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NOTICIA

15/09/2025

China acusa Nvidia de violar lei antitruste em meio a negociações comerciais com os EUA

O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo O órgão regulador do mercado da China informou nesta segunda-feira que uma investigação preliminar concluiu que a Nvidia violou a lei antimonopólio do país, marcando mais um revés para a gigante americana de chips. O anúncio da Administração Estatal para Regulação do Mercado (SAMR) ocorre em meio às negociações comerciais entre EUA e China em Madri, nas quais semicondutores ? incluindo os produzidos pela Nvidia ? devem estar na pauta. Analistas ouvidos pela Reuters afirmam que o comunicado foi estrategicamente cronometrado para dar mais peso à posição chinesa nas conversas. ?Ambos os lados buscam criar margem de manobra para negociar em melhores condições, mas fazem isso com movimentos muito calculados, conscientes do que está em jogo?, disse Alfredo Montufar-Helu, diretor-geral da consultoria GreenPoint. ?Controles terão consequências? Segundo Zhengyuan Bo, sócio da Plenum Research, a decisão preliminar da SAMR deve ser vista como resposta à medida do governo Trump, que na sexta-feira incluiu 23 empresas chinesas em uma lista de restrições comerciais dos EUA. ?É um aviso: se os controles de exportação americanos continuarem no mesmo padrão dos últimos anos, haverá consequências, e a China está disposta a impor custos às empresas dos EUA?, afirmou. A medida pode dificultar os planos do CEO da Nvidia, Jensen Huang, que tem buscado amenizar as tensões entre Washington e Pequim para continuar vendendo versões adaptadas de seus chips no mercado chinês. Só neste ano, Huang visitou a China três vezes para reforçar o compromisso da empresa com o país, que respondeu por US$ 17 bilhões em receita no último ano fiscal, cerca de 13% do total. As ações da Nvidia caíram 2,1% no pré-mercado nesta segunda-feira. Investigação em andamento A SAMR não detalhou como a empresa teria violado a legislação antitruste, mas lembrou que em dezembro abriu uma investigação sobre possíveis infrações. Na época, a iniciativa foi interpretada como retaliação às restrições impostas por Washington ao setor de semicondutores chinês. O regulador acrescentou que a Nvidia também descumpriu compromissos assumidos na compra da israelense Mellanox Technologies, aprovada em 2020 sob condições. Entre elas, a de manter o fornecimento de aceleradores de GPU ao mercado chinês. Nos últimos anos, no entanto, a empresa foi obrigada a suspender a venda de seus chips mais avançados por causa dos controles de exportação do governo Biden. De acordo com a lei antimonopólio chinesa, companhias podem ser multadas em 1% a 10% do faturamento anual. A investigação segue em andamento e a Nvidia ainda não se manifestou. Crescentes pressões na China O acesso da China a chips avançados de inteligência artificial é um dos principais pontos de atrito na disputa tecnológica com os EUA. Apesar das restrições, empresas como Tencent e ByteDance continuam comprando versões modificadas dos chips da Nvidia, como o modelo H20, adaptado para o mercado chinês. Autoridades, porém, já convocaram representantes da empresa para discutir possíveis riscos de segurança. Para Bo, da Plenum, mesmo que a Nvidia enfrente decisões desfavoráveis na investigação antitruste, o impacto financeiro tende a ser menor do que os esforços de Pequim para desenvolver alternativas nacionais. ?Não se trata de expulsar a Nvidia do país, mas de acelerar a busca por substitutos locais?, avaliou. Pessoa passa por painel com logomarca da Nvidia na Computex em Taiwan em junho de 2024 Ann Wang/Reuters

15/09/2025

iOS 26 é liberado nesta segunda; veja as novidades e como atualizar o iPhone

Novo design do iOS 26 Reprodução/Apple A Apple libera nesta segunda-feira (15) o iOS 26, nova versão do sistema operacional dos iPhones. O software havia sido apresentado em junho deste ano, durante a WWDC 2025, conferência anual da empresa para desenvolvedores. Neste ano, a empresa revelou uma mudança importante na contagem do iOS e apresentou um novo visual batizado de Liquid Glass, além de novos recursos de inteligência artificial ? como o que dribla a música de espera nas ligações (veja as novidades). No Brasil, a Apple costuma liberar a atualização para todo mundo no período da tarde, por volta de 14h. Apple anuncia o novo Iphone 17 Como atualizar o iPhone para iOS 26? Para instalar a nova versão do sistema da Apple, siga os passos abaixo: Clique em "Ajustes"; Depois, selecione o item "Geral"; Escolha a opção "Atualização de Software". Quais iPhones receberão e quais ficarão de fora ? Não vão receber o iOS 26: iPhone XS iPhone XS Max iPhone XR ? Vão receber o iOS 26: iPhone 17 Pro Max iPhone 17 Pro iPhone Air iPhone 17 iPhone 16e iPhone 16 iPhone 16 Plus iPhone 16 Pro iPhone 16 Pro Max iPhone 15 iPhone 15 Plus iPhone 15 Pro iPhone 15 Pro Max iPhone 14 iPhone 14 Plus iPhone 14 Pro iPhone 14 Pro Max iPhone 13 iPhone 13 mini iPhone 13 Pro iPhone 13 Pro Max iPhone 12 iPhone 12 mini iPhone 12 Pro iPhone 12 Pro Max iPhone 11 iPhone 11 Pro iPhone 11 Pro Max iPhone SE (2ª geração ou posterior) Destaques do iOS 26 Nova contagem dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple A Apple vai adotar um novo padrão de contagem para seus sistemas operacionais: as versões agora vão destacar o ano de lançamento. Com a mudança, a próxima versão do sistema do iPhone será chamada de iOS 26, e não de iOS 19, como seria na lógica anterior. A alteração também vale para watchOS, tvOS, macOS, visionOS e iPadOS. ? Novo visual: Liquid Glass iOS 18 (esquerda) e iOS 26 (direita): compare as mudanças no sistema com a chegada do visual Liquid Glass Reprodução/Apple Os sistemas vão ganhar um novo visual chamado Liquid Glass, que traz efeitos de transparência que lembram vidro em elementos como botões, notificações e barras de comando. A proposta é deixar os elementos do sistema mais integrados com o app em uso. No macOS, por exemplo, a barra de tarefas transparente vai criar a sensação de uma tela maior. ? Inteligência artificial para o dia a dia Liquid Glass, pacote visual dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple A Apple também reforçou a presença da inteligência artificial nos dispositivos, com recursos que miram situações do cotidiano: Hold Assist: reconhece músicas de espera em ligações para empresas e avisa o usuário quando a chamada for retomada. A ideia é permitir que você faça outras tarefas no celular sem precisar aguardar no telefone; Live Translation: traduz em tempo real ligações telefônicas, conversas no FaceTime e mensagens no aplicativo Mensagens. Suporta os idiomas: português, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano e chinês; Visual Intelligence: além de identificar objetos e informações ao redor com a câmera, a IA agora consegue analisar elementos que aparecem na tela do dispositivo. Esses recursos fazem parte do novo pacote Apple Intelligence. A proposta é que também possam ser integrados a apps de terceiros, criando novas experiências para os usuários. Visual do iOS 26 Reprodução/Apple LEIA TAMBÉM: Conselho da Meta pede exclusão de vídeo fake de Ronaldo no Facebook e diz que empresa não priorizou checagem iPhone mais barato da linha vale a pena? g1 testou o 16e Veo 3: como funciona IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais

15/09/2025

Starlink, serviço de internet de Musk, apresenta instabilidade nesta segunda

Starlink, serviço de internet de Musk, apresenta instabilidade nesta segunda A Starlink, serviço de internet de Elon Musk, apresenta instabilidade nesta segunda-feira (15). Usuários começaram a registrar problemas por volta da 1h, segundo o Downdetector, plataforma que monitora falhas em sites e redes sociais. De acordo com o portal, cerca de 40 mil usuários enfrentam problemas nos Estados Unidos. A empresa confirmou o problema no serviço e afirmou que funcionários investigam o caso. Usuários reportam problemas com a Starlink nos EUA Reprodução/Downdetector No Brasil, a plataforma registra cerca de 100 reclamações. Usuários reportam problemas com a Starlink no Brasil Reprodução/Downdetector Serviço da Starlink é prestado por meio de operadoras credenciadas Getty Images via BBC ???O que é a Starlink? O que é e como funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk É um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. Com a Starlink, o grupo trabalha para lançar e formar uma "constelação" de satélites para levar conexão de internet a áreas remotas com pouca ou nenhuma estrutura. Alguns exemplos são: áreas rurais pequenos vilarejos desertos alto mar Amazônia A tecnologia também funciona em movimento, em meios de transporte como: aviões lanchas e barcos navios (cruzeiros) carros e motorhomes Os satélites da Starlink ficam em órbita terrestre baixa, a uma altitude de cerca de 550 quilômetros, o que significa que eles estão próximos da Terra (inclusive, é possível vê-los daqui), tornando o envio de sinal bem mais rápido. Para comparação, os satélites geoestacionários ficam a uma distância de 35 mil km. Segundo a Starlink, os satélites se movem automaticamente para evitar colisões com lixos espaciais. Também há sensores de navegação para que os equipamentos possam encontrar a melhor localização, altitude e orientação para envio de sinal de internet. Quem lança os satélites é a própria SpaceX, que usa seu foguete Falcon 9 para isso (veja na imagem abaixo). A empresa tem hoje cerca de 3 mil equipamentos operando e, no futuro, espera chegar a 42 mil em órbita na Terra. "Quanto mais satélites, maior a cobertura na área terrestre", explica ao g1 Ricardo Caranicola, professor de engenharia eletrônica no Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Foguete Falcon 9 envia satélites Starlink para orbitar da Califórnia (EUA). Divulgação/SpaceX

14/09/2025

Papa questiona bônus salarial de US$ 1 trilhão para Elon Musk proposta pela Tesla: 'o que isso significa?'

Papa Leão XIV comemora 70 anos e faz oração na Praça de São Pedro O papa Leão XIV criticou os bônus salariais oferecidos a executivos de grandes empresas, muito mais alto que o pagamento aos funcionários. Ele citou a proposta da Tesla de oferecer uma remuneração de US$ 1 trilhão ao CEO Elon Musk. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Ontem (saiu) a notícia de que Elon Musk será o primeiro trilionário do mundo", disse o papa. "O que isso significa e do que se trata? Se essa é a única coisa que ainda tem valor, então estamos em apuros." A declaração foi dada em entrevista realizada no final de julho para uma biografia que será publicada em breve, segundo a agência Reuters, e divulgada neste domingo (14) pelo Vaticano. O religioso comparou a situação de empresas nos anos 1960. Segundo ele, os presidentes ganhavam naquela época cerca de quatro a seis vezes mais do que os funcionários. Agora, disse o papa, esse ganho está em 600 vezes mais. Aniversário no Vaticano comemorou ter completado 70 anos neste domingo (14), no Vaticano. Imagens divulgadas pela Igreja Católica mostram o religioso com um bolo, cercado por outros integrantes da igreja, para celebrar a data. Papa Leão XIV comemora 70 anos no Vaticano Reuters Ele celebrou uma missa na Praça de São Pedro para os fiéis que visitavam o Vaticano neste domingo. "Saúdo com carinho todos vocês, fiéis de Roma e peregrinos da Itália e de vários países", disse, em italiano, o que a gerou reação do público. "Parece que vocês sabem que hoje estou completando 70 anos. Agradeço ao Senhor, aos meus pais e a todos aqueles que se lembraram de mim em oração". LEIA TAMBÉM É #FAKE que papa Leão XIV recebeu bandeira do Brasil com rosto de Bolsonaro Carlo Acutis é canonizado no Vaticano e se torna o 1º santo da geração millennial Papa Leão XIV é presenteado com obra de barro do Alto do Moura Tesla propõe remuneração recorde de US$ 1 trilhão a Musk vinculada a metas de IA e robótica Fundador da Oracle supera Elon Musk como pessoa mais rica do mundo por algumas horas

