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NOTICIA

14/05/2024

Google revela assistente que descreve objetos e robô que cria vídeos a partir de texto

Novidades foram apresentadas durante o Google I/O, evento anual da empresa para desenvolvedores. Sundar Pichai, presidente-executivo do Google, durante o Google I/O Reprodução/Google O Google revelou nesta terça-feira (14) novidades em inteligência artificial (IA), incluindo um protótipo de assistente virtual e um novo modelo para o Gemini, concorrente da empresa para o ChatGPT. A nova assistente faz parte do que o Google chama de Projeto Astra, usado para demonstrar a visão da empresa para o futuro de aplicativos que ajudam usuários a automatizar suas tarefas com ajuda de inteligência artificial. Em uma demonstração, a assistente conseguiu descrever em tempo real objetos e informações capturadas pela câmera do celular. A partir dessas imagens, ela também mostrou ser capaz de lembrar, por exemplo, onde o usuário deixou um objeto. Projeto Astra, protótipo de assistente virtual do Google, consegue descrever objetos e informações ao seu redor em tempo real Reprodução/Google A empresa também anunciou sua IA poderá analisar imagens e ouvir dúvidas dos usuários ao mesmo tempo. Isso poderá ser usado, por exemplo, para mostrar um aparelho e perguntar por que ele não está funcionando corretamente. Outra novidade é o o Veo, uma inteligência artificial capaz de criar vídeos a partir de comandos de voz. Ela é parecida com o Sora, anunciada pela OpenAI em fevereiro, mas por enquanto está disponível em fase experimental apenas nos Estados Unidos. As novidades foram reveladas um dia após a OpenAI lançar o GPT-4o, novo modelo para o ChatGPT e aplicativos parceiros que promete ser mais rápido para ouvir, conversar e descrever objetos para usuários. Veo, inteligência artificial do Google capaz de criar vídeos a partir de comandos em texto Reprodução/Google Gemini 1.5 O novo modelo de IA do Google foi batizado de Gemini 1.5 Flash, que se junta às categorias Ultra, Pro e Nano. A companhia diz que ele é o mais rápido oferecido em sua API para desenvolvedores e foi criado com foco em eficiência e baixa latência. Segundo o Google, o Gemini 1.5 Flash é indicado para fazer resumos, interagir em aplicativos de mensagens, criar legendas para imagens e vídeos e extrair documentos de arquivos. A empresa anunciou ainda que o Gemini 1.5 Pro, revelado em fevereiro, foi liberado para usuários do plano Gemini Advanced em 35 idiomas, incluindo o português. O modelo ficou melhor para entender contextos, segundo a companhia. Android O Android vai ganhar novos recursos que usam o Gemini Nano, versão da IA do Google para dispositivos móveis. Uma das novidades adiantadas pela empresa é capaz de analisar áudios em ligações e alertar usuários sobre possíveis golpes. O recurso "Circule para pesquisar" foi atualizado no sistema operacional do Google e se tornará capaz de ajudar, por exemplo, a resolver estudantes em exercícios por meio do Gemini. LEIA TAMBÉM: Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular Influencer cria namorada virtual com seu perfil para se relacionar com fãs pelo Telegram O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Android vai usar inteligência artificial para alertar usuários sobre golpes em ligações Reprodução/Google

