciado em julho deste ano. A atualização foi disponibilizada gratuitamente na semana passada na Coreia do Sul, nos EUA e na Europa. A empresa confirmou ao g1 que o update já está disponível no Brasil através da One UI 6.1 (veja abaixo como fazer o download). A companhia disse ainda que está expandindo para outros aparelhos a ferramenta que gera texto para e-mails e redes sociais, além do "Assistente de desenho", que pode complementar a imagem com algum objeto solicitado pelo usuário. Veja os principais recursos do Galaxy AI: ? Com essa atualização, caso você precise conversar com alguém que fale outra língua, basta tocar na opção "Live Translate" para que a IA da Samsung traduza ligações em tempo real em aplicativos de mensagem, como WhatsApp, e de videochamadas, como Google Meet e Zoom. ? Como o próprio nome sugere, a "Tradução de Arquivos PDF" pode traduzir textos, imagens de textos e até gráficos em documentos PDF. ? O "Assistente de desenho" permite que o usuário faça um esboço de um objeto sobre uma foto real. Em seguida, o Galaxy AI interpreta o desenho e cria o item em sua forma real. ? A IA pode traduzir e resumir anotações no bloco de notas do celular, além de contar com uma ferramenta de transcrição que gera notas rápidas a partir de gravações de voz. Quais modelos suportam as novidades do Galaxy AI Tab S9 (tablet) Galaxy S23 Galaxy S23 FE Galaxy S24 Z Fold 5 Z Flip 5 Z Fold 6 Z Flip 6 Como atualizar a One UI Primeiro, vá em "Configurações"; Em seguida, toque em "Atualização de software"; E, depois, "Baixar". iPhone 16 é lançado com novo botão para controlar a câmera; veja preços no Brasil Google libera modo de voz em português no robô Gemini Samsung lança anel que monitora sono e atividades físicas

16/10/2024

Hackers invadem aspiradores-robô, fazem ofensas racistas e observam vítimas pelas câmeras, diz site

Casos aconteceram em diferentes cidades dos Estados Unidos, segundo o portal de notícias australiano ABC News. Robôs aspiradores são hackeados e insultam donos Aspiradores-robô foram invadidos por hackers, que fizeram ofensas racistas e tomaram controle de câmeras para observar vítimas em diferentes cidades dos Estados Unidos, de acordo com o portal de notícias australiano ABC News. Segundo o site, os aparelhos são do modelo Deebot X2s, da marca chinesa Ecovacs. A empresa teria dito a eles que "não encontrou nenhuma evidência" de que as contas foram hackeadas por meio de "qualquer violação dos sistemas de seus sistemas". Modelos de aspiradores-robô de última geração costumam ter alto-falantes para fazer alertas para os usuários e câmeras para se movimentarem pelo ambiente. Neste caso, os componentes foram usados por pessoas mal-intencionadas. Uma das vítimas foi o advogado Daniel Swenson, de Minnesota. Ele disse ao ABC News que, em 24 de maio, estava assistindo TV com a sua esposa e seu filho de 13 anos, quando percebeu que o seu aspirador-robô estava emitindo sons estranhos, parecidos com os de interferência de rádio. Quando ele acessou o aplicativo que controla o aparelho, percebeu que uma pessoa desconhecida estava acessando as imagens da câmera e controlando à distância a movimentação dos dispositivo. Inicialmente, ele achou que se tratava de uma falha técnica e apenas mudou a senha de acesso do aplicativo. Mas, pouco depois, foi surpreendido por ofensas racistas emitidas pelo alto-falante do aparelho. "Parecia a voz de um adolescente", disse Swenson à ABC. "Talvez eles estivessem entrando em diferentes dispositivos e mexendo com várias famílias". O advogado contou que a situação poderia ter sido ainda pior se a invasão tivesse acontecido em outro momento, porque ele costumava deixar o aparelho no banheiro, onde hackers poderiam ter observado sua família no banho pela câmera. Ele disse estar aliviado, porque se não tivesse percebido, os invasores poderiam continuar acessando imagens e áudios pelo aspirador. Depois do ataque, ele desligou o aparelho e o guardou na garagem de sua casa. Outros casos semelhantes foram relatados em datas próximas em El Paso e Los Angeles, onde, além das ofensas racistas, o aspirador robô perseguiu o cachorro de uma família. Não está claro quantos dispositivos da empresa foram hackeados no total. Segundo a ABC News, o sistema criado para proteger a câmera desse modelo de aspirador-robô já era conhecido por apresentar falhas. O dispositivo também deveria emitir um som de notificação caso a câmera estivesse sendo monitorada, mas o alerta podia ser desativado remotamente. Os problemas de segurança, de acordo com o portal, podem explicar como os invasores assumiram o controle de vários robôs em locais separados e conseguiram vigiar silenciosamente suas vítimas depois de entrarem. Veja mais: Por que empresas de tecnologia estão recorrendo à energia nuclear em projetos de IA POV: SpaceX mostra retorno histórico de foguete a plataforma, agora pelo ponto de vista da base Bloquear ou silenciar contato no WhatsApp? Entenda a diferença e saiba como usar Por que os jovens estão deixando de usar aplicativos de relacionamento? iPhone 16 é lançado com novo botão para controlar a câmera; veja preços no Brasil O que são os supertênis, armas para atletas profissionais e amadores 'voarem'

15/10/2024

Por que empresas de tecnologia estão recorrendo à energia nuclear em projetos de IA