14/09/2025

Como a inteligência artificial ajudou a salvar o Google

Escritório do Google em São Paulo Divulgação/Google A inteligência artificial (IA) parece ter vindo em socorro de um representante da velha guarda do Vale do Silício: a empresa Google e seu navegador Chrome. Há cerca de um ano, o futuro de uma das principais big techs americanas era incerto. No maior desafio antitruste que ela já enfrentou, um tribunal em Washington concluiu que a empresa monopolizava ilegalmente o mercado de buscas na internet com acordos bilionários para garantir que o seu mecanismo de busca fosse a opção padrão, o que, na prática, barrava os concorrentes. Com essa decisão, o Departamento de Justiça dos EUA queria forçar o Google a vender seu lucrativo navegador Chrome ou seu sistema operacional Android, o que levou muitos analistas a preverem o fim da gigante da tecnologia e de seu domínio nos mecanismos de busca. Um processo judicial longo e técnico O juiz do caso, Amit Mehta, levou mais de um ano para tomar sua decisão, que foi anunciada em 2 de setembro de 2025 e recebida com alívio pela empresa ? parece que a maré finalmente virou. Num "memorando de opinião" de 230 páginas, Mehta decidiu que o Google não precisaria vender o Chrome nem ser desmembrado e não proibiu os acordos bilionários que a empresa vem fazendo há anos para garantir que seu mecanismo de busca seja o padrão em smartphones, computadores pessoais e outros dispositivos. Mas Mehta ordenou que o Google conceda aos seus atuais e potenciais rivais acesso a parte da fórmula secreta do seu mecanismo de busca: os dados armazenados a partir de trilhões de buscas que ele utiliza para melhorar a qualidade dos seus resultados de busca. O mais surpreendente foi a visão do juiz de que a inteligência artificial generativa, com suas dezenas de milhões de usuários, havia mudado, em alguns poucos meses, a situação de todo o mercado de mecanismos de busca. Modo IA: Google começa a liberar versão repaginada da busca que lembra ChatGPT Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais Respostas prontas em vez de links "O surgimento da IA generativa mudou o curso deste caso", escreveu Mehta, de forma muito clara, na primeira página de sua sentença. Quando o caso começou, em 2020, quase ninguém falava sobre inteligência artificial. Hoje só se fala nela, e a possibilidade de que mecanismos de busca com tecnologia de IA possam afetar substancialmente, se não substituir, os mecanismos de busca convencionais é uma ameaça que o juiz aceita como real. De fato, a IA está mudando rapidamente a forma como as pessoas pesquisam ou mesmo usam a internet. Em vez de uma lista de links, os chatbots com tecnologia de IA, como o ChatGPT, fornecem respostas prontas que podem abarcar mais de uma busca. Diante disso, o próprio Google adicionou recursos de chatbot no seu mecanismo de busca. As interfaces de busca tradicionais estão sendo substituídas pela interface de chatbots, e analistas dizem que essa tendência continuará a se acelerar. Três fatores estão impulsionando essa mudança, diz o professor de inteligência artificial Jinjun Xiong, da Universidade de Buffalo: o modelo gratuito do ChatGPT mostrou a muitas pessoas a capacidade da inteligência artificial, a popularização da tecnologia por meio da mídia e os avanços tecnológicos surpreendentes em IA. Apple anuncia o novo Iphone 17 Nova realidade no mercado Para sublinhar seu novo conhecimento sobre IA e o mercado de buscas online, Mehta dedicou 30 páginas em sua sentença para explicar como esse mercado funciona. O Google ainda é dominante no setor de buscas, mas "tecnologias de inteligência artificial, particularmente a IA generativa, ainda podem se provar revolucionárias", concluiu Mehta. Embora essa tecnologia de IA ainda não esteja perto de substituir os mecanismos de busca gerais, "a indústria espera que os desenvolvedores continuem a adicionar recursos aos produtos de IA generativa para que tenham um desempenho mais semelhante ao dos mecanismos de busca gerais". O juiz reconheceu as "novas realidades" do mercado, e elas tiveram um profundo impacto em sua sentença. "O dinheiro que flui para esse setor, e a rapidez com que ele chegou, são impressionantes", escreveu. "Essas empresas já estão agora numa posição melhor, tanto financeira quanto tecnologicamente, para competir com o Google do que qualquer empresa de busca tradicional tenha estado em décadas." Para demonstrar a complexidade de se lidar com uma tecnologia tão inovadora, Mehta acrescentou uma nota pessoal. "Ao contrário do caso típico em que a função do tribunal é resolver uma disputa com base em fatos do passado, aqui o tribunal é solicitado a olhar para uma bola de cristal e prever o futuro", escreveu. Ecossistema aberto Alguns especialistas esperam ver poucas mudanças na forma como o Google conduzirá seus negócios após a decisão, mas outros acreditam que a empresa terá que reformular seu funcionamento. A verdadeira questão é o poder de ecossistemas criados por empresas como o Google, afirma Xiong. "O Google e o Chrome construíram um ecossistema muito poderoso em torno de várias ferramentas das quais as pessoas dependem fortemente, como Gmail, Google Docs, YouTube, Google Drive, Maps, etc", diz Xiong. "E essas ferramentas vão ficar melhores com as tecnologias de IA do Google." Ecossistemas como esse dificultam a entrada de outras empresas e, portanto, a concorrência. Xiong diz que gostaria de ver as big techs adotarem um ecossistema aberto, algo que a decisão do juiz não incentivou.

13/09/2025

Empresas ainda não sabem como medir a produtividade em home office, dizem especialistas

Itaú demite funcionários após avaliar produtividade no home office Nesta semana, cerca de 1 mil funcionários em regime híbrido ou remoto foram desligados do Itaú Unibanco após uma avaliação da produtividade realizada com softwares de monitoramento instalados nos computadores corporativos. A legislação permite o uso desses programas, que registram informações como tempo de uso do computador, número de cliques e aplicativos acessados. Entre os softwares mais utilizados no mercado estão XOne, Time Doctor e Teramind, conforme mostrou o g1. ? O caso gerou debate entre profissionais e especialistas sobre a melhor forma de medir a produtividade. Existem métodos confiáveis para avaliar cumprimento de metas e resultados? Os softwares de monitoramento são realmente eficientes? No olho do furacão, o Itaú afirmou que ?não considera exclusivamente o uso de mouse ou teclado? como métricas e não realiza captura de telas, áudios ou vídeos. A instituição utiliza programas com ?indicadores robustos da atividade digital real?, incluindo chamadas em vídeo, mensagens, pacote Office, entre outros. (veja nota completa abaixo) ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Avaliar o desempenho fora do escritório sem recorrer a métricas injustas é um desafio que persiste desde a pandemia. Ao longo da semana, o g1 procurou 10 das maiores empresas do país que adotam modelos remoto ou híbrido para entender como monitoram a produtividade de seus colaboradores. Nenhuma empresa concedeu entrevista. Algumas se limitaram a notas informativas sobre medidas de monitoramento, e em vários casos não conseguiram detalhar critérios ou métricas utilizadas para esse acompanhamento. O g1, então, ouviu especialistas para explicar os principais desafios de medir produtividade no mundo corporativo, abordando os seguintes pontos: ???? A produtividade em home office ? Entregas ou horas trabalhadas? ?? Diferentes áreas, diferentes funções ?? Impactos na carreira e no mercado Fachada de agência do Itaú Unibanco Divulgação ???? A produtividade em home office Anos atrás, a produtividade era mais fácil de ser medida, segundo o professor Marcelo Graglia, que coordena o Observatório do Futuro do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O cálculo era simples: relacionava o resultado de produção com recursos empregados ? como o número de carros fabricados por hora de trabalho, por exemplo. Esse modelo funcionou por décadas. Durante a pandemia de Covid-19, o home office ganhou força devido ao isolamento social. Nesse período, surgiram diversos softwares para medir o quanto os empregados trabalhavam fora do escritório. A chegada da inteligência artificial tornou possível monitorar em larga escala o desempenho de quem atua em home office. Embora o uso da IA para controle de produtividade seja legítimo, Graglia alerta que os algoritmos são essencialmente quantitativos e probabilísticos. ?O ser humano avalia de forma quantitativa e qualitativa, objetiva e subjetiva, outro ser humano que também reúne essas características. Quando transferimos essa função para uma máquina ou robô, a análise se torna apenas quantitativa, o que pode gerar erros graves?, explica o professor. Ou seja, depender exclusivamente desses indicadores pode resultar decisões injustas e até perda de talentos. O Itaú garante que, durante quatro meses, analisou a atividade digital registrada nos softwares corporativos e comparou os dados com jornadas formais e horas extras. O banco identificou funcionários que registravam apenas 20% de atividade digital diária, de forma recorrente, mesmo com lançamento de horas extras. Já a média geral de atividade no home office foi de 75%, considerada adequada pela instituição. Alguns ex-funcionários, contudo, relatam que cumpriam as jornadas ou que não receberam feedbacks sobre o desempenho antes da demissão. Volte ao índice. ? Entregas ou horas trabalhadas? Para Thatiana Cappellano, mestre em ciências sociais e consultora de trabalho, medir produtividade apenas pelo tempo diante do computador é arcaico e simplista. Para ela, o correto é avaliar a entrega e a qualidade do trabalho. ?O essencial é analisar o que se produz e em quanto tempo, priorizando a entrega final de projetos ou produtos, em vez de vigiar se o colaborador passa oito horas na cadeira ou mexe no mouse o tempo todo?, explica. Já o professor Marcelo Graglia, da PUC-SP, alerta que o uso de tecnologias de monitoramento pode até gerar ganhos imediatos, mas compromete os resultados no médio e longo prazo. Ele lembra que eficiência (fazer rápido e barato) não é o mesmo que eficácia (alcançar bons resultados). Basear-se apenas em dados quantitativos pode quebrar a confiança entre empresa e empregado, elevar a ansiedade, aumentar casos de burnout e provocar perda de talentos e rotatividade. O controle excessivo pode transformar o ambiente corporativo em um ?reality show?, levando até os funcionários mais dedicados a simular atividades apenas para aparentar produtividade. Essa estratégia é uma contradição: resolve-se o problema no curto prazo, mas criam-se efeitos colaterais que corroem o desempenho da equipe. Esse comportamento, que Graglia chama de ?neurose organizacional?, corrói a produtividade real e ignora conceitos modernos de gestão baseados em autonomia e confiança, defendidos há décadas por teóricos como Peter Drucker. Drucker, o ?pai da gestão?, é um crítico do modelo do ?capataz?, que vigia e pune. Por isso, as empresas investiram por décadas em ambientes baseados em confiança, autonomia e autogestão. Ele alerta, porém, que o uso excessivo de tecnologias de controle ameaça esse avanço. Volte ao índice. Por que tantos profissionais preferem se demitir a deixar o home office? ?? Diferentes áreas, diferentes funções A Professora Luciana Morilas, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, avalia que falta adequação à avaliação de desempenho nas empresas. Para ela, cada área exige métricas específicas, e não um controle único e genérico. ?Muitas empresas concentram qualquer questão no departamento de RH, que chega a lidar com dezenas de milhares de funcionários. Isso gera respostas padronizadas, com algumas vantagens, mas também problemas quando se trata de grupos específicos?, explica. A professora avalia que caberia ao gestor direto adotar uma gestão mais próxima e individualizada. Também considera essencial ter políticas claras de comunicação e feedbacks, para alinhar expectativas e corrigir problemas antes de medidas extremas. ?Mas será que esse gestor tem tempo e preparo? Será que recebeu formação em gestão de pessoas ou apenas em gestão de tarefas? Muitas vezes, o aspecto humano é deixado de lado em favor do foco técnico?, questiona Morilas. Além disso, cada área tem suas particularidades: a de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, se adapta melhor ao remoto por ter funções concentradas no computador, enquanto setores como comercial e marketing mantêm mais atividades externas. Para Tatiana Iwai, professora de Comportamento Organizacional e Liderança no Insper, padronizar o monitoramento é difícil e pode ser ineficaz, mas existem alternativas para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhadores, como: ?? Avaliar conforme as entregas concretas; ?? Realizar check-ins regulares (diários ou semanais) para acompanhar o andamento das tarefas. ?Durante o período mais intenso do trabalho remoto, muitas equipes adotaram check-ins diários ou semanais. No início da semana, distribuem as tarefas. No final, apresentam o retorno sobre o que foi feito e como o trabalho avançou?, diz. Volte ao índice. ?? Impactos na carreira e no mercado A demissão de 1 mil trabalhadores do Itaú pode ter efeitos significativos no mercado de trabalho, inclusive servir de precedente para que outras empresas questionem ou reduzam o trabalho remoto. Um estudo do Insper mostra que, em 2020, durante o auge da pandemia, a média de dias trabalhados remotamente ultrapassava quatro por semana. Nos anos seguintes, a frequência caiu gradualmente, mas o modelo remoto seguiu presente. Em março de 2025, a média já era de apenas 2,32 dias por semana, e 71% dos trabalhadores declararam atuar remotamente ao menos um dia na semana. Os dados indicam que, mesmo com a redução, o home office segue relevante ? com diferenças entre setores. A área de tecnologia manteve altos níveis de trabalho remoto, enquanto a indústria retornou majoritariamente ao modelo presencial. Média de dias trabalhados remotamente por semana entre 2019 e 2025 Arte g1 ?Quando uma empresa desse porte toma uma decisão tão drástica, acaba servindo de munição para que outras organizações questionem a eficácia do home office?, afirma a professora do Insper, Tatiana Iwai. Apesar disso, a especialista lembra que há evidências empíricas de que o trabalho remoto pode manter níveis satisfatórios de produtividade, desde que bem estruturado e adaptado à natureza de cada função. ?Casos como esse podem levar empresas a adotar controles mais rígidos, sem considerar o impacto na relação de confiança com os trabalhadores. É preciso refletir se não existem outras formas de acompanhar entregas e coordenar equipes sem recorrer a medidas invasivas?, conclui Iwai. Volte ao índice. O que diz o Itaú Desde 2022, quando o Itaú Unibanco relançou seus pilares de cultura organizacional, a Cultura Itubers, o banco se desafiou a fazer as coisas de forma diferente. Atento ao novo cenário pós-pandemia, adotou um modelo flexível de trabalho. Hoje, 60% do quadro de colaboradores trabalha em formato híbrido ou totalmente remoto. A premissa do novo modelo é conferir autonomia às equipes, o que exige uma confiança ampliada nos colaboradores, mas implica uma maior responsabilização pelas atitudes e escolhas individuais. O Itaú vem acompanhando os debates globais sobre a perenidade do home office ao longo dos anos e, aderente à legislação vigente, monitora o uso de seus equipamentos corporativos e programas licenciados. Esse monitoramento, expressamente previsto em políticas internas assinadas por seus colaboradores, e acordado com os sindicatos, controla eletronicamente a jornada de trabalho no home office e é essencial para garantir sua efetividade. Ao longo de quatro meses de análises e debates profundos, que mediram a atividade em softwares corporativos em comparação com a jornada de trabalho formalizada em home office e o acúmulo de horas extras, o Itaú identificou uma minoria de colaboradores em jornadas de trabalho remoto com baixos níveis de atividade digital, sendo esse um padrão de comportamento e não situações pontuais. Alguns desses casos, os mais críticos, chegaram a patamares de 20% de atividade digital no dia ? de forma sistemática, ao longo de quatro meses ? e ainda assim registraram horas extras naqueles mesmos dias, sem que houvesse causa que justificasse. Um exemplo real é de uma área com 316 analistas, de cargos equiparáveis e com média de atividade digital de 72%, enquanto colaboradores desligados apresentavam entre 27 e 37% de atividade digital em quatro meses, além do uso de horas extras. Em outra estrutura, com 30 analistas com média de atividade digital de 75%, o colaborador desligado apresentou 39% de atividade, também com horas extras registradas. A média geral de atividade digital do banco em home office é de cerca de 75%, patamar que a instituição entende como adequado, considerando sazonalidades, horas de intervalo e descanso. Assim, os casos identificados denotam desvio do padrão de comportamento em relação à maioria dos colaboradores em regime híbrido, o que resulta em quebra de confiança. É por esse motivo que foram desligados alguns colaboradores com boa avaliação de performance. Para o Itaú, essa decisão faz parte de um processo de gestão responsável e tem como objetivo preservar nossa cultura e a relação de confiança construída com clientes, colaboradores e a sociedade. É fundamental ressaltar que o monitoramento adotado pelo Itaú não considera exclusivamente o uso de mouse ou teclado como métricas de aderência digital e respeita diretrizes previstas na LGPD, ao não realizar captura de telas, áudios ou vídeos. O programa utilizado provê indicadores robustos da atividade digital real dos mais diversos softwares licenciados para uso corporativo, inclusive chamadas em vídeo, mensageria, cursos à distância, pacote Office, dentre outros. As métricas de atividade digital consideraram 1 hora e 45 minutos de pausas diárias, além do almoço, e foram complementados por análises individualizadas, como necessidades específicas do colaborador, ausência por temas pessoais ou familiares, saúde, viagens a trabalho ou eventos externos etc. O processo, como um todo, foi rigorosamente auditado pela Diretoria de Auditoria do Itaú. Por fim, o Itaú reforça que as medidas adotadas aprimoram o trabalho híbrido e flexível, ao dar luz à importância da autonomia responsável. Os desligamentos não têm o objetivo de redução de quadro, portanto, as contratações no banco continuam e as reposições dessas vagas serão discutidas caso a caso e dentro do cenário de cada área. Adendo: 1. O monitoramento das atividades digitais dos colaboradores do Itaú Unibanco está respaldado por suas diversas políticas internas e assinadas por seus colaboradores não apenas em seus contratos de trabalho, como também na retirada de equipamentos corporativos, além de termos explicitamente assinados, como: Política de Monitoração de Segurança no Uso de Recursos Eletrônicos, Política de Privacidade e Proteção de Dados para Colaboradores; Política Corporativa de Segurança da Informação e Cyber Security; Política Corporativa de Prevenção à Corrupção; Política Corporativa de Prevenção a Atos Ilícitos, Política de Orientação e Aplicação de Medidas Disciplinares, dentre outros. Volte ao índice. Home office Pexels/Vlada Karpovich