14/05/2024

Monitor 4K vale a pena? Saiba como escolher

Maior resolução da tela significa mais espaço para trabalhar, estudar ou jogar. É preciso prestar atenção se tem conexões específicas para vídeo em alta resolução, chamadas DisplayPort. Guia de Compras: monitores 4K Veronica Medeiros/g1 Telas com resolução 4K não se resumem aos televisores. Os monitores com altíssima definição oferecem uma qualidade maior para estudar, jogar ou trabalhar no computador, com 3.840 x 2.160 pontos que formam a imagem. ?? O ponto negativo é o preço, ainda o dobro ou mais do que custa um monitor Full HD (1.920 x 1.080 pontos) convencional. ? Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp A tecnologia tem suas vantagens. ?O 4K ajuda a ter uma área muito maior de visualização, com maior qualidade de imagem?, explica Bruno Morari, diretor de marketing e produtos da TPV (dona da AOC e da Philips). Um exemplo é trabalhar com várias janelas divididas na mesma tela, como e-mail em uma, mensagens de apps como Teams e Slack em outra, redes sociais em mais e navegador de internet na última. Ou jogar com a tela cheia de detalhes. ?Dá para ver mais coisas na tela com mais nitidez?, completa Gustavo Yoshida, gerente de produtos da Asus. Diferença entre imagens Full HD e 4K Philips/Reprodução Além do maior espaço de trabalho na tela, o monitor 4K também encontra uso em versões profissionais, bem mais caras, que utilizam recursos avançados de reprodução de cores. Isso ocorre para que um fotógrafo edite uma foto no notebook ligado ao monitor 4K e, ao ser impressa, tenha a mesma reprodução de cores, por exemplo. Outros guias de compras: NOTEBOOKS: g1 testa 3 modelos topo de linha CELULAR: o que fazer se o smartphone cair na água TV: como escolher um modelo de 32" TODOS OS GUIAS O Guia de Compras selecionou 9 monitores 4K com tamanhos de telas entre 27 e 32 polegadas, entre modelos comuns e profissionais. "É um item que já saiu do nicho e agora chega para uma maior parte dos consumidores", diz Leonardo Almeida, gerente sênior de produto da LG. "Mas custa bem menos do que 4 ou 5 anos atrás." Nas lojas on-line, os valores dos monitores 4K começavam em R$ 1.800 em maio. Para comparação, um monitor de 27? Full HD saía por R$ 800. Os modelos profissionais custavam acima de R$ 5.000. Veja a lista a seguir e, ao final, as dicas do que prestar atenção na hora da compra. Até 28 polegadas Acer CB282K S 28? LG UHD 27UP650-W Philips 276E8VJSB 27" Samsung LU28R550UQLMZD Até 32 polegadas AOC Porsche Design Asus ProArt PA329CV Dell P3223QE LG UHD 32UL750-W Samsung UJ59 CONEXÕES: o conector mais importante em um monitor 4K é o Thunderbolt ou DisplayPort, que usa o padrão USB-C para ligar a tela ao computador/dispositivo. Quanto mais tiver desse conector, melhor. Ele serve para levar o sinal do notebook para a tela e transmite os dados em alta velocidade. Também dá para usar o cabo saindo do monitor para carregar o notebook ao mesmo tempo. Alguns modelos contam com outras portas USB-C ou USB convencional para energizar outros dispositivos. Vale checar também se tem uma ou mais portas HDMI para ligar outros aparelhos, como videogames. E bom lembrar que a maioria dos monitores não vem com alto-falantes embutidos, apenas com a saída para fones de ouvido tradicionais. TAMANHO DA TELA: por conta da alta densidade de pontos que formam a imagem na tela 4K (quatro vezes mais que uma Full HD), os tamanhos mais comuns estão na faixa entre 27 e 32 polegadas. ?É difícil ter uma tela de 24? com resolução maior que Full HD. Se a tela for pequena, o texto fica reduzido e a experiência é ruim?, comenta Yoshida, da Asus. Telas maiores, de até 42 polegadas, estão disponíveis nas lojas on-line, mas o preço fica muito acima da faixa dos R$ 2.000 ? tem até de R$ 20 mil voltado para gamers. PERFIL DE COR: Os monitores 4K de uso profissional têm uma diferença grande em relação aos modelos voltados para uso geral. O produto passa por um processo de calibração da tela para reproduzir as cores de forma fiel e perfeita ao que o criador pensou. Além disso, o monitor precisa ser compatível com perfis (ou gamas) de cores, que variam de acordo com o uso. Elas aparecem com os nomes sRGB, Adobe RGB, DCI-P3, entre outros. VEJA A PLACA DE VÍDEO: é recomendável checar a marca da placa de vídeo do computador e comprar um monitor compatível com ela. Cada fabricante tem parceria com as marcas de placas de vídeo e fornece um selo de compatibilidade. No caso da AMD, deve-se checar por telas com tecnologia FreeSync e, para placas da NVidia, com a tecnologia G-Sync. Também entra na lista a compatibilidade com o conector HDMI 2.1, que ajuda a deixar o jogo mais veloz, fazendo tela e videogame "conversarem" de igual para igual. TEMPO DE RESPOSTA E TAXA DE ATUALIZAÇÃO: esses números são importantes para quem procura um monitor, principalmente se for para jogar no PC. O tempo de resposta mede quantas vezes uma imagem consegue alterar sua sequência de cores na tela, medido em milissegundos. Quanto menor for o tempo de resposta, a imagem vai ser mais clara, definida e com a impressão de ser mais "rápida". Isso é importante para quem busca um monitor para jogar. Cinco milissegundos (ms) é o tempo de resposta mais comum. Já a taxa de atualização mostra quantas vezes uma imagem pode ser atualizada por segundo e é medida em hertz (Hz). Uma tela de 60Hz "pisca" 60 vezes por segundo, por exemplo. Quanto mais alto o número, a reprodução de mudanças na imagem é mais rápida, dando vantagem em partidas. ERGONOMIA: Monitores grandes, acima de 24?, requerem espaço na mesa e é recomendável cumprir alguns requisitos de ergonomia para uso. Escolher uma tela com ajuste de altura e ângulo de visão torna o ambiente mais confortável e ergonômico para trabalhar ou jogar em casa. Vale seguir a combinação com a mesa, PC e cadeira: o monitor deve ficar sempre na altura dos olhos e o mouse e teclado, na altura dos cotovelos dobrados. A cadeira precisa encaixar embaixo da mesa e a coluna deve estar recostada na cadeira, com os pés apoiados no chão. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.? Saiba o que fazer se o celular cair na água

14/05/2024

Empregada doméstica usa Google Maps para provar vínculo com patrões; veja como salvar histórico de localização

Registros serviram para demonstrar que ela visitou casa de empregadores diariamente por quase quatro anos. Mensagens e áudios costumam ser usados pela Justiça, mas uso de histórico de localização é mais recente, segundo advogado. Empregada doméstica usa Google Maps para provar vínculo com