Google se juntou nesta segunda-feira (14/10) a uma lista de gigantes da tecnologia que está se voltando à energia nuclear para abastecer a 'faminta' Inteligência Artificial (IA). Por que empresas de tecnologia estão recorrendo à energia nuclear em projetos de IA Reuters O Google anunciou na segunda-feira (14/10) um acordo para usar pequenos reatores nucleares que devem abastecer centros de processamento de dados de inteligência artificial (IA). De acordo com a empresa de tecnologia, o acordo com a companhia do setor de energia Kairos Power permitirá que o primeiro reator seja usado nessa década e que mais deles sejam implementados até 2035. As partes não deram detalhes sobre o valor do acordo e a localização das usinas que serão construídas. Empresas de tecnologia estão se voltando cada vez mais para fontes nucleares para obter a eletricidade necessária para grandes data centers (centros de processamento de dados) que impulsionam a IA e demandam muita energia. "A rede precisa de novas fontes de eletricidade para dar suporte às tecnologias de IA", disse Michael Terrell, diretor-sênior de energia e clima do Google. "Este acordo ajuda a acelerar uma nova tecnologia para atender às necessidades de energia de forma limpa e confiável, e a liberar todo o potencial da IA ??para todos." A energia nuclear, uma fonte essencialmente livre da emissão de carbono e capaz de fornecer eletricidade 24 horas por dia, tem se tornado cada vez mais atraente para a indústria de tecnologia ? que tenta cortar emissões de poluentes ao mesmo tempo em que precisa de mais energia para nova tecnologias. A IA requer muito mais poder de processamento do que a computação padrão. "Um data center normal precisa de 32 megawatts de energia. Para um data center de IA, são 80 megawatts", explica Chris Sharp, diretor de tecnologia da Digital Realty, uma empresa dos EUA que constrói esses centros de processamento. Os data centers convencionais já consumiam enormes quantidades de energia, mas a IA demanda ainda mais Getty Images No mês passado, a Microsoft fechou um acordo de 20 anos para reiniciar as operações na usina Three Mile Island, o local do pior acidente nuclear dos Estados Unidos em 1979. A previsão é que a usina seja reaberta em 2028 após reformas. Segundo a empresa Constellation Energy, responsável pelo local, o reator a ser reativado é "totalmente independente" da unidade que esteve envolvida no acidente de 1979. A ocorrência não causou ferimentos ou mortes, mas provocou medo e desconfiança generalizados entre os americanos, desencorajando o desenvolvimento da energia nuclear nos EUA por décadas. O presidente-executivo da Constellation, Joe Dominguez, disse em setembro que o acordo era um "símbolo poderoso do renascimento da energia nuclear como um recurso de energia limpo e confiável". Dominguez defendeu que as usinas nucleares são as "únicas fontes de energia" que podem fornecer uma "abundância" de energia livre de carbono de forma consistente. A Microsoft classificou o acordo como um "marco" em seus esforços para "ajudar a descarbonizar a rede". Em março, a Amazon anunciou que compraria um data center movido a energia nuclear no Estado da Pensilvânia. Reatores 'embutidos' nos data centers O acordo do Google com a Kairos Power envolve a construção dos chamados pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), que podem ser integrados aos próprios data centers, que teriam suas próprias pequenas usinas. Para Chris Sharp, da Digital Realty, esse é o futuro da energia a abastecer a IA. Embora ainda não haja SMRs em operação comercial ao redor do mundo, a China está construindo o primeiro do mundo, e tecnologia semelhante já é usada por submarinos movidos a energia nuclear. Enquanto isso, universidades, como o Imperial College London do Reino Unido, operam há anos pequenos reatores nucleares para fins de ensino e treinamento. Hoje, a maioria das empresas que desenvolvem SMRs para uso comercial está se concentrando em abastecer cidades. No entanto, um grupo de empresas especializadas aposta que os data centers são os melhores candidatos para seus projetos de SMR. "Data centers são coisas famintas por energia, mas com a IA, estamos chegando a um novo nível de demanda", explica Michael Bluck, diretor do Centro de Engenharia Nuclear do Imperial College London. "Existem cerca de 50 projetos de SMR por aí. O desafio é construí-los com unidades semelhantes, estilo fábrica, padronizando linhas de produção." Já Doug Parr, cientista chefe do Greenpeace Reino Unido, disse em fevereiro à BBC que o alto custo dos SMRs deverá ser uma barreira muito grande. "Há um ânimo pouco realista por trás das estimativas de custo dos SMR", afirmou Parr. "Esse ânimo vai decair à medida que atrasos e dificuldades surgirem", disse, defendendo que fontes de energia renováveis seriam mais vantajosas economicamente. O Greenpeace também se opõe à energia nuclear por motivos de segurança, apontando o risco de acidentes e a necessidade de lidar com os resíduos radioativos. LEIA TAMBÉM: TV 4K: entenda a 'sopa de letrinhas' na hora de escolher uma televisão nova Bloquear ou silenciar contato no WhatsApp? Entenda a diferença e saiba como usar SpaceX mostra retorno histórico de foguete a plataforma, agora pelo ponto de vista da base Por que os jovens estão deixando de usar aplicativos de relacionamento? Meta revela Movie Gen, gerador de vídeos com inteligência artificial Samsung lança anel que monitora sono e atividades físicas

15/10/2024

POV: SpaceX mostra retorno histórico de foguete a plataforma, agora pelo ponto de vista da base