13/09/2025

'Não Me Perturbe' e prefixo 0303: o que mudou nas regras do telemarketing

Ligações automáticas indesejadas, chamadas de "robocalls" Fantástico O sistema "Não Me Perturbe" e o prefixo 0303, usados por serviços de telemarketing, tiveram as regras alteradas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nas últimas semanas. As mudanças devem diminuir as ligações de operadoras de telefonias para alguns dos consumidores, mas podem aumentar as chamadas de empresas sem identificação. Elas estão previstas porque a Anatel: ? proibiu ligações para clientes cadastrados no "Não Me Perturbe" por parte de todas as operadoras de telefonia, incluindo as de pequeno porte; ? derrubou a exigência do prefixo 0303 após identificar "estigmatização" que levou muitos usuários a rejeitarem esse tipo de chamada. A nova regra do "Não Me Perturbe" começa a valer em novembro e vai aumentar a lista de operadoras que aderem ao serviço. Até então, ele só era usado por Claro, Vivo, TIM, Oi, Algar, Ligga e Sky. O sistema foi criado para clientes que não querem ofertas de serviços de telefone, TV, internet e instituições financeiras. Além das operadoras, 67 empresas bancárias fazem parte da iniciativa. Para bloquear essas ligações, é preciso se cadastrar em www.naomeperturbe.com.br. O pedido começa a valer em até 30 dias. Apesar da proposta, muita gente ainda é incomodada por essas ligações. Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que as chamadas continuam porque golpistas e algumas empresas de vendas ignoram o cadastro do "Não Me Perturbe". ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça 'Não Me Perturbe' não funciona? Por que pessoas recebem ligações de telemarketing Fim da exigência do prefixo 0303 foi criticado por Procons e Idec Como funcionam programas que monitoram funcionários no home office O que é a Oracle, empresa que levou seu criador a superar Musk e virar o mais rico do mundo Já o fim da obrigatoriedade do prefixo 0303 entrou em vigor em agosto, quando a Anatel atendeu a pedidos de associações beneficentes, do sindicato das operadoras Conexis Digital e da empresa de aluguel de imóveis QuintoAndar. O prefixo 0303 era exigido para a maior parte do telemarketing ativo, quando a empresa liga para o cliente. Mas a Anatel indicou que a alta rejeição a esse tipo de ligação exigiu a derrubada da regra. Segundo a conselheira da Anatel Cristiana Camarate, as regras foram alteradas porque o perfil das ligações também mudou nos últimos anos. "Em 2021, quando determinamos a criação do 0303, o que mais importunava consumidores eram ligações com ofertas de produtos e serviços. Hoje, as que mais importunam são as ligações perigosas, fraudulentas, que lesam o consumidor", disse a conselheira em agosto, quando a exigência do prefixo foi derrubada. 23 mil ligações por segundo: o Fantástico investiga como funcionam os robôs programados para tirar você do sério Aposta no 'Origem Verificada' No lugar da obrigatoriedade para o prefixo 0303, empresas que fazem mais de 500 mil ligações por mês terão que aderir até novembro à autenticação do Origem Verificada, sistema contra golpes telefônicos. A exigência para a autenticação afetará cerca de 350 empresas, afirmou em agosto à TV Globo Cristiana Camarate, da Anatel. Isso inclui o chamado spoofing, golpe que usa números falsos para se passar por empresas confiáveis e enganar consumidores. É o que também ficou conhecido como "Golpe do 0800". Outro problema que pretende ser enfrentado são as robocalls, ligações automáticas que desligam ao serem atendidas e servem para aumentar a produtividade em call centers ou verificar quais telefones continuam ativos. Saiba como identificar e não cair no "Golpe do 0800" Por que recebemos ligações mudas que desligam sozinhas ? e como evitá-las O Origem Verificada usa o protocolo internacional Stir Shaken, que checa em tempo real se o número corresponde à empresa. A validação é feita pelo banco de dados da ABR Telecom, abastecido por operadoras. Segundo a Anatel, o Origem Verificada funciona em duas frentes: autenticação, um processo que verifica se quem está ligando é uma empresa legítima; identificação, que mostra no celular do consumidor qual empresa está ligando. A agência prevê que, em até três anos, a autenticação será adotada em todas as ligações de empresas e diz que ela vai abranger 50% das chamadas, e não apenas 10% como era o caso do prefixo 0303. A identificação, que será opcional, permite a empresas mostrar no celular do usuário o seu nome e, em alguns casos, o motivo da chamada, mesmo que o número não esteja salvo no aparelho. Mas nem todos os celulares suportam a identificação. Eles devem estar conectados a redes 4G ou 5G e atender aos requisitos de modelo e sistema operacional (veja a lista dos smartphones compatíveis). A Anatel alerta que o Origem Verificada ajuda a identificar chamadas autênticas, mas não é capaz de garantir proteção contra roubo de dados. Por isso, ainda é importante se atentar para não cair nesse tipo de golpe. A agência também diz que tem um plano de ação para combater SMS fraudulentos, como os que incluem links falsos. "Há uma série de medidas para garantir uma maior integridade dos SMS que recebemos", afirmou a conselheira Cristiana Camarate em agosto. Como são as chamadas com o Origem Verificada g1 Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes

12/09/2025

Justiça mantém decisão que proíbe trabalho de crianças influencers no Instagram e no Facebook sem autorização judicial

O influenciador Felca fala sobre a repercussão de suas denúncias A Justiça do Trabalho negou um pedido de liminar (provisório) apresentado pelo Facebook e Instagram e manteve a decisão que proíbe a veiculação de trabalho infantil artístico em suas plataformas sem autorização judicial prévia, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por criança ou adolescente encontrado em situação irregular. Na decisão, a desembargadora Fernanda Oliva Cobra Valdivia destacou que as plataformas digitais funcionam como ambiente de trabalho remunerado, já que são usadas por marcas para contratar usuários e monetizar conteúdos. Segundo ela, cabe à Justiça do Trabalho analisar o caso, e o MPT tem legitimidade para atuar na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. A magistrada ressaltou que a exigência de alvará judicial não interfere indevidamente na criação de conteúdo, mas cumpre a função legal de garantir proteção integral, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). ?Não será certamente uma decisão tomada na velocidade de um clique. O alvará judicial revela-se como meio jurisdicional apropriado a autorizar, ou não, o trabalho infantil artístico?, afirmou. A decisão determinando a proibição tinha sido concedida pela 7ª Vara do Trabalho de São Paulo e atende a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Ministério Público de São Paulo. Os órgãos também pedem R$ 50 milhões de indenização por danos morais coletivos, além da adoção de medidas de controle nas suas plataformas, como implantação de filtros e sistemas capazes de identificar conteúdos com participação de crianças e adolescentes sem alvará judicial e exigi-los. A desembargadora também rejeitou os argumentos das plataformas sobre dificuldades técnicas para cumprir a determinação. Para ela, não é aceitável que ?um gigante da tecnologia que opera em escala global? não tenha recursos para implementar filtros e mecanismos adequados. O MPT apresentou no processo cópia de inquérito civil que aponta a existência de perfis de crianças e adolescentes com atuação comercial no Facebook e no Instagram. A magistrada destacou que a prática viola o artigo 149 do ECA, o artigo 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal ? que proíbe trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16, salvo na condição de aprendiz. Monetização, exploração de menores e redes de pedofilia: entenda denúncias feitas por Felca Quem é Felca, youtuber que denunciou o influenciador Hytalo Santos por exploração de menores Crianças vítimas de exploração sexual na internet no Brasil Felca dá entrevista ao Fantástico sobre alcance do vídeo 'adultização' Reprodução A Polícia Civil de São Paulo mapeou pelo menos 700 vítimas de exploração sexual infantil no Brasil, que tiveram imagens compartilhadas em plataformas digitais. O mapeamento foi feito pelo Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD), que atua há nove meses nesse tipo de investigação e que identificou que meninos e meninas são aliciados em plataformas digitais. "Eles realizam inúmeros crimes virtuais, e aí nós temos estupros virtuais, automutilações, maus tratos de animais e até induzimento ou instigação para que crianças e adolescentes tirem a própria vida", afirmou a delegada Lisandrea Salvariego, coordenadora do NOAD. As investigações do NOAD apontaram que o grupo agia como organização criminosa, promovendo a venda de pornografia infantil em plataformas digitais.