Veja momento em que braços do sistema Mechazilla agarram o Space Heavy ainda no ar e o posicionam na plataforma, após o lançamento da nave Starship, no último domingo (13). Em feito inédito, foguete Super Heavy, da SpaceX, é abraçado por 'garras' ao retornar para a plataforma de lançamento, neste domingo (13/10) SpaceX A SpaceX divulgou um novo vídeo que mostra, pelo ângulo da base, o momento em que o foguete Super Heavy, de 70 metros de altura, é "abraçado" pela plataforma de lançamento, ainda no ar. A manobra, realizada no último domingo (13), nunca tinha sido feita antes e foi descrita por Elon Musk, dono da SpaceX, como "um grande passo na direção de uma vida multiplanetária". Isso porque a empresa aeroespacial visa, no futuro, a colonização de Marte, planeta que o homem ainda não conseguiu visitar. O retorno do foguete Super Heavy à base de lançamento significa, primeiro, que ele poderia ser reutilizado. Além disso, permite que o tempo entre viagens seja mais curto do que se o equipamento tivesse que ser transportado do mar, por exemplo, até a sede da SpaceX, para manutenção pós-voo. Isso pode resultar em uma redução no custo das viagens espaciais, impulsionando o turismo espacial e missões governamentais. Em teste da SpaceX, propulsor da Starship pousa com sucesso na torre de lançamento Como foi a missão A missão do último domingo foi o quinto teste da Starship e a segunda com um voo completo. O Super Heavy, foguete mais potente do mundo, decolou por volta das 9h30 (horário de Brasília) no Texas, impulsionando a nave Starship, também considerada a mais poderosa do planeta. O foguete retornou para a plataforma menos de 10 minutos depois e, ainda no ar, foi agarrado pelos "braços" da plataforma, um sistema apelidado de Mechazilla, um trocadilho com o nome do monstro da ficção Godzilla, segundo Musk. No teste mais bem-sucedido da missão Starship, em junho passado, o Super Heavy tinha pousado nas águas do Golfo do México, como era o planejado para aquela viagem. Foguete da SpaceX pousa na base após impulsionar a nave Starship para seu segundo voo completo, neste domingo (13/10) SpaceX Musk explicou no X, a rede social da qual é dono, que o retorno para a base era um grande desafio por causa da velocidade e do peso dos foguetes. E que o sistema de "braços" mecânicos ajuda justamente nesses pontos. Já a nave, chamada de Starship, e que não tinha tripulantes, fez um voo de 1 hora, atingindo mais de 200 km de altitude, e retornou à atmosfera terrestre, pousando no Oceano Índico ? ela explodiu logo depois, o que, segundo SpaceX, era previsto. Foi a segunda vez que a cápsula conseguiu reentrar na órbita terrestre, fazendo um voo completo. Starship completa missão e retorna à Terra com mergulho no Oceano Índico "Amigos, este é um dia para os livros de história da engenharia", disse um porta-voz da SpaceX durante a transmissão ao vivo da empresa, após o propulsor ser capturado e a equipe de controle celebrar o feito. A concorrente no ramo de viagens privadas aeroespaciais Blue Origin, do também bilionário Jeff Bezos, postou parabenizando a SpaceX. Como foram os outros testes? No primeiro lançamento, em abril de 2023, a Starship explodiu quando ainda estava acoplada ao Super Heavy. Uma falha nos motores fez a empresa ativar um sistema de destruição para explodir o foguete. Veja como foi o 1º lançamento da Starship No segundo, em novembro de 2023, o Super Heavy explodiu, mas logo depois de se separar da nave. A FAA investigou o acidente e afirmou que a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções na nave. Veja como foi o 2º lançamento da Starship O terceiro voo aconteceu em março de 2024 e durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas a empresa considerou esse teste um avanço porque nunca tinha ido tão longe neste tipo de teste. Veja como foi o 3º lançamento da Starship O quarto voo aconteceu em junho de 2024 e foi o primeiro bem-sucedido. A Starship conseguiu pousar no Oceano Índico, e o Super Heavy, no Golfo do México, como planejado. Starship completou seu 1º voo bem-sucedido na 5ª tentativa Como é a nave Starship? Tem 120 metros de altura (somando nave Starship e propulsor Super Heavy) e 9 metros de diâmetro. Poderá transportar até 100 pessoas. É projetada para ser reutilizável, assim como outras naves da SpaceX. Tem capacidade para transportar até 250 toneladas, se puder ser descartada após uma missão, e 150 toneladas, quando precisar ser reutilizada. Está sendo testada desde 2019. Será usada para transporte de carga no programa Artemis, série de missões da Nasa para levar astronautas de volta à superfície da Lua. No futuro, poderá ser usada para transportar pessoas e cargas até Marte, segundo a SpaceX. Conheça o maior foguete da história, criado pela empresa de Elon Musk Starship Arte/ g1 Conheça a Starship