12/09/2025

Como funcionam programas que monitoram funcionários no home office

Itaú demite funcionários após avaliar produtividade no home office O Itaú disse que as demissões da última segunda-feira (8) aconteceram após uma "revisão criteriosa" sobre o trabalho remoto. Cerca de mil pessoas foram demitidas da empresa, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. De acordo com o sindicato, o banco alegou que as demissões estão baseadas em "registros de inatividade nas máquinas corporativas". Funcionários afirmam que a empresa usa o programa de monitoramento remoto XOne, que rastreia, entre outras coisas, o uso do teclado e do mouse. ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O banco também identifica se o funcionário entrou em chamadas de vídeo, fez cursos à distância e enviou mensagens, mas não captura telas, áudios ou vídeos, segundo reportagem da BBC. O XOne é instalado no computador corporativo e, então, passa a coletar dados sobre a atividade online dos funcionários. A depender da configuração, ele monitora se cada colaborador cumpre a jornada de trabalho e tem um período de inatividade muito alto. É possível detectar também a localização e a lista de sites e programas acessados. A empresa pode acessar um painel com índices de produtividade de cada funcionário e equipe. Painel do XOne mostra atividade online de funcionários Divulgação/XOne Em materiais de divulgação, o XOne promete oferecer a gestores de equipes "insights valiosos para ajudar na concentração e na diminuição da dispersão nas tarefas cotidianas". Este não é o único programa de monitoramento de funcionários. Ferramentas como Time Doctor e Teramind prometem ajudar a melhorar a eficiência e até a identificar funcionários que falsificam sua atividade no trabalho remoto. Monitoramento no Time Doctor Divulgação/Time Doctor Monitoramento é permitido, desde que informado O monitoramento em computadores corporativos é permitido por lei desde que seja adotado com transparência, proporcionalidade e finalidade legítima, explicou ao g1 a advogada trabalhista Luana Couto Bizerra. Mas ela apontou que considerar apenas a movimentação de mouse ou do teclado pode gerar informações distorcidas sobre produtividade, já que o funcionário executar tarefas que não exigem interação direta com o computador. De acordo com a BBC, o Itaú disse que o monitoramento está previsto em políticas internas assinadas por colaboradores e em acordo com sindicatos. O Sindicato dos Bancários criticou as demissões por entender que o Itaú não levou em conta a complexidade do trabalho remoto. A entidade também disse que trabalhadores foram demitidos sem advertência prévia nem espaço para se defender. LEIA TAMBÉM: AirPods Pro: como funciona a tradução ao vivo dos fones da Apple Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo' Defender home office nas redes custou o emprego deles

11/09/2025

Charlie Kirk: vídeos sem filtro do tiroteio viralizam nas redes sociais e expõem nova lógica da informação

Charlie Kirk, ativista conservador, discursa pouco antes de ser baleado em Utah, em 10 de setembro de 2025 Tess Crowley/The Deseret News vía AP As organizações de notícias tradicionais foram cautelosas em sua cobertura do assassinato de Charlie Kirk na quarta-feira (10), nos EUA, não mostrando o momento em que ele foi baleado. Em vez disso, mostraram um vídeo dele jogando um chapéu para o público momentos antes, e espectadores em pânico se espalhando descontroladamente nos momentos seguintes. Em termos práticos, porém, pouco importava. Um vídeo sangrento do tiroteio ficou disponível online quase instantaneamente, de vários ângulos, em câmera lenta e em tempo real. Milhões de pessoas assistiram. Quem era Charlie Kirk, aliado de Trump e influenciador de direita nos EUA ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O vídeo foi fácil de encontrar no X, no Facebook, no TikTok, no Instagram, no YouTube ? até mesmo no Truth Social, onde o presidente Donald Trump publicou a notícia oficial da morte do ativista conservador. Essa dinâmica mostrou como o papel de "guardiões" das organizações de notícias mudou na era das mídias sociais. Kirk foi baleado em um evento público diante de centenas de pessoas em um campus universitário de Utah (EUA), muitas delas segurando celulares para gravar uma celebridade no meio delas e experientes em como disseminar evidências em vídeo de um evento jornalístico. No X, havia um vídeo mostrando uma visão direta de Kirk sendo baleado, seu corpo recuando e sangue jorrando de um ferimento. Um vídeo mostrando o momento do impacto em câmera lenta, parando antes que o sangue fosse visto. Outro, gravado à esquerda de Kirk, incluía um áudio que sugeria que Kirk estava falando sobre violência armada no momento em que foi baleado. Por mais de 150 anos, organizações jornalísticas como jornais e redes de televisão se acostumaram a "controlar" conteúdo explícito ? tomando decisões editoriais sobre eventos violentos para decidir quais imagens e palavras aparecerão em suas plataformas para seus leitores ou espectadores. Mas, na era fragmentada das mídias sociais, smartphones e uploads instantâneos de vídeos, as decisões editoriais da mídia tradicional são menos impactantes do que nunca. Charlie Kirk, ativista da direita americana, é baleado em evento nos EUA Imagens espalhadas pelo país Do outro lado do país, em Ithaca, Nova York, os filhos adolescentes da professora universitária Sarah Kreps enviaram mensagens de texto a ela sobre o assassinato de Kirk logo depois que as aulas terminaram e eles puderam acessar seus telefones. Não, ela respondeu. Ele foi baleado, mas não houve relatos de que ele tivesse morrido. O filho respondeu: Vocês viram o vídeo? Não tem como ele ter sobrevivido. Os vídeos foram postados e republicados em uma velocidade estonteante. Uma pessoa no X pediu "parem com a violência", mas depois incluiu um clipe do tiroteio. Várias pessoas recorreram às redes sociais para pedir que as pessoas não divulgassem as imagens. "Pelo amor de Deus e da família de Charlie", dizia uma mensagem, "parem". O YouTube disse que estava removendo "algum conteúdo gráfico" relacionado ao evento se ele não fornecesse contexto suficiente e restringindo vídeos para que eles não pudessem ser vistos por usuários menores de 18 anos ou aqueles que não estivessem conectados. ?Nossos corações estão com a família de Charlie Kirk após sua trágica morte?, disse o YouTube. ?Estamos monitorando nossa plataforma de perto e destacando o conteúdo de notícias na página inicial, nas buscas e nas recomendações para ajudar as pessoas a se manterem informadas.? As regras do Meta não proíbem a publicação de vídeos como o do tiroteio de Kirk, mas avisos são aplicados e não são exibidos para usuários que afirmam ter menos de 18 anos. A empresa controladora do Instagram, Facebook e Threads encaminhou para um repórter as suas políticas sobre conteúdo violento e gráfico, que, segundo eles, seriam aplicadas neste caso, mas não fez mais comentários. Um representante do X não retornou imediatamente um pedido de comentário. É um problema com o qual as empresas de mídia social já lidaram antes, em circunstâncias igualmente terríveis. O Facebook foi forçado a lidar com pessoas que queriam transmitir violência ao vivo durante um tiroteio em massa na Nova Zelândia em 2019, disse Kreps, da Universidade Cornell, autor do livro "Harnessing Disruption: Building the Tech Future Without Breaking Society" (Aproveitando a Disrupção: Construindo o Futuro Tecnológico Sem Quebrar a Sociedade). Chegando ao outro lado Algumas imagens vazaram para a mídia mais tradicional. O TMZ publicou um vídeo de Kirk no qual se ouve uma cena e uma voz dizendo "Oh, meu Deus", mas a parte superior do corpo de Kirk estava desfocada. Um vídeo semelhante com uma imagem desfocada de Kirk foi publicado no site do New York Post. Em tal atmosfera, o cuidado demonstrado pela maioria dos veículos de notícias tradicionais pode parecer antiquado ou antiquado. Mas os líderes da indústria jornalística estão cientes da importância de proteger as pessoas de imagens gráficas inesperadas; encontrá-las é um pouco mais difícil online, onde muitas pessoas precisam procurar e clicar em uma imagem se quiserem vê-la ? se ela ainda não tiver sido enviada para você ou para o seu grupo de bate-papo. Também pode haver uma mensagem importante enviada pelos veículos de notícias, que são cautelosos com o que mostram, disse Kreps. "A mídia tradicional pode amplificar e validar comportamentos", disse ela. "Pode ser um sinal de como as coisas devem ser estigmatizadas, em vez de validadas ou normalizadas." Mas no dia do tiroteio, em um país politicamente polarizado, a fácil disponibilidade de imagens chocantes corria o risco de tornar a ferida da sociedade ainda mais dolorosa. ?Não vejo muitos sinais de como chegaremos ? como povo, como nação ? ao outro lado disso?, disse David Chalian, da CNN. ?Acho que estamos quebrados e potencialmente irreparáveis.? Quem era Charlie Kirk, ativista conservador morto nos EUA

11/09/2025

Amazon coloca carro autônomo nas ruas: robotáxi Zoox começa a rodar sem motorista

Robotáxi da Amazon. Divulgação/Amazon A Amazon começou a oferecer nesta quarta-feira (10) seu serviço de robotáxi Zoox, sem motorista, ao público de forma gratuita dentro e nos arredores da Las Vegas Strip, nos Estados Unidos. A liberação ocorre após dois anos de testes na cidade e enquanto a empresa aguarda aprovação do estado de Nevada para definir a cobrança pelo uso, segundo as agências Reuters e Associated Press (AP). "Esta é uma fase importante da nossa jornada, em que os passageiros podem conhecer o serviço e enviar comentários antes da expansão. As viagens pagas começarão em Las Vegas assim que recebermos a aprovação regulatória necessária", disse a empresa em comunicado. ? Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A big tech de Jeff Bezos não está sozinha nesse setor. A Waymo, do Google, já opera um serviço de robotáxi pago em diversas cidades dos EUA, enquanto a Tesla mantém um número limitado de veículos atendendo clientes pagantes em Austin, no Texas. O g1 testou o serviço da Waymo em uma visita à Califórnia em maio deste ano (veja no vídeo abaixo). g1 testa o Waymo, o carro autônomo do Google, nos Estados Unidos Segundo a AP, os robotáxis da Amazon estavam restritos a funcionários e, depois, a seus familiares e amigos. Agora, qualquer pessoa pode baixar o aplicativo Zoox e solicitar um veículo. Os carros, de formato quadrado, transportam até quatro passageiros e circulam entre cinco pontos, incluindo os hotéis Resorts World, Luxor e New York-New York. Os veículos vão operar de forma autônoma, com assistência humana remota acionada apenas quando o próprio carro solicitar ajuda, segundo a Reuters. Robotáxi da Amazon. Divulgação/Amazon Quando começar a cobrar pelas viagens em Las Vegas, a Zoox afirma que os preços serão semelhantes aos de táxis tradicionais e de aplicativos como Uber e Lyft. Segundo a AP, a empresa planeja produzir 10 mil robotáxis por ano e expandir o serviço para outros mercados. As agências dizem que a Zoox deve ampliar o serviço "muito em breve" para São Francisco, onde já realiza testes há meses e agora começou a incluir passageiros em uma lista de espera, segundo executivos da empresa. A expectativa é levar os robotáxis também para Miami, Austin (Texas), Atlanta e Los Angeles até o fim deste ano e ao longo do próximo. LEIA TAMBÉM: AirPods Pro: como funciona a tradução ao vivo dos fones da Apple Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo' Carro autônomo da Amazon. Reprodução/Amazon Carro autônomo da Amazon. Divulgação/Amazon Zoox, um veículo autônomo de propriedade da Amazon, é visto na sede da empresa durante um test drive em Foster City, Califórnia, EUA REUTERS/Carlos Barria/Foto de arquivo Mulher registra passeio em carro autônomo da Amazon Divulgação/Amazon Apple anuncia o novo Iphone 17 Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo' 'Qual é a minha bênção?': trend com o ChatGPT viraliza e divide opiniões nas redes sociais

11/09/2025

Android: 5 recursos úteis para celulares com o sistema do Google

Mulher utilizando o aparelho celular Unsplash Existem diversas funções para facilitar o dia a dia disponíveis na maioria dos smartphones atuais com sistema Android, muitas vezes pouco conhecidas. Eles vão do uso de recursos de inteligência artificial a funcionalidades de segurança e proteção contra furtos e roubos. O Guia de Compras separou 5 delas. Veja a seguir. ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ?? Circular para Pesquisar Com um toque na parte inferior da tela, é possível fazer buscas no Google apenas circulando palavras ou imagens exibidas, obtendo respostas rápidas. Viu uma foto em um site e quer saber mais? Basta usar a função. É semelhante ao que um aplicativo do buscador faria, mas com a praticidade de apenas rabiscar na tela para ter retorno imediato. Circular para pesquisar: basta tocar na base da tela, marcar o que quer procurar e o Google encontra Reprodução ? Gemini Live O Gemini é o robô de conversas de inteligência artificial do Google, concorrente do ChatGPT. Sua funcionalidade "Live", integrada ao app, utiliza a câmera para interações em tempo real. Pode lembrar tarefas, sugerir ideias ou até sugerir o que podemos ver na TV. Seja para tirar dúvidas sobre cuidados com plantas ou animais, a experiência é imediata e prática. Ele também funciona no iPhone, mas, nos Androids mais recentes, conta com um botão dedicado para ativar a função direto do aparelho. Gemini Live: identificou a planta, elogiou o gato e disse que ela não é tóxica para o felino. Reprodução ? Usuário convidado É possível emprestar o dispositivo a parentes ou amigos sem risco de que eles acessem seus dados pessoais. O modo ?Usuário Convidado? permite criar um perfil temporário, que será apagado depois do uso, ou adicionar uma conta permanente, como uma para crianças, restrita ao tempo definido pelos pais. A configuração depende da marca do aparelho ? busque por Usuário nas Configurações do celular para habilitar novas contas e visitantes. A funcionalidade não está disponível nos aparelhos da Samsung. ? Tela dividida Em aparelhos de tela grande, há a vantagem de manter mais de um aplicativo aberto simultaneamente ? algo que não existe no iPhone. Existem duas formas: dividir a área ou usar o modo picture-in-picture (PIP). Na primeira, basta abrir um app, deslizar para cima para ver os recentes, tocar no ícone e escolher ?Dividir Tela?. Essa funcionalidade pode também variar conforme o fabricante ? nos Xiaomi, aparece um ícone de tela dividida, por exemplo. No Samsung, basta segurar o app, segurar e arrastar para dividir a tela. Em celulares dobráveis maiores, até quatro apps podem ser usados de uma vez. Para voltar ao modo único, arraste a barra central até o topo ou base. Já o PIP serve para vídeos: o conteúdo de um ou mais apps fica em uma janela flutuante que permanece visível enquanto outro aplicativo é acessado. Para encerrar, arraste a janela para fora ou, se preferir ampliar, toque e selecione ?Tela cheia?. ? Proteção contra roubo A partir do Android 15 (a versão mais recente é a 16), o sistema passou a oferecer segurança extra contra roubo e revenda. Ações sensíveis, como desativar a função Encontre meu Dispositiv, exigem autenticação adicional, assim como várias tentativas de login seguidas. Já o ?Bloqueio de Detecção de Roubo, conhecido como ?modo ladrão?, usa inteligência artificial para reconhecer movimentos bruscos que indicam furto. Nesse caso, o aparelho é bloqueado automaticamente. Proteção contra roubo do Android Google Veja a seguir 5 celulares da categoria dos intermediários com sistema Android. Os produtos custavam de R$ 1.800 a R$ 4.700 nas lojas da internet em setembro. Jovi V50 Lite Moto G86 Oppo Reno 13F Samsung Galaxy A56 Xiaomi Redmi Note 14 Pro Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Quem são os novos fabricantes chineses que vendem celulares no Brasil? Inteligência artificial no celular

11/09/2025

iPhones 17: visual do novo lançamento da Apple gera memes nas redes sociais; confira

Apple anuncia o novo Iphone 17 O visual do iPhone 17, lançado nesta terça-feira (9) pela Apple, tem chamado atenção e gerado memes nas redes sociais. O novo smartphone tem quatro versões, sendo uma delas ultrafina, com apenas 5,6 mm de espessura, o iPhone Air. Já o iPhone 17 Pro e o 17 Pro Max têm um novo visual no conjunto de câmeras traseiras, em que os sensores ficam em um novo relevo que vai de um lado ao outro do aparelho (veja na imagem abaixo). iPhone Pro Air (esquerda) e iPhone 17 Pro (direita) Reprodução/Apple e Nic Coury/AFP O iPhone 17 entra em pré-venda na próxima terça-feira (16) e será entregue no Brasil partir de 19 de setembro, mesma data para consumidores nos Estados Unidos. Veja TODOS os preços do iPhone 17 Apple 'mata' iPhone 15 e dá desconto no iPhone 16 iOS 26 será liberado na próxima segunda; veja iPhones compatíveis Confira alguns dos memes do iPhone 17: Meme compara novo design do iPhone 17 com Tartarugas Ninja Reprodução/X Usuários fazem piada com visual do iPhone 17 Reprodução/X Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text

11/09/2025

O que é o Signal, aplicativo citado por Fux em julgamento da trama golpista

Aplicativo de mensagens Signal tem foco em privacidade AP Photo/Jeff Chiu O aplicativo de mensagens Signal foi citado algumas vezes pelo ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (10), em seu voto durante o julgamento da trama golpista. De acordo com relatório da Polícia Federal (PF), o aplicativo foi usado por militares para trocar informações sobre autoridades, como o ministro do STF Alexandre de Moraes. Mas, afinal, o que é Signal? O Signal é um aplicativo com foco em privacidade e segurança. Para isso, ele usa um protocolo de criptografia de ponta a ponta, em que ninguém fora da conversa pode interceptar a troca de mensagens. O padrão criado pela plataforma foi adotado pelo WhatsApp em 2016. Assim como outros aplicativos, o Signal permite enviar mensagens, áudios e figurinhas, além de fazer chamadas de vídeo. Mas alguns recursos, como o que impede que alguém te encontre pelo número do celular, atraem o interesse de quem precisa de mais privacidade, como informantes, jornalistas e ativistas de direitos humanos, por exemplo. Figuras como o bilionário Elon Musk, dono do X, da SpaceX e da Tesla, e Edward Snowden, ex-agente da Agência Nacional de Segurança que revelou a existência de um programa de espionagem massiva nos Estados Unidos já recomendaram o Signal. Lançado em 2012, o serviço é mantido pela Signal Foundation, organização sem fins lucrativos criada em fevereiro de 2018. A entidade diz que sua missão de "proteger a liberdade de expressão e permitir uma comunicação global segura por meio de tecnologia de privacidade de código aberto". Signal é visto como canal não oficial de comunicação do governo dos EUA Governo dos EUA adiciona sem querer repórter a grupo que discutia ataques militares Em março, o Signal chamou atenção após um jornalista americano ser incluído sem querer em grupo de integrantes do governo dos EUA no aplicativo. No grupo, membros do alto escalão do governo Trump discutiam planos de guerra contra rebeldes houthis, no Iêmen. As informações foram divulgadas pelo editor-chefe da revista americana "The Atlantic", Jeffrey Goldberg, que foi incluído no grupo. "Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes", escreveu Goldberg, que foi incluído em um grupo com o secretário de Estado, o secretário de Defesa e até o vice-presidente dos EUA. O episódio foi descrito como "uma falha extraordinária" de segurança pelo jornal americano The New York Times. Durante o governo Biden, apesar de não ser um canal oficial do governo, o Signal era usado para comunicações sobre o agendamento de reuniões sensíveis ou ligações telefônicas confidenciais, segundo fontes informaram à Associated Press. O uso do aplicativo dentro da Casa Branca tornou-se mais recorrente em 2024, principalmente depois que o Serviço Secreto alertou que a China e o Irã estavam hackeando a Casa Branca. Ainda de acordo com a Associated Press, há relatos de que autoridades importantes do governo Biden ? como a vice-presidente Kamala Harris, o secretário de Defesa Lloyd Austin e o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan ? usavam o Signal para discutir planos sensíveis, como as autoridades do governo Trump fizeram. Divergência de Fux sobre os crimes foi o que mais surpreendeu

10/09/2025

Meta e TikTok vencem Europa na Justiça; bloco terá que mudar forma de cobrar big techs

Meta, TikTok e União Europeia Getty Images via AFP, Dado Ruvic/Reuters e Getty Images A Meta e a ByteDance, dona do TikTok, venceram nesta quarta-feira (10) um processo contra a Comissão Europeia. O bloco terá que criar, em até um ano, uma nova regra para calcular a taxa que as big techs pagam à UE para custear a fiscalização de suas plataformas. A tarifa vai continuar sendo cobrada, o que vai mudar é o cálculo. A decisão foi do Tribunal Geral da União Europeia, em Luxemburgo. Até então, grandes empresas de tecnologia precisavam pagar até 0,05% de sua receita líquida anual para custear o monitoramento da União Europeia sobre o cumprimento da Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês). ? Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A DSA foi aprovada em novembro de 2022 e endureceu as regras contra conteúdos ilegais e prejudiciais em plataformas, sob risco de multas de até 6% de seu faturamento global anual. UE multa Google em quase 3 bilhões de euros; Trump ameaça abrir investigação contra bloco Big techs entraram na Justiça contra taxas da UE O valor da taxa é calculado com base no número médio de usuários ativos mensais de cada empresa e no resultado financeiro do ano anterior. A Meta e a dona do TikTok alegaram que a metodologia era falha, resultando em taxas desproporcionais. "Essa metodologia... deveria ter sido adotada não no contexto da implementação de decisões, mas em um ato delegado, de acordo com as regras estabelecidas no DSA", disseram os juízes. Os juízes concordaram que houve falhas no procedimento, mas decidiram que não haverá reembolso das taxas pagas em 2023. A Comissão disse que o tribunal confirmou que sua metodologia de honorários é sólida e não vê problemas com o princípio dos honorários, nem com o valor. "A decisão do Tribunal exige uma correção puramente formal no procedimento. Temos agora 12 meses para adotar um ato delegado para formalizar o cálculo das taxas e adotar novas decisões de implementação", disse um porta-voz da Comissão. O TikTok comemorou a decisão do tribunal. "Acompanharemos de perto o desenvolvimento do ato delegado", disse um porta-voz do TikTok. A Meta acolheu bem a decisão e disse esperar que os problemas sejam corrigidos. "Atualmente, as empresas que registram prejuízo não precisam pagar, mesmo que tenham uma grande base de usuários ou representem um ônus regulatório maior, deixando outras para pagar uma parcela maior e desproporcional do total", disse um porta-voz da Meta. Outras empresas obrigadas a pagar a taxa de supervisão incluem a Amazon, a Apple, o Booking.com, o Google, a Microsoft, a plataforma de mídia social X, de Elon Musk, o Snapchat e o Pinterest. Marco civil da internet: como EUA e Europa tratam as 'big techs' Novo logo do Facebook, agora chamado de Meta, é mostrado na Califórnia, nesta quinta-feira, 28 de outubro Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP Google recebe multa recorde de R$ 19,5 bilhões da União Europeia

10/09/2025

Ações da Oracle sobem 36%, maior ganho desde 1992; Ellison ganha US$ 100 bilhões em um dia