14/10/2024

TV 4K: entenda a 'sopa de letrinhas' na hora de escolher uma televisão nova

OLED, QLED, NanoCell... muitas siglas podem confundir na procura de um televisor para casa. Veja o que cada um deles significa. Entenda o que significam as tecnologias das TVs Escolher uma TV nova pode ser uma tarefa desafiadora com tantas siglas e tecnologias disponíveis. Tudo que o comprador procura é um modelo com tela grande e ótima qualidade de imagem, mas precisa decifrar termos como LED, QLED ou OLED pelo caminho. Além disso, os fabricantes dão nomes para os produtos que reúnem diversas tecnologias em busca da melhor imagem. Aí aparecem outros termos como Neo QLED e NanoCell. O Guia de Compras ajuda a desvendar um pouco dessa "sopa de letrinhas" que envolve a compra de uma TV inteligente, seja com resolução 4K ou 8k. Qual iPhone escolher: 15 ou 16? Airfryer: saiba quais são as comidas que não podem entrar na fritadeira sem óleo ? Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp As tecnologias usadas nas telas controlam brilho, contraste e aprimoram a qualidade da imagem. As mais adotadas são: LED, OLED, QLED, Mini LED, Micro LED/Neo QLED e NanoCell. Entenda os termos a seguir e saiba quais são seus prós e contras. Ao final, veja uma lista com opções de TVs 4K que usam as diversas tecnologias de tela. LED ? O QUE É: A tecnologia usa os diodos emissores de luz (chamados LEDs, na sigla em inglês) distribuídos pelo painel para produzir uma iluminação brilhante na tela da TV, com ajuda de uma camada de luz traseira. É o método mais popular utilizado nas TVs e monitores de computador e para resoluções HD, Full HD e 4K. Por conta disso, os televisores LED com resolução 4K são os modelos com melhor relação custo/benefício em comparação aos que utilizam outros métodos, como OLED e QLED. Alguns fabricantes de TVs LED também usam os termos DLED (Direct LED) ou Edge LED ? a diferença entre elas é o tipo de painel de iluminação traseira. Esse painel é mais completo na DLED, que representa a maioria dos modelos LED, ou apenas nas bordas na Edge LED, que tende a aparecer em modelos mais baratos. ?? PRÓS: Modelos mais comuns e baratos em diversas resoluções de tela. ?? CONTRAS: Menos pontos de luz, menor controle do contraste de cores, telas mais grossas. Saiba as diferenças entre os aparelhos de TV HD, full HD e 4K OLED ? O QUE É: Sigla para diodos orgânicos emissores de luz, que produzem imagens mais nítidas, com maior precisão na reprodução de cores e com maior contraste em comparação aos LEDs. A tecnologia OLED também permite que cada ponto da tela seja controlado de forma individual. Assim, em uma cena escura com uma pessoa ao centro, somente os pontos necessários se acendem, deixando os demais apagados, por exemplo. Como conseguem emitir luz própria, as TVs OLED não requerem uma camada extra de iluminação traseira, como os painéis LED. Isso leva a modelos com espessuras mais finas ? mas que são bem mais caros em comparação aos LEDs e outras tecnologias. Só está disponível em TVs com resoluções 4K e 8K. ?? PRÓS: Cada pixel é um ponto de luz, melhor contraste disponível, ótimo ângulo de visão. ?? CONTRAS: Menos brilho do que concorrentes, a vida útil do televisor pode ser mais curta, preço maior que as outras tecnologias de tela. QLED ? O QUE É: Também chamado de Quantum Dot ou "pontos quânticos" pelos fabricantes, o QLED é formado por pequenos pixels de material semicondutor que absorvem a luz e emitem cores específicas. Esses pontos são iluminados por luz de fundo de LEDs e, desse modo, as cores ficam mais saturadas e brilhantes, algo que faz a diferença em ambientes mais claros. O contraste nas telas QLED também é melhor, com cores escuras demonstradas com maior profundidade e maior nitidez nos detalhes das imagens. Também está disponível apenas em TVs 4K e 8K. ?? PRÓS: Mais pontos de luz do que televisores LED, cores mais precisas, mais brilho que OLED. ?? CONTRAS: Nível de contraste e ângulo de visão menor do que OLED. Mini LED ? O QUE É também evolução da tecnologia LED, com redução do tamanho dos LEDs ? por isso, se chama Mini LED. A Samsung diz que cada ponto de LED é substituído por 40 pixels de Mini LED, para citar um exemplo. O resultado é um maior nível de detalhe e reprodução de cores mais precisa, de acordo com os fabricantes. Os LEDs menores permitem um controle maior da emissão de luz. Cada pixel gera cores mais corretas, já que o ponto de iluminação não "invade" o pixel vizinho e traz mais contraste. Também é possível escurecer locais da tela com mais precisão. Fabricantes como a LG usam o termo QNED Mini LED para indicar algumas TVs com a tecnologia. Outros, como a TCL, usam em conjunto com a tecnologia QLED em seus modelos. ?? PRÓS: Mais pontos de luz do que televisores LED tradicionais, pode ser combinado com tecnologia QLED, alto nível de brilho. ?? CONTRAS: o contraste ainda não é idêntico ao do OLED. Micro LED/Neo QLED ? O QUE É: Outra evolução do LED, Micro LED é uma tecnologia com pontos que emitem sua própria luz (vermelha, verde e azul) sem iluminação de fundo nem compostos orgânicos no painel, como o OLED. Também é conhecido pelo nome Neo QLED. ?? PRÓS: Muito mais pontos de luz do que televisores LED tradicionais, pode ser combinado com tecnologia de cores QLED, alto nível de brilho. ?? CONTRAS: ajuste dos níveis de preto e contraste não são tão bons quanto os OLED, telas podem ser mais grossas em comparação ao OLED. Nanocell ? O QUE É: é um filtro de cores com nanopartículas utilizado pela LG em modelos da marca em conjunto com outras tecnologias, como pontos quânticos e Mini LED, e que pode aparecer com o nome QNED. Esse filtro reduz as ondas de luz excedentes, melhorando a qualidade das cores. Na prática, isso gera imagens mais vívidas e coloridas em telas com resoluções 4K e 8K. ?? PRÓS: Melhores cores e ângulo de visualização em comparação às TVs LED. ?? CONTRAS: Contraste não é tão bom, qualidade de imagem pode ser comparável a uma tela LCD em modelos mais baratos. Veja opções de TVs 4K O Guia de Compras selecionou 12 modelos de TVs 4K de vários tamanhos disponíveis nas principais lojas on-line. Os preços consultados em outubro iam de R$ 2.050 a R$ 27.600 dependendo do modelo. Aiwa AWS-TV-65-BL-01-A Hisense QLED 100U7N LG OLED evo AI C4 LG NanoCell NANO80 4K LG QNED75 55QNED75SRA Philco PTV55G7PR2CSB Philips 50PUG7408/78 Samsung Crystal 75DU8000 Samsung QLED 55Q60D Samsung Neo QLED 75QN85D TCL C645 Toshiba 50C350MS Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.

14/10/2024

Bloquear ou silenciar contato no WhatsApp? Entenda a diferença e saiba como usar

Aplicativo tem opções que ajudam a evitar interações de outra pessoa, mas cada uma dela tem um impacto diferente. Blog mostra o que fazer caso o WhatsApp não consiga receber e enviar informações pelo Wi-Fi. REUTERS/Thomas White O WhatsApp tem três opções que ajudam a evitar alguém no aplicativo. É possível silenciar, arquivar e bloquear o contato, mas você sabe qual é a diferença entre cada um desses recursos? Todos diminuem o acesso que a outra pessoa tem a você no aplicativo, mas o impacto dessa restrição varia de acordo com a opção. É importante saber como elas funcionam para escolher a melhor forma de limitar a interação e evitar transtornos. Confira abaixo o que cada recurso faz. ?? Silenciar: a outra pessoa ainda pode enviar mensagens, mas o celular não vai exibir notificações quando o contato interagir com você; ?? Arquivar: também permite que a pessoa envie mensagens, mas não haverá notificações, e a conversa ficará "escondida" em uma pasta no aplicativo; ? Bloquear: é a opção que impede de vez interações com a pessoa, já que a sua conta deixa de receber mensagens, ligações e atualizações de status do contato. O aplicativo não informa para a outra pessoa que ela foi bloqueada, mas dá alguns indícios, como não mostrar para ela a sua foto de perfil e informações sobre sua atividade, como o "visto por último" e o "online". Vale lembrar que o WhatsApp não permite bloquear um grupo. Mas é possível sair do grupo e bloquear os administradores, exibidos na lista de participantes. O aplicativo oferece ainda a opção de alterar as configurações para desconhecidos não te adicionarem em grupos ? veja como fazer. Como bloquear um contato No Android, toque e segure sobre a conversa na tela inicial e clique no ícone "?", e no iPhone (iOS), deslize o item da conversa para a esquerda e toque em "Mais"; Selecione "Bloquear"; Confirme a escolha clicando em "Bloquear" -- se quiser apenas bloquear a conta, deixe desmarcada a opção "Denunciar ao WhatsApp". Para desbloquear a conta, abra a página de "Configurações" (no Android, é preciso clicar primeiro no ícone "?"). Depois, clique em "Privacidade" e em "Desbloquear". Selecione o contato desejado e toque em "Desbloquear". Se o contato ainda aparecer para você na tela inicial, é possível desbloqueá-lo ao abrir a conversa e tocar na opção correspondente. Como silenciar um contato No Android, toque e segure sobre a conversa na tela inicial e clique no ícone de um sino riscado na parte superior, e no iPhone, deslize a conversa para a esquerda, toque em "Mais" e, então, em "Silenciar"; Escolha por quanto tempo deseja silenciar as notificações (8 horas, 1 semana ou sempre); Confirme a escolha em "OK". Como arquivar uma conversa No Android, toque e segure sobre a conversa na tela inicial e clique no ícone com a seta para baixo, que aparece no topo da página. No iPhone, deslize a conversa para a esquerda e, então, em "Arquivar". As conversas ficarão na pasta "Arquivadas", que aparece no topo da tela inicial do WhatsApp. Como apagar uma conversa No Android, toque e segure sobre a conversa e clique no ícone da lixeira, e, no iPhone, deslize a conversa para a esquerda, clique em "Mais" e, então, em "Apagar conversa"; Confirme a opção em "Apagar conversa" -- se desejar, marque a opção "Apagar as mídias recebidas nesta conversa da galeria do dispositivo". G1 em 1 Minuto: Como limitar quem pode te colocar em grupos no WhatsApp?