Larry Ellison, da Oracle, no Salão Oval da Casa Branca, em 3 de fevereiro de 2025. Associated Press As ações da Oracle encerraram a quarta-feira (10) com alta de 36%, o maior ganho diário desde 1992, segundo a Bloomberg. A empresa de tecnologia surpreendeu o mercado ao divulgar resultados do último trimestre que indicam crescimento das receitas futuras e reforçam sua posição como concorrente de peso em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial. Na abertura do pregão em Nova York, os papéis chegaram a disparar 43%, elevando o valor de mercado da Oracle para US$ 969 bilhões. O movimento também fez de Larry Ellison, cofundador da companhia, a pessoa mais rica do mundo, superando Elon Musk. (saiba mais abaixo) ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A Oracle já vinha registrando bom desempenho ao longo do ano, impulsionada pela crescente demanda por tecnologias relacionadas à inteligência artificial. No último trimestre, a empresa informou ter fechado quatro novos contratos bilionários com três grandes clientes, evidenciando a forte procura por seus serviços em nuvem. Com isso, a receita contratada ainda não reconhecida (RPO) chegou a US$ 455 bilhões, alta de 359% no período. ?Nos próximos meses, esperamos conquistar novos clientes de vários bilhões de dólares, e o RPO deve ultrapassar meio trilhão de dólares?, afirmou a presidente-executiva Safra Catz. De acordo com a Bloomberg, a Oracle firmou um acordo inédito com a OpenAI, responsável pelo ChatGPT, para fornecer 4,5 gigawatts de capacidade em data centers. Entre seus principais clientes de nuvem também estão a Nvidia e o TikTok, da ByteDance. A Oracle compete com gigantes como Amazon, Microsoft, Google e xAI na corrida por maior capacidade de computação, o que tem levado o setor a investimentos anuais da ordem de centenas de bilhões de dólares. Ellison se torna o mais rico do mundo Larry Ellison assumiu o posto de homem mais rico do mundo, de acordo com a lista da Bloomberg. O patrimônio do empresário de 81 anos teve um salto de US$ 101 bilhões (R$ 546,6 bilhões) apenas nesta quarta-feira (10). Com isso, a fortuna de Ellison atingiu US$ 393 bilhões (R$ 2,1 trilhões), superando os US$ 385 bilhões (cerca de R$ 2 trilhões) de Elon Musk. A maior parte da fortuna de Ellison vem de sua participação de 41% na Oracle. Além de cofundador, ele atua como presidente do conselho e diretor de tecnologia da companhia. Ele também ocupou o cargo de CEO da Oracle, função que deixou em 2014 após 37 anos à frente da empresa. O empresário ainda é dono de quase metade da Paramount Skydance, gigante da mídia formada pela fusão de US$ 8,4 bilhões (R$ 45,5 bilhões) entre o estúdio Paramount e a produtora Skydance. Ellison, que nunca terminou a faculdade, chegou a construir um banco de dados para a CIA enquanto trabalhava na Ampex Corporation. Ele também integrou o conselho da Tesla entre 2018 e 2022. De acordo com a Forbes, o bilionário vive atualmente na ilha havaiana de Lanai, adquirida quase por completo por ele em 2012, por US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão). Relembre aqui a trajetória. ? Na lista de bilionários da revista Forbes, que adota metodologia diferente, Musk ainda aparece como o homem mais rico do mundo, com vantagem de quase US$ 45 bilhões sobre Ellison, que ocupa a segunda posição. Os bilionários brasileiros em 2025, segundo a Forbes

10/09/2025

O que é a Oracle, empresa que levou seu criador a superar Musk e virar o mais rico do mundo

Larry Ellison, da Oracle, no Salão Oval da Casa Branca, em 3 de fevereiro de 2025. Associated Press Larry Ellison, cofundador da Oracle, superou Elon Musk e se tornou a pessoa mais rica do mundo nesta quarta-feira (10). A fortuna de Ellison cresceu US$ 101 bilhões (cerca de R$ 546 bilhões, na cotação atual) e chegou a US$ 393 bilhões (R$ 2 trilhões) após o forte resultado trimestral da Oracle divulgado na terça-feira (9). O salto também reflete o anúncio de quatro contratos multibilionários da companhia, em meio a uma corrida global liderada por empresas como OpenAI e xAI para garantir a enorme capacidade de computação necessária no avanço da inteligência artificial, segundo a agência Reuters. O que é a Oracle Prédio com letreiro da Oracle. Reprodução/Oracle Pouco conhecida entre os consumidores, a Oracle atua em soluções para empresas. Criada pelos engenheiros Larry Ellison, Bob Miner e Ed Oates, a empresa foi fundada em 1977, em Santa Clara, na Califórnia (EUA), com o nome Relational Software Inc. O primeiro escritório tinha apenas 83 metros quadrados. Em 1982, a companhia passou a se chamar oficialmente Oracle Corporation, nome que mantém até hoje. Cinco anos depois, já listada na bolsa de valores Nasdaq, foi classificada como a maior empresa de gerenciamento de bancos de dados do mundo, com US$ 100 milhões em vendas e presença em 55 países. Hoje, a Oracle é referência no gerenciamento de bancos de dados e servidores para empresas, escolas e governos, incluindo o dos EUA. A empresa também atua na infraestrutura de servidores na nuvem e na área de inteligência artificial. Avaliada em US$ 180 bilhões em 2020, ela é concorrente de gigantes como Microsoft e Amazon no segmento de servidores na nuvem, e de companhias como SAP e Salesforce na área de bancos de dados. A empresa também fornece serviços em nuvem para a xAI, a startup de IA fundada por Musk, um aliado de longa data de Ellison, de acordo com a Reuters. LEIA TAMBÉM: AirPods Pro: como funciona a tradução ao vivo dos fones da Apple Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo' Quem é Larry Ellison Larry Ellison, fundador da Oracle. Oracle PR via Hartmann Studios Larry Ellison, que tem 81 anos, exerce os cargos de presidente do conselho e diretor de tecnologia da empresa. Antes, ele também foi CEO da Oracle, tendo deixado o cargo em 2014, após 37 anos no comando. A maior parte da fortuna de Ellison vem de sua participação de 41% na Oracle. O empresário ainda é dono de quase metade da gigante de mídia Paramount Skydance ? empresa formada após a fusão de US$ 8,4 bilhões (R$ 45,5 bilhões) entre o estúdio de cinema e televisão Paramount e a empresa Skydance. Ellison, que nunca terminou a faculdade, chegou a construir um banco de dados para a CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) enquanto trabalhava na Ampex Corporation. O empresário também fez parte do conselho da Tesla entre 2018 a 2022. Segundo a Forbes, o bilionário atualmente reside na ilha havaiana de Lanai ? que foi quase totalmente comprada por ele em 2012, por US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão). Segundo sua biografia na Oracle, Ellison é fã de veleiros, pilota aviões e, nas horas vagas, joga tênis e toca violão. Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas Apple anuncia o novo Iphone 17 Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo'

10/09/2025

Quem é Larry Ellison, homem que superou Musk e se tornou o mais rico do mundo

Larry Ellison, CEO da Oracle Corporation, gesticula enquanto faz um discurso durante a Cúpula da Nova Economia de 2014, em Tóquio, no dia 9 de abril de 2014. TORU YAMANAKA / AFP Larry Ellison, cofundador da Oracle, ultrapassou Elon Musk, dono da Tesla, e assumiu o posto de homem mais rico do mundo, de acordo com a lista da Bloomberg. O patrimônio do empresário de 81 anos teve um salto de US$ 101 bilhões (R$ 546,6 bilhões) apenas nesta quarta-feira (10), depois que a Oracle surpreendeu o mercado com resultados trimestrais que apontam aumento das receitas futuras e consolidam sua posição como concorrente de peso em nuvem e inteligência artificial. ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Com isso, a fortuna de Ellison atingiu US$ 393 bilhões (R$ 2,1 trilhões), superando os US$ 385 bilhões (cerca de R$ 2 trilhões) de Elon Musk. ? Na lista de bilionários da revista Forbes, que adota metodologia diferente, Musk ainda aparece como o homem mais rico do mundo, com vantagem de quase US$ 45 bilhões sobre Ellison, que ocupa a segunda posição. A maior parte da fortuna de Ellison vem de sua participação de 41% na Oracle. Além de cofundador, ele atua como presidente do conselho e diretor de tecnologia da companhia. Ele também ocupou o cargo de CEO da Oracle, função que deixou em 2014 após 37 anos à frente da empresa. O empresário ainda é dono de quase metade da Paramount Skydance, gigante da mídia formada pela fusão de US$ 8,4 bilhões (R$ 45,5 bilhões) entre o estúdio Paramount e a produtora Skydance. Ellison, que nunca terminou a faculdade, chegou a construir um banco de dados para a CIA enquanto trabalhava na Ampex Corporation. Ele também integrou o conselho da Tesla entre 2018 e 2022. De acordo com a Forbes, o bilionário vive atualmente na ilha havaiana de Lanai, adquirida quase por completo por ele em 2012, por US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão). Trajetória Larry Ellison nasceu em 17 de agosto de 1944, em Nova York. Aos nove meses, foi adotado por seus tios após sua mãe biológica, Florence Spellman, enfrentar problemas de saúde que a impediram de cuidar dele. Criado na zona sul de Chicago, Ellison permaneceu na cidade até a adolescência. Começou a cursar o ensino superior na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, mas abandonou o curso após dois anos. Posteriormente, ingressou na Universidade de Chicago, onde permaneceu por apenas um semestre. Na juventude, mudou-se para Berkeley, na Califórnia, e trabalhou em várias empresas de tecnologia. Foi na Ampex que teve seu primeiro contato com bancos de dados ? experiência que marcou sua carreira. Em 1977, Ellison cofundou a Oracle Corporation, inicialmente chamada Software Development Laboratories, junto com Bob Miner e Ed Oates. A empresa se destacou como pioneira no desenvolvimento de bancos de dados relacionais. Sob sua liderança, a Oracle se tornou uma das maiores fornecedoras mundiais de software empresarial, com atuação em bancos de dados, aplicativos corporativos e serviços em nuvem. Em setembro de 2014, Ellison deixou o cargo de CEO, passando a ocupar os cargos de presidente do conselho e diretor de tecnologia. Em 2010, Ellison aderiu ao "Giving Pledge" e se comprometeu a doar pelo menos 95% de sua fortuna para causas beneficentes. Em 2012, adquiriu 98% da ilha de Lanai, no Havaí, por US$ 300 milhões, tornando-se proprietário da maior parte do território. Ellison também se destacou como investidor: foi membro do conselho da Tesla até junho de 2022 e aplicou US$ 1 bilhão na aquisição do Twitter (atualmente X) por Elon Musk. No esporte, sua equipe BMW Oracle Racing conquistou a America's Cup em 2010, e a Oracle Team USA defendeu o título com sucesso em 2013. Conhecido por seu estilo de vida luxuoso, Ellison é entusiasta de iates e aviões, além de esportes como tênis e golfe. Foco em IA As ações da Oracle dispararam quase 40% nesta quarta-feira, registrando o maior ganho desde 1992. A empresa já vinha registrando bom desempenho ao longo do ano, impulsionada pela crescente demanda por tecnologias relacionadas à inteligência artificial. No último trimestre, a empresa informou ter fechado quatro novos contratos bilionários com três grandes clientes, evidenciando a forte procura por seus serviços em nuvem. Com isso, a receita contratada ainda não reconhecida (RPO) chegou a US$ 455 bilhões, alta de 359% no período. ?Nos próximos meses, esperamos conquistar novos clientes de vários bilhões de dólares, e o RPO deve ultrapassar meio trilhão de dólares?, afirmou a presidente-executiva Safra Catz. De acordo com a Bloomberg, a Oracle firmou um acordo inédito com a OpenAI, responsável pelo ChatGPT, para fornecer 4,5 gigawatts de capacidade em data centers. Entre seus principais clientes de nuvem também estão a Nvidia e o TikTok, da ByteDance. Com a alta, o valor de mercado da empresa chegou aos US$ 969 bilhões (R$ 5,2 trilhões), levando a Oracle um passo mais próximo ao cobiçado clube das empresas de US$ 1 trilhão (R$ 5,4 trilhões). A Oracle compete com gigantes como Amazon, Microsoft, Google e xAI na corrida por maior capacidade de computação, o que tem levado o setor a investimentos anuais da ordem de centenas de bilhões de dólares. Atualmente, Microsoft, Amazon Web Services e Google Cloud dominam o mercado de computação em nuvem com uma participação combinada de 65%. A Oracle, o Alibaba, a CoreWeave e outros detêm uma fatia menor. Os bilionários brasileiros em 2025, segundo a Forbes

10/09/2025

Fundador da Oracle supera Elon Musk como pessoa mais rica do mundo por algumas horas