13/10/2024

Starship, nave mais poderosa do mundo, pousa no Oceano em retorno à Terra

A missão cumpriu com sucesso a meta de pousar o propulsor Super Heavy na base de lançamento em Boca Chica, no Texas. Starship, nave mais poderosa do mundo, pousa no Oceano em retorno à Terra A missão cumpriu com sucesso a meta de pousar o propulsor Super Heavy na base de lançamento em Boca Chica, no Texas. A SpaceX, do bilionário Elon Musk, realizou um novo voo da Starship neste domingo (13), por volta das 9h30.. A missão cumpriu com sucesso a meta de pousar o propulsor Super Heavy (a parte debaixo do veículo espacial) na base de lançamento em Boca Chica, no Texas.. O voo não teve passageiros e é teste para futuras missões para a Lua e Marte.. O primeiro voo bem-sucedido da Starship aconteceu em junho; veja como foi.

13/10/2024

SpaceX realiza 2º voo completo da Starship, nave mais poderosa do mundo, neste domingo

Em manobra inédita, foguete pousou de volta à plataforma de lançamento. Com isso, a expectativa é de se aproximar do plano de reutilização completa da nave espacial. Em teste da SpaceX, propulsor da Starship pousa com sucesso na torre de lançamento A SpaceX, do bilionário Elon Musk, lançou um novo voo da Starship, a nave mais poderosa do mundo, neste domingo (13). Foi o quinto teste e o segundo completo ? até agora todos foram sem tripulação. A missão Starship é um teste para futuras missões para a Lua e Marte. Os principais objetivos do voo deste domingo, atingidos com sucesso, eram: um inédito retorno do foguete Super Heavy (a parte debaixo do veículo espacial) para o local de lançamento; a captura desse propulsor no ar, pelos "braços" da plataforma, um sistema apelidado de Mecazilla; a reentrada na atmosfera e o pouso da Starship (a nave) no Oceano Índico, o que tinha acontecido pela primeira vez em junho deste ano. A cápsula explodiu, o que já era esperado, segundo a SpaceX. O propulsor Super Heavy pousou na base de lançamento em Boca Chica, no Texas. Na volta, ele reacendeu três de seus 33 motores Raptor para desacelerar sua rápida descida até o local de lançamento da SpaceX, enquanto mirava na torre de onde havia decolado, que é equipada com dois grandes braços de metal. Com isso, a empresa espera chegar mais perto da reutilização completa da Starship. Isso tornaria as viagens espaciais menos custosas. Musk comemorou o sucesso da missão postando que foi um "grande passo na direção de fazer a vida multiplanetária". Foguete da SpaceX pousa na base após impulsionar a nave Starship para seu segundo voo completo, neste domingo (13/10) SpaceX "Amigos, este é um dia para os livros de história da engenharia", disse um porta-voz da SpaceX durante a transmissão ao vivo da empresa, após o propulsor ser capturado e a equipe de controle celebrar o feito. A concorrente no ramo de viagens privadas aeroespaciais Blue Origin, do também bilionário Jeff Bezos, postou parabenizando a SpaceX. Ponto a ponto da missão O lançamento aconteceu por volta das 9h30 (horário de Brasília), um pouco depois do previsto pela SpaceX. Reveja abaixo: SpaceX lança novo voo da Starship, nave mais poderosa do mundo Depois de aproximadamente 1 hora de voo, a nave Starship também retornou à Terra, com um mergulho no Oceano Índico, após cerca de uma hora de voo, e explodiu ? o que, segundo a empresa, era esperado. Confira no vídeo a seguir: Starship completa missão e retorna à Terra com mergulho no Oceano Índico Assista aos melhores momentos da missão no vídeo abaixo: Confira os melhores momentos do 2º voo completo da Starship, nave mais poderosa do mundo A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), que autoriza lançamentos de foguetes, disse à Reuters na terça-feira (8) que poderia aprovar um novo teste da Starship ainda em outubro, mas não confirmou o dia. Veja também: Bomba sexual: os danos colaterais do sucesso explosivo do OnlyFans Elon Musk perde R$ 66 bilhões de sua fortuna após lançamento de robotáxi da Tesla Como foram os outros testes? No primeiro lançamento, em abril de 2023, a Starship explodiu quando ainda estava acoplada ao Super Heavy. Uma falha nos motores fez a empresa ativar um sistema de destruição para explodir o foguete. Veja como foi o 1º lançamento da Starship No segundo, em novembro de 2023, o Super Heavy explodiu, mas logo depois de se separar da nave. A FAA investigou o acidente e afirmou que a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções na nave. Veja como foi o 2º lançamento da Starship O terceiro voo aconteceu em março de 2024 e durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas a empresa considerou esse teste um avanço porque nunca tinha ido tão longe neste tipo de teste. Veja como foi o 3º lançamento da Starship O quarto voo aconteceu em junho de 2024 e foi o primeiro bem-sucedido. A Starship conseguiu pousar no Oceano Índico, e o Super Heavy, no Golfo do México, como planejado. Starship completou seu 1º voo bem-sucedido na 5ª tentativa Starship, nave mais poderosa do mundo, em foto divulgada em 11 de outubro de 2024 Divulgação/SpaceX Como é a nave Starship? Tem 120 metros de altura (somando nave Starship e propulsor Super Heavy) e 9 metros de diâmetro Poderá transportar até 100 pessoas É projetada para ser reutilizável, assim como outras naves da SpaceX Tem capacidade para transportar até 250 toneladas, se puder ser descartada após uma missão, e 150 toneladas, quando precisar ser reutilizada Está sendo testada desde 2019 Será usada para transporte de carga no programa Artemis, série de missões da Nasa para levar astronautas de volta à superfície da Lua No futuro, poderá ser usada para transportar pessoas e cargas até Marte, segundo a SpaceX Conheça o maior foguete da história, criado pela empresa de Elon Musk Starship Arte/ g1 Conheça a Starship

12/10/2024

Google pede suspensão de ordem judicial que exige a abertura da sua loja de aplicativos

Empresa enfrenta um processo de monopolização ilegal e tenta impedir o avanço de liminar que pode entrar em vigor em 1º de novembro. Google pede suspensão de ordem judicial Arnd Wiegmann/Reuters O Google pediu a um juiz federal da Califórnia que suspenda a ordem judicial que exige que a empresa abra sua loja de aplicativos Play para maior concorrência. Em uma notificação judicial na noite desta sexta-feira (11), o Google disse que a ordem liminar do juiz distrital dos EUA, James Donato, que entra em vigor em 1º de novembro, prejudicaria a empresa e introduziria "sérios riscos de segurança e privacidade ao ecossistema Android". A gigante da tecnologia, uma subsidiária da Alphabet, pediu a Donato para suspender a ordem enquanto ele recorre. O juiz emitiu a liminar no dia 7 de outubro em um caso movido pela fabricante do jogo "Fortnite", Epic Games, que convenceu um júri federal no ano passado de que o Google estava monopolizando ilegalmente como os consumidores baixam aplicativos em dispositivos Android e como eles pagam por transações no aplicativo. A ordem do juiz diz que o Google deve permitir que os usuários baixem plataformas ou lojas de aplicativos Android de terceiros e não pode mais proibir o uso de métodos de pagamento concorrentes no aplicativo. Além disso, a ordem também proíbe a empresa de fazer pagamentos a fabricantes de dispositivos para pré-instalar sua loja de aplicativos e de compartilhar a receita gerada pela Play Store com outros distribuidores de aplicativos. LEIA TAMBÉM: Google vai barrar anúncios de 'bets' sem registro no Brasil a partir desta segunda Gemini Live: assistente do Google ganha modo de voz em português; veja como funciona

12/10/2024

Bomba sexual: os danos colaterais do sucesso explosivo do OnlyFans

Consumidores e criadores de conteúdo relatam prejuízos financeiros e emocionais devido à plataforma. O OnlyFans diz que está construindo um site seguro para os criadores expressem 'seu lado mais autêntico'. Melinda Lam descobriu que o marido gastou cerca de R$750 mil na plataforma OnlyFans. Reuters O marido de Melinda Lam tinha um segredo. Lam disse que ela o descobriu depois que um pagamento com cartão de crédito para as aulas de caratê do seu filho foi recusado em dezembro de 2021. Isso levou a farmacêutica de 46 anos do Colorado, nos Estados Unidos, a verificar as contas que compartilhava com o marido. Pelo menos seis cartões de crédito estavam no limite máximo, disse ela, e quase 40.000 dólares foram tirados de suas economias. O extrato de um cartão sugeria para onde o dinheiro poderia ter ido. "Dizia OnlyFans, OnlyFans, OnlyFans", lembrou Lam, que na época estava fazendo quimioterapia para câncer de mama. O marido dela gastou 135 mil dólares (cerca de R$ 750 mil na cotação do dia 11 de outubro) com criadores de pornografia no OnlyFans, um site que possui assinatura, de acordo com Lam e os registros que ela compartilhou com a Reuters. Veja mais: 'OnlyFans? Nunca terei!' Quem são os famosos e as famosas que 'esnobam' plataformas eróticas Ela disse que está se preparando para declarar falência - e finalizando o divórcio. "Não foi apenas chocante", afirmou ela, "foi devastador". O OnlyFans e seus apoiadores retratam a plataforma como uma saída segura para o trabalho sexual lucrativo e socialmente aceitável. Enfermeiros, professores, policiais e atletas olímpicos têm publicado conteúdo picante em busca de dinheiro extra. No entanto, à medida que o OnlyFans leva a pornografia para o holofote, a plataforma também tem gerado efeitos em cascata que mudaram vidas de maneiras inesperadas e, às vezes, traumatizantes. A Reuters relatou alguns dos danos mais diretos em investigações que expuseram material de abuso sexual infantil e pornografia não consensual ou "pornografia de vingança" publicada no site. Essas descobertas foram extraídas de boletins policiais obtidos de mais de 250 das maiores agências de segurança dos Estados Unidos. Mas os documentos também revelam danos colaterais: famílias separadas, reputações ameaçadas, finanças arruinadas. Além de Melinda Lam, que disse que a farra de compras de pornografia do marido destruiu seu casamento, os boletins da polícia descrevem um criador que, sem querer, fez vídeos de sexo para um parente próximo; mulheres e meninas chocadas ao descobrirem que suas imagens foram roubadas para vender pornografia; e transeuntes que encontraram homens nus fazendo pornografia em público para seus "fãs". Outro criador filmou a si mesmo em atos lascivos com um cachorro. "Há algo diferente acontecendo com o OnlyFans", disse Meagan Tyler, pesquisadora da Universidade La Trobe, da Austrália, especializada em danos contra mulheres na pornografia. "Está realmente afetando as normas e até mesmo nossas experiências cotidianas em locais públicos, dentro de casas, em relacionamentos - e está tendo esse efeito mesmo que nunca tenhamos visitado o site." O OnlyFans não respondeu às perguntas sobre o caso de Lam ou sobre outros casos desta reportagem. Em seu site, no entanto, o OnlyFans diz que está construindo a plataforma de mídia digital mais segura do mundo para que os criadores expressem "seu lado mais autêntico". Em um discurso no ano passado, a presidente-executiva Keily Blair descreveu o OnlyFans como uma "comunidade real" onde os criadores e assinantes têm "conversas mais agradáveis, gentis e solidárias" do que em outras plataformas. Veja mais: Fortuna de dono da OnlyFans aumenta 150% em dois anos e chega a US$ 3 bilhões Durante suas interações com os assinantes, os criadores vendem conteúdo personalizado e solicitam dinheiro extra. Essa é uma fórmula comprovadamente vencedora: ao se oferecer para tornar os criadores mais ricos e os consumidores menos solitários, o OnlyFans obtém enorme sucesso na monetização do pornô - um produto que, de outra forma, estaria amplamente disponível online gratuitamente - e ajudou a revolucionar o negócio. O OnlyFans obteve uma receita de 1,3 bilhão de dólares (cerca de R$ 7 bilhões na cotação de 11 de outubro) somente em 2023. Os principais criadores ganham milhões de dólares por ano e seu sucesso gerou um setor livre de promotores e agências de talentos. Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo 'EU SEI QUE VOCÊ PRECISA DE MAIS DINHEIRO' Às vezes, os próprios criadores do OnlyFans ficam traumatizados. Em março de 2020, quando as cidades dos EUA entraram em lockdown devido à pandemia, uma mulher de 21 anos de Seattle, nos Estados Unidos, perdeu o emprego como garçonete de um restaurante. Ao buscar uma maneira rápida de pagar as contas, ela criou uma página no OnlyFans e publicou fotos sensuais de si mesma. Logo, segundo ela, um homem pagou 25 dólares por mês para se inscrever em sua conta. Ele também começou a enviar mensagens diretamente para ela na plataforma, dizendo que pagaria mais por vídeos mais picantes. "Ele estava obcecado por mim", disse a mulher, que falou sob condição de ser identificada por suas iniciais, D.W., para preservar sua privacidade. Após cerca de um ano e meio, ela fechou a conta no OnlyFans. "Simplesmente me cansei", afirmou ela. "Simplesmente não era para mim." Mas o acordo com seu fã mais entusiasmado continuou depois que ele a encontrou no Instagram. A mulher ainda precisava de dinheiro, disse ela, e ele pagou bem - cerca de 10.000 dólares (quase R$60 mil na cotação do dia 11 de outubro) por fotos e vídeos explícitos dela por mais de dois anos. "O que você está vestindo? Porque eu sei que você precisa de mais dinheiro", enviou ele em uma mensagem no Instagram, de acordo com uma captura de tela do Departamento de Polícia de Seattle. "Ele enviava mensagens do tipo: 'Gostaria que estivéssemos na cama juntos agora'", disse D.W. em uma entrevista. "Gostaria de poder construir uma família com você." Ele pagava para que ela o chamasse de "papai", mostram as capturas de tela, e a chamava de "prostituta". Em julho de 2022, o homem ligou para ela no Instagram, e revelou: ?Aqui é seu tio Eugene?. De acordo com o relato dela à polícia, ele era o marido da irmã de sua mãe. ?Eu não vejo você como minha sobrinha, eu vejo você como uma mulher?, ela se lembra dele dizendo. ?Por favor, não conte para sua tia.? Ela não conseguia acreditar, ela disse à Reuters. ?Eu gritei e fiquei tipo, 'Como você pôde fazer isso comigo?'? Ele respondeu, ?Sinto muito, eu sou uma pessoa doente.? A provação de DW destaca um risco fundamental para os criadores do OnlyFans: eles geralmente não sabem a verdadeira identidade nem mesmo de seus assinantes mais leais. Os criadores conhecem seus fãs pelos nomes de usuário que eles escolhem ? o tio de DW se autodenominava ?Wizard?. Eles podem acabar sendo parentes, empregadores, ex-namorados ou perseguidores. ?Foi uma das piores coisas que já me aconteceram na vida?, concluiu D.W. Veja mais: Usuários do OnlyFans gastaram US$ 5,5 bilhões na plataforma em 2022 OnlyFans atinge US$ 10 bilhões em repasse para criadores em meio a denúncia sobre exploração infantil Dá para ganhar dinheiro no OnlyFans? Semana Pop mostra quais ex-BBBs contam com perfil na plataforma OnlyFans