Larry Ellison, criador do Oracle: ?a morte nunca fez sentido para mim? https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=8812148 Larry Ellison, cofundador da Oracle, ultrapassou Elon Musk, dono da Tesla, e assumiu o posto de homem mais rico do mundo por algumas horas nesta quarta-feira (10), de acordo com a lista da Bloomberg. Musk voltou ao topo no fim do dia por R$ 1 bilhão, segundo a Bloomberg. O patrimônio do empresário de 81 anos teve um salto de US$ 101 bilhões (R$ 546,6 bilhões) apenas nesta quarta-feira (10), depois que a Oracle surpreendeu o mercado com resultados trimestrais que apontam aumento das receitas futuras e consolidam sua posição como concorrente de peso em nuvem e inteligência artificial. ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Com isso, a fortuna de Ellison atingiu US$ 393 bilhões (R$ 2,1 trilhões), superando os US$ 385 bilhões (cerca de R$ 2 trilhões) de Elon Musk. ? Na lista de bilionários da revista Forbes, que adota metodologia diferente, Musk ainda aparece como o homem mais rico do mundo, com vantagem de quase US$ 45 bilhões sobre Ellison, que ocupa a segunda posição. Resultados do trimestre As ações da Oracle dispararam quase 40% nesta quarta-feira, registrando o maior ganho desde 1992. A empresa já vinha registrando bom desempenho ao longo do ano, impulsionada pela crescente demanda por tecnologias relacionadas à inteligência artificial. No último trimestre, a empresa informou ter fechado quatro novos contratos bilionários com três grandes clientes, evidenciando a forte procura por seus serviços em nuvem. Com isso, a receita contratada ainda não reconhecida (RPO) chegou a US$ 455 bilhões, alta de 359% no período. ?Nos próximos meses, esperamos conquistar novos clientes de vários bilhões de dólares, e o RPO deve ultrapassar meio trilhão de dólares?, afirmou a presidente-executiva Safra Catz. De acordo com a Bloomberg, a Oracle firmou um acordo inédito com a OpenAI, responsável pelo ChatGPT, para fornecer 4,5 gigawatts de capacidade em data centers. Entre seus principais clientes de nuvem também estão a Nvidia e o TikTok, da ByteDance. ? Serviços de nuvem são fundamentais para Inteligência Artificial porque oferecem poder de processamento e armazenamento sob demanda. Com isso, as empresas podem desenvolver IA permitindo treinar modelos complexos, armazenar grandes volumes de dados e acelerar o desenvolvimento globalmente, sem altos investimentos em infraestrutura própria. A Oracle compete com gigantes como Amazon, Microsoft, Google e xAI na corrida por maior capacidade de computação, o que tem levado o setor a investimentos anuais da ordem de centenas de bilhões de dólares. Segundo o balanço financeiro, a Oracle registrou lucro ajustado de US$ 1,47 por ação no trimestre, ligeiramente abaixo da estimativa de US$ 1,48 projetada por analistas de Wall Street, informou a CNBC. A receita do período foi de US$ 14,93 bilhões (cerca de R$ 80 bilhões). Mesmo abaixo do previsto, o desempenho representa crescimento de 12% em comparação aos US$ 13,3 bilhões (cerca de R$ 71 bilhões) obtidos no mesmo trimestre do ano anterior. Já o lucro líquido permaneceu estável em US$ 2,93 bilhões, exatamente o mesmo valor registrado um ano antes. Com a alta do dia, o valor de mercado da empresa chegou aos US$ 969 bilhões (R$ 5,2 trilhões), levando a Oracle um passo mais próximo ao cobiçado clube das empresas de US$ 1 trilhão (R$ 5,4 trilhões). Quem é Larry Ellison A maior parte da fortuna de Ellison vem de sua participação de 41% na Oracle. Além de cofundador, ele atua como presidente do conselho e diretor de tecnologia da companhia. O empresário nasceu em 17 de agosto de 1944, em Nova York. Aos nove meses, foi adotado por seus tios após sua mãe biológica, Florence Spellman, enfrentar problemas de saúde que a impediram de cuidar dele. Criado na zona sul de Chicago, Ellison permaneceu na cidade até a adolescência. Começou a cursar o ensino superior na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, mas abandonou o curso após dois anos. Posteriormente, ingressou na Universidade de Chicago, onde permaneceu por apenas um semestre. Na juventude, mudou-se para Berkeley, na Califórnia, e trabalhou em várias empresas de tecnologia. Foi na Ampex que teve seu primeiro contato com bancos de dados ? experiência que marcou sua carreira. Em 1977, Ellison cofundou a Oracle Corporation, inicialmente chamada Software Development Laboratories, junto com Bob Miner e Ed Oates. A empresa se destacou como pioneira no desenvolvimento de bancos de dados relacionais. Sob sua liderança, a Oracle se tornou uma das maiores fornecedoras mundiais de software empresarial, com atuação em bancos de dados, aplicativos corporativos e serviços em nuvem. Em setembro de 2014, Ellison deixou o cargo de CEO, passando a ocupar os cargos de presidente do conselho e diretor de tecnologia. Em 2010, Ellison aderiu ao "Giving Pledge" e se comprometeu a doar pelo menos 95% de sua fortuna para causas beneficentes. Em 2012, adquiriu 98% da ilha de Lanai, no Havaí, por US$ 300 milhões, tornando-se proprietário da maior parte do território. Ellison também se destacou como investidor: foi membro do conselho da Tesla até junho de 2022 e aplicou US$ 1 bilhão na aquisição do Twitter (atualmente X) por Elon Musk. No esporte, sua equipe BMW Oracle Racing conquistou a America's Cup em 2010, e a Oracle Team USA defendeu o título com sucesso em 2013. Conhecido por seu estilo de vida luxuoso, Ellison é entusiasta de iates e aviões, além de esportes como tênis e golfe. O empresário ainda é dono de quase metade da Paramount Skydance, gigante da mídia formada pela fusão de US$ 8,4 bilhões (R$ 45,5 bilhões) entre o estúdio Paramount e a produtora Skydance. Os bilionários brasileiros em 2025, segundo a Forbes

10/09/2025

Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa; veja como se inscrever

Profissionais brasileiros contam como é trabalhar com inteligência artificial Rafael Leal/g1 O Google Cloud, divisão de computação em nuvem do Google, anunciou nesta quarta-feira (10) que vai treinar 200 mil pessoas na América Latina em inteligência artificial generativa por meio de um curso gratuito. Batizado de Capacita+, o programa terá um dia de duração e será realizado em 6 de dezembro. Para se inscrever, é preciso visitar a página da iniciativa no site do Google Cloud, em cloudonair.withgoogle.com/events/capacita. Segundo a empresa, o treinamento de IA do Capacita+ é voltado para profissionais e estudantes de diversas áreas, e não apenas em tecnologia. Ele faz parte de um compromisso do Google de treinar 1 milhão de brasileiros em IA e nuvem. Além do Brasil, o programa será realizado na Argentina, no Chile, na Colômbia, no Peru e no México. O treinamento será realizado presencialmente em várias instituições de ensino, incluindo 20 no Brasil. Entre elas, estão SENAI-SP, PUC-MG, Insper, Vitru, Mackenzie e Cogna. O evento também poderá ser acompanhado pela internet, por meio da plataforma de ensino Alura. Ainda segundo o Google, o treinamento inclui conteúdo sobre conceitos fundamentais, como a diferença entre IA e aprendizado de máquina, e dicas sobre uso prático de ferramentas, com foco na criação de comandos para assistentes de inteligência artificial. LEIA TAMBÉM: AirPods Pro: como funciona a tradução ao vivo dos fones da Apple Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais; g1 testou 'Não Me Perturbe': Anatel obriga todas as operadoras a usarem sistema contra telemarketing Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas Apple anuncia o novo Iphone 17 'Atendimento de bilhões': o dia que Bill Gates trabalhou na startup de sua filha

10/09/2025

AirPods Pro: como funciona a tradução ao vivo dos fones da Apple

Apple anuncia o novo Iphone 17 A Apple apresentou nesta terça-feira (9) a nova geração dos seus fones de ouvido mais populares, os AirPods Pro 3. E um dos destaques do lançamento é a novidade que permite aos dispositivos fazer tradução ao vivo. No vídeo de demonstração, que também marcou o anúncio da linha iPhone 17, a Apple mostrou os novos fones traduzindo uma conversa entre inglês e português do Brasil. O recurso está disponível em cinco idiomas: português (Brasil), inglês, francês, alemão e espanhol. Segundo a empresa, até o fim do ano os AirPods Pro também terão suporte a japonês, coreano, chinês e italiano. Segundo o site da Apple, a função de tradução ao vivo está disponível nos AirPods Pro 3, Pro 2 e AirPods 4 com cancelamento de ruído. Os AirPods Pro 3 serão vendidos no Brasil por R$ 2.699, mas ainda não têm data de lançamento confirmada. Entre os outros recursos do modelo estão o sensor de batimentos cardíacos e a certificação IP57, que garante resistência à água e ao suor. Como funciona a tradução ao vivo Apple AirPods Pro 3 Reprodução/Apple Existem duas formas de usar a tradução ao vivo. Na primeira, o usuário mantém os AirPods Pro no ouvido e usa o iPhone como tela horizontal, que mostra a transcrição em tempo real no idioma da outra pessoa. Na segunda, as duas pessoas utilizam os fones, e a tradução é feita diretamente no ouvido. Segundo a Apple, essa opção é a mais prática (veja na imagem abaixo). iPhone Air: o que a Apple fez para criar o celular mais fino de sua história No vídeo de demonstração, a Apple informou que a função pode ser ativada com um simples gesto: basta apertar a haste dos fones, que emite um som para indicar o início do modo de tradução. Quando o recurso é ativado, o cancelamento de ruído dos fones reduz o volume da voz de quem fala, para que o usuário consiga se concentrar apenas na fala convertida, explica a companhia. Demonstração de tradução ao vivo nos AirPods Pro. Reprodução/Apple "A função não traduz apenas palavras soltas, mas também o significado de cada frase", explicou uma porta-voz da Apple durante a apresentação. A novidade é alimentada por áudio computacional e pela Apple Intelligence, sistema de inteligência artificial da empresa para seus dispositivos. "Um detalhe importante é que o recurso depende mais do iPhone do que dos próprios fones. A tradução é feita pela Apple Intelligence, sistema de inteligência artificial da empresa, disponível apenas nos modelos mais recentes, do iPhone 15 Pro em diante", explica Filipe Espósito, especialista em Apple. LEIA TAMBÉM: IA no celular: o que vale a pena usar? g1 testou funções no iPhone 16e, Moto Razr 60 Ultra e Galaxy S25 Edge Apple 'mata' iPhone 15 e dá desconto no iPhone 16 Modo IA: Google começa a liberar versão repaginada da busca que lembra ChatGPT Apple anuncia os novos AirPods Pro 3 Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas

10/09/2025

iPhone Air: o que a Apple fez para criar o celular mais fino de sua história

Apple anuncia o novo Iphone 17 Para criar o iPhone Air, o mais fino de sua história, a Apple precisou fazer uma série de ajustes nos componentes internos do aparelho. O modelo inédito foi o destaque do evento da empresa na última terça-feira (9), com a proposta de ser um celular mais compacto, o que já acontece em outros produtos da Apple, com o MacBook Air e o iPad Air. ? Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O iPhone Air chama atenção pela espessura de 5,6 mm, menos da metade do iPhone original, lançado em 2007 com 11,6 mm. É mais fino até que o novo iPhone 17 "básico" (7,9 mm). Disponível para pré-venda a partir de terça-feira (16), o Air será vendido em versões de 256 GB, 512 GB e 1 TB. Os preços ficam entre R$ 10.499 e R$ 13.499. Compare as medidas do novo iPhone Air com as do primeiro, de 2007 Juan Silva/g1 No mesmo evento, a Apple também lançou os iPhone 17 e os novos Apple Watch e AirPods. A empresa anunciou ainda descontos no iPhone 16 e revelou que o iOS 26 será liberado na segunda-feira (15). TODOS OS PREÇOS: afinal, iPhone ficou mais caro? A empresa diz que o iPhone Air é o seu celular mais durável e que, apesar de fino, ele é resistente devido à estrutura em titânio. Uma das mudanças no Air é a ausência da porta para chip físico. Para economizar espaço, o aparelho exige o uso do chip virtual eSIM. iPhone Air tem proteção Ceramic Shield na tela e na traseira Divulgação/Apple A câmera traseira (uma só, que vale por quatro, segundo a Apple), funciona com apenas um sensor. Ela está posicionada no que a marca chama de platô: área com um relevo onde também estão o alto-falante e o processador. A empresa diz que, dessa forma, conseguiu "maximizar o espaço para a bateria, proporcionando uma duração notável durante todo o dia". O celular usa o novo processador A19 Pro, de redes sem fio N1 e de rede celular C1X, e tem o consumo de energia mais eficiente de um iPhone, segundo a companhia. O que é o processador do celular e como ele funciona? Sabe tudo sobre o primeiro celular da Apple? Faça o teste e descubra Interior do iPhone Air Divulgação/Apple Na traseira, o modelo também tem o Ceramic Shield ("escudo cerâmico", em tradução livre), que, de acordo com a Apple, tem quatro vezes mais proteção contra rachaduras na comparação com o vidro usado em modelos anteriores. Na tela, há o Ceramic Shield 2, que oferece três vezes mais resistência, segundo a empresa. iPhone Air tem uma câmera que vale por quatro, diz a Apple Nic Coury/AFP O que mais tem no iPhone Air O iPhone Air tem tela de 6,5 polegadas (um pouco maior que a dos iPhone 17 básico e Pro), com taxa de atualização de 120 Hz, que oferece uma navegação mais fluida. Ela passou a ser oferecida em toda a linha. ? A taxa de atualização indica quantas vezes a tela "pisca" para atualizar uma imagem. Quanto maior o número, mais rápido a informação aparece. Isso é um diferencial na hora de ver vídeos e jogar, mas a diferença é bastante sutil e pode parecer imperceptível. Na traseira, a câmera Fusion, de 48 megapixels, faz funções de quatro lentes distintas. Na área frontal, há uma câmera de selfie de 18 MP, com um recurso que enquadra automaticamente todas as pessoas na foto. Isso é feito por meio do Center Stage, que oferece mais estabilidade em vídeos e permite tirar selfies na horizontal mesmo com o celular na vertical. A tela do Air possui o maior pico de brilho de um celular da Apple, para oferecer uma experiência melhor mesmo em ambientes muito claros. O modelo será vendido nas cores azul, dourado, branco e preto. Apple lança o iPhone Air Nic Coury/AFP iPhone Air visto de lado, com 5,6 mm de espessura Apple/Reprodução iPhone 17 Air Reprodução/Apple Apple anuncia o novo iPhone 17 Pro