12/10/2024

Elon Musk perde R$ 66 bilhões de sua fortuna após lançamento de robotáxi da Tesla

Carro autônomo, sem volante nem pedais, foi apresentado na noite de quinta (10). O evento, no entanto, não agradou o mercado, que apontou 'falta de detalhes'. Apesar das perdas, Musk continua sendo o homem mais rico do mundo, com patrimônio de R$ 1,38 trilhão. Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, Paris, França 16/06/2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes Elon Musk perdeu US$ 11,8 bilhões (R$ 66 bilhões) nesta sexta-feira (11). A fortuna do dono da Tesla diminuiu após a empresa dele lançar o robotáxi Cybercab ? um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem motorista. (conheça o modelo mais abaixo) As perdas de Musk acompanharam a desvalorização das ações da montadora de veículos elétricos, que recuaram 8,8% nesta sexta. Em valor de mercado, o tombo da companhia foi de US$ 68 bilhões (R$ 382,5 bilhões). Apesar das cifras, Musk continua sendo o homem mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 248,8 bilhões (R$ 1,38 trilhão), segundo o ranking de bilionários da revista Forbes. Ele está na frente do dono da Oracle, Larry Ellison, que tem uma fortuna de US$ 212 bilhões (R$ 1,2 trilhão) e do fundador da Amazon, Jeff Bezos, que possui US$ 206,6 bilhões (R$ 1,16 trilhão). Mas o que explica as perdas? Os papéis da empresa de Musk começaram a despencar na manhã de sexta, logo após a apresentação do Cybercab, que ocorreu na noite de quinta-feira (10), em Los Angeles, nos Estados Unidos. Para analistas do mercado, o evento de lançamento do robotáxi teve menos informações do que o esperado. O tema foi destacado em relatórios enviados por instituições financeiras a clientes. Conforme a Forbes, o analista Adam Jonas, do banco Morgan Stanley, apontou decepção com os detalhes do robotáxi. Toni Sacconaghi, analista da gestora de patrimônios Bernstein, chamou a apresentação de "surpreendentemente ausente em detalhes". Dan Levy, do banco Barclays, destacou que "não houve atualizações indicando oportunidades de curto prazo", enquanto Nancy Tengler, CEO da Laffer Tengler Investments, afirmou ter sido um evento "muito vago" para o gosto do mercado. Já Dan Ives, analista do Wedbush, destacou que "Musk e a Tesla deveriam ter gastado mais tempo em detalhes". Por outro lado, apesar da reação negativa e da queda nas ações da empresa, também houve reações positivas. Dan Ives, do Wedbush, ponderou que "discorda fortemente" de que o evento tenha sido uma decepção. John Murphy, do Bank of America, disse que "o evento correspondeu ao hype". O lançamento do robotáxi Cybercab Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo Tesla/Divulgação via Reuters A fabricante de carros elétricos de Elon Musk apresentou na noite de quinta-feira o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista. O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters. Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de US$ 30 mil ? cerca de R$ 170 mil. "A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados", disse Musk no palco. "Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais." O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi. Robotáxi da Tesla é exibido em um evento de lançamento em Los Angeles, na Califórnia Tesla/Divulgação via Reuters O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro. Ele disse que os carros dependem de inteligência artificial e câmeras, não necessitando de outro hardware como o que os concorrentes de robotáxi usam ? uma abordagem que investidores e analistas consideram desafiadora tanto do ponto de vista técnico quanto regulatório. "O futuro autônomo está aqui," disse Musk. "Temos 50 carros totalmente autônomos aqui esta noite. Você verá os Model Ys e o Cybercab. Todos sem motorista." O plano de Musk é operar uma frota de táxis autônomos da Tesla que os passageiros possam chamar por meio de um aplicativo. Proprietários individuais também poderão ganhar dinheiro no aplicativo, listando seus veículos como robotáxis. Além do carro, Musk apresentou um robovan, que é um veículo maior e autônomo capaz de transportar até 20 pessoas. Ele também mostrou o robô humanoide Optimus da Tesla. Robovan da Tesla é apresentado em evento em Los Angeles Tesla/Divulgação via Reuters Robô Optimus da Tesla caminha durante o evento de lançamento em Los Angeles Tesla/Divulgação via Reuters Investidores desapontados Segundo a Reuters, investidores que esperavam detalhes concretos sobre a rapidez com que a Tesla pode aumentar a produção de robotáxis, garantir aprovação regulatória e implementar um plano de negócios sólido para superar concorrentes ficaram desapontados. "Tudo parece legal, mas não muito em termos de prazos. Sou acionista e estou bastante decepcionado. Acho que o mercado queria prazos mais definitivos," disse Dennis Dick, trader de ações da Triple D. Trading. "Não acho que ele disse muito sobre nada. Ele não deu muitas informações." 'Caixa-preta' A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de "aprendizado de máquina e ponta-a-ponta", em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos. Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma "caixa-preta" que dificulta a responsabilização em caso de erros. O método torna "quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente", disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato. Rivalidade com Alphabet e Uber O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber. As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos. Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.