10/09/2025

Meta ocultou estudos sobre segurança infantil em plataformas de realidade virtual, denunciam ex-funcionários

Novo logo do Facebook, agora chamado de Meta, é mostrado na Califórnia, nesta quinta-feira, 28 de outubro Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP A Meta suprimia regularmente pesquisas internas que apontavam graves riscos à segurança infantil em suas plataformas de realidade virtual, denunciam funcionários atuais e antigos em depoimento no Congresso dos EUA nesta terça-feira (9). Após ser submetida a uma investigação do Congresso em 2021, a gigante das redes sociais contratou advogados para filtrar, editar e, em algumas ocasiões, barrar investigações de segurança sensíveis, denunciaram seis pesquisadores. As denúncias foram reveladas pela primeira vez ao The Washington Post. Ao jornal, a Meta negou as acusações, e sua porta-voz Dani Lever as classificou como uma "narrativa predeterminada e falsa" baseada em exemplos selecionados. "Defendemos o excelente trabalho de nossa equipe de pesquisa e estamos consternados com essas deturpações de seus esforços", disse Lever, destacando que a empresa desenvolveu diversas proteções para jovens usuários. ? Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Denúncias de ex-funcionários Ex-funcionários da Meta afirmam que a equipe jurídica da Meta tentou "estabelecer uma negação plausível" sobre os efeitos negativos desses produtos de realidade virtual em jovens usuários. Embora a realidade virtual tenha gerado perdas significativas para a empresa-mãe de Facebook, Instagram e WhatsApp, a Meta é uma força líder nessa indústria, principalmente por meio de sua linha de dispositivos Quest. "A Meta está ciente de que sua plataforma de VR [realidade virtual] está cheia de menores de idade. A Meta ignora deliberadamente esse conhecimento, apesar de ser óbvio para qualquer pessoa que use seus produtos", declarou a ex-pesquisadora da Meta, Cayce Savage, na audiência no Senado. Segundo The Washington Post, documentos internos mostram que, após a ex-gerente de produto Frances Haugen vazar informações prejudiciais sobre suas políticas de conteúdo, a companhia impôs novas normas a qualquer pesquisa sobre temas "sensíveis", como infância, gênero, raça e assédio. Isso incluía a recomendação de que os pesquisadores "tivessem cuidado" sobre como enquadravam seus estudos, evitando termos como "ilegal" ou afirmar que algo "viola" leis específicas. No entanto, os documentos revelam que funcionários advertiram repetidamente que menores de 13 anos estavam burlando as restrições de idade para usar os serviços de realidade virtual da Meta. Em 2017, um funcionário estimou que, em algumas salas virtuais, entre 80% e 90% dos usuários eram menores de idade. "Esse é o tipo de coisa que acaba nas manchetes, e de forma muito negativa", alertou. O pesquisador Jason Sattizahn declarou na audiência no Senado que estava "muito claro que a Meta é incapaz de mudar sem ser forçada pelo Congresso". Adultização: por que pular etapas e transformar crianças em pequenos adultos não é saudável O que está em jogo nas regras para redes sociais aprovadas e as que devem ser analisadas pelo Congresso Saiba como ativar proteção para controlar tempo e atividade de crianças no celular

09/09/2025

iOS 26 será liberado na próxima segunda; veja iPhones compatíveis

Liquid Glass, pacote visual dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple A Apple anunciou nesta terça-feira (9) que o novo sistema operacional dos iPhones, o iOS 26, será liberado na próxima segunda-feira (15) para todos os modelos compatíveis (veja abaixo). O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a empresa apresentou a linha iPhone 17, que traz o modelo Air, o mais fino já lançado pela marca. A empresa revelou uma mudança importante na contagem do iOS e apresentou um novo visual batizado de Liquid Glass, além de novos recursos de inteligência artificial ? como o que dribla a música de espera nas ligações (veja todas as novidades). ? Veja quais iPhones NÃO recebem o iOS 26: iPhone XS iPhone XS Max iPhone XR ? Veja quais iPhones vão receber o iOS 26: iPhone 16e iPhone 16 iPhone 16 Plus iPhone 16 Pro iPhone 16 Pro Max iPhone 15 iPhone 15 Plus iPhone 15 Pro iPhone 15 Pro Max iPhone 14 iPhone 14 Plus iPhone 14 Pro iPhone 14 Pro Max iPhone 13 iPhone 13 mini iPhone 13 Pro iPhone 13 Pro Max iPhone 12 iPhone 12 mini iPhone 12 Pro iPhone 12 Pro Max iPhone 11 iPhone 11 Pro iPhone 11 Pro Max iPhone SE (2ª geração ou posterior) Destaques do iOS 26 Nova contagem dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple A Apple vai adotar um novo padrão de contagem para seus sistemas operacionais: as versões agora vão destacar o ano de lançamento. Com a mudança, a próxima versão do sistema do iPhone será chamada de iOS 26, e não de iOS 19, como seria na lógica anterior. A alteração também vale para watchOS, tvOS, macOS, visionOS e iPadOS. ? Novo visual: Liquid Glass iOS 18 (esquerda) e iOS 26 (direita): compare as mudanças no sistema com a chegada do visual Liquid Glass Reprodução/Apple Os sistemas vão ganhar um novo visual chamado Liquid Glass, que traz efeitos de transparência que lembram vidro em elementos como botões, notificações e barras de comando. A proposta é deixar os elementos do sistema mais integrados com o app em uso. No macOS, por exemplo, a barra de tarefas transparente vai criar a sensação de uma tela maior. ? Inteligência artificial para o dia a dia Visual do iOS 26 Reprodução/Apple A Apple também reforçou a presença da inteligência artificial nos dispositivos, com recursos que miram situações do cotidiano: Hold Assist: reconhece músicas de espera em ligações para empresas e avisa o usuário quando a chamada for retomada. A ideia é permitir que você faça outras tarefas no celular sem precisar aguardar no telefone; Live Translation: traduz em tempo real ligações telefônicas, conversas no FaceTime e mensagens no aplicativo Mensagens. Suporta os idiomas: português, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano e chinês; Visual Intelligence: além de identificar objetos e informações ao redor com a câmera, a IA agora consegue analisar elementos que aparecem na tela do dispositivo. Esses recursos fazem parte do novo pacote Apple Intelligence. A proposta é que também possam ser integrados a apps de terceiros, criando novas experiências para os usuários. LEIA TAMBÉM: Conselho da Meta pede exclusão de vídeo fake de Ronaldo no Facebook e diz que empresa não priorizou checagem iPhone mais barato da linha vale a pena? g1 testou o 16e Veo 3: como funciona IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais

09/09/2025

iPhone 17 chega no dia 19 ao Brasil: veja todos os preços e quais ficaram mais 'baratos' em relação ao 16

Apple anuncia o novo Iphone 17 O iPhone 17 foi apresentado nesta terça-feira (9) pela Apple. Ela partirá de R$ 7.999 e vai até R$ 18.999. Veja abaixo todos os preços no Brasil. A pré-venda da nova geração do iPhone começa daqui a uma semana e a venda, na sexta-feira seguinte (19). IOS 26: atualização será liberada na próxima segunda; veja iPhones compatíveis Afinal, ficou mais caro ou mais 'barato'? O modelo básico, iPhone 17, foi anunciado com preço um pouco mais baixo do que o de lançamento do iPhone 16. O primeiro sai por R$ 7.999; o iPhone 16 foi anunciado há 1 ano por R$ 8.599. Isso na versão de 256 GB, que passa a ser a de entrada (a de 128 GB saiu de linha na nova geração). A mesma diferença aparece na versão de 512 GB. As mesmas versões do Pro (256 GB e 512 GB) ficaram R$ 200 mais caras na mesma comparação. O maior aumento aconteceu para o iPhone Pro Max de 1 TB, que ficou R$ 500 mais caro em relação ao preço de lançamento do 16. iPhone 16 com desconto Agora, como é tradição, o iPhone 16 passa a ter desconto em relação ao preço de tabela que estava sendo divulgado até a última segunda-feira (9), exceto na versão 16e. E o iPhone 15 saiu de linha no site da Apple (mas continua sendo oferecidos em outras lojas). O que mudou na nova geração A grande novidade foi o iPhone Air, um modelo ultrafino. Com acabamento em titânio e uma tela mais resistente, o modelo tem apenas 5,6 mm de espessura (o iPhone básico tem 7,9). Ele tem uma única câmera na traseira que, segundo a Apple, vale por quatro. Ele e todos os iPhones 17 ? básico, Pro e Pro Max ? contam com telas com taxa de atualização de 120 Hz, que oferece uma navegação mais fluida. Até então, essa configuração era exclusiva dos Pro e do Pro Max (as versões mais baratas tinham taxa de 60 Hz). ? Taxa de atualização: o número significa quantas vezes a tela ?pisca? para atualizar uma imagem e, quanto maior, mais rápido aparece a informação para quem está usando o aparelho. Isso é um diferencial na hora de ver vídeos e jogar. Mas a diferença é bastante sutil e pode parecer imperceptível. A nova geração de iPhones também ganhou novos recursos de inteligência artificial do iOS 26, incluindo a tradução em tempo real em ligações, chamadas no FaceTime e mensagens de texto. Apple apresenta o novo Iphone Air Apple lança o inédito iPhone Air, o modelo mais fino da linha Godofredo A. Vásquez/AP Apple iPhone 17 Pro Nic Coury/AFP Tim Cook, CEO da Apple, no evento de lançamento do iPhone 17 nos EUA Manuel Orbegozo/Reuters

09/09/2025

Apple 'mata' iPhone 15 e dá desconto no iPhone 16

iPhone 16 Manuel Orbegozo/Reuters A Apple Brasil reduziu os preços do iPhone 16 após apresentar a nova geração do smartphone, o iPhone 17, nesta terça-feira (9). O iPhone 15 e o iPhone 15 Plus foram retirados de linha. iPhone 17 chega no dia 19 ao Brasil: veja todos os preços iPhone Air: conheça o modelo mais fino da linha Os valores mudam de acordo com o tamanho do armazenamento do celular. A Apple agora oferece o iPhone 16 apenas na versão de 128 GB, e o 16 Plus, de 256 GB. Apesar de o iPhone 15 ter sido descontinuado pela Apple, estoques restantes do aparelho ainda seguem disponíveis nas lojas e operadoras, assim como as outras opções d O iPhone 16 de 128 GB foi o que teve uma redução de 12,8% do valor inicial. Na prática, ele teve um desconto de R$ 1000 e foi de R$ 7.799 para R$ 6.999. O iPhone 16 Plus de 256 GB teve uma redução de 9,7%, também com um desconto de R$ 1.000. O aparelho custava R$ 10.299 e agora sai por R$ 9.299. Já o iPhone 16e, lançado em fevereiro de 2025, não teve redução de preço oficial e segue sendo vendido pelo valor de R$ 5.799. Apesar de o iPhone 15 ter sido descontinuado pela Apple, estoques restantes do aparelho ainda seguem disponíveis nas lojas e operadoras, assim como as outras opções de armazenamento do iPhone 16 e 16 Plus. Apple anuncia o novo Iphone 17 Apple apresenta o novo Iphone Air Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16 O que muda do iPhone 15 para o iPhone 16?

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