12/10/2024

SpaceX tentará 2º voo completo da Starship, nave mais poderosa do mundo; conheça a missão

Principal objetivo do teste é fazer propulsor voltar para a base de lançamento e se aproximar do plano de reutilização completa da nave espacial. Empresa disse que voo está programado para acontecer no domingo (13), às 9h (horário de Brasília). Starship, nave mais poderosa do mundo, em foto divulgada em 11 de outubro de 2024 Divulgação/SpaceX A SpaceX, do bilionário Elon Musk, tentará fazer um novo voo da Starship, a nave mais poderosa do mundo. A empresa conseguiu a aprovação regulatória para que o teste possa ocorrer no domingo (13) às 9h (horário de Brasília). Este poderá ser o segundo voo bem-sucedido da Starship ? o primeiro aconteceu em junho. Como em outras missões espaciais, o cronograma do lançamento poderá ser adiado pela empresa. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) autorizou no início da tarde deste sábado o novo teste da Starship. Se não ocorrer no domingo, novas tentativas podem ocorrer na segunda ou na terça-feira. De acordo com a FAA, a SpaceX "cumpriu todos os requisitos de segurança, ambientais e outros para o teste de voo suborbital" para o quinto teste da Starship. A agência também aprovou o perfil da sexta missão da Starship, ainda sem previsão de ocorrer. Com avanços alcançados nos últimos testes, a empresa quer usar a nova missão para ficar mais perto da reutilização completa da Starship. Agora, a ideia é pousar o propulsor Super Heavy (a parte debaixo do veículo espacial) na base de lançamento em Boca Chica, no Texas. "Os objetivos principais serão tentar o primeiro retorno para o local de lançamento e captura do propulsor Super Heavy e outra reentrada e pouso da Starship, visando um mergulho no alvo da Starship no Oceano Índico", disse a companhia. A SpaceX afirmou que fez melhorias na Starship e na torre de lançamento e captura da nave, mas que, para garantir a segurança, só tentará o retorno do propulsor se alguns critérios forem atendidos. A palavra final fica com o diretor de voo da missão, que, depois da separação dos estágios do foguete, decidirá se o propulsor tem condições de pousar no solo. Se não for possível, ele fará o pouso no mar, mais especificamente no Golfo do México. Starship completou seu 1º voo bem-sucedido na 5ª tentativa Como foram os outros testes? No primeiro lançamento, em abril de 2023, a Starship explodiu quando ainda estava acoplada ao Super Heavy. Uma falha nos motores fez a empresa ativar um sistema de destruição para explodir o foguete. Veja como foi o 1º lançamento da Starship No segundo, em novembro de 2023, o Super Heavy explodiu, mas logo depois de se separar da nave. A FAA investigou o acidente e afirmou que a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções na nave. Veja como foi o 2º lançamento da Starship O terceiro voo aconteceu em março de 2024 e durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas a empresa considerou esse teste um avanço porque nunca tinha ido tão longe neste tipo de teste. Veja como foi o 3º lançamento da Starship O quarto voo aconteceu em junho de 2024 e foi o primeiro bem-sucedido. A Starship conseguiu pousar no Oceano Índico, e o Super Heavy, no Golfo do México, como planejado. Starship, nave mais poderosa do mundo, em foto divulgada em 11 de outubro de 2024 Divulgação/SpaceX Como é a nave Starship? Tem 120 metros de altura (somando nave Starship e propulsor Super Heavy) e 9 metros de diâmetro Poderá transportar até 100 pessoas É projetada para ser reutilizável, assim como outras naves da SpaceX Tem capacidade para transportar até 250 toneladas, se puder ser descartada após uma missão, e 150 toneladas, quando precisar ser reutilizada Está sendo testada desde 2019 Será usada para transporte de carga no programa Artemis, série de missões da Nasa para levar astronautas de volta à superfície da Lua No futuro, poderá ser usada para transportar pessoas e cargas até Marte, segundo a SpaceX Conheça o maior foguete da história, criado pela empresa de Elon Musk Starship Arte/ g1 Conheça a Starship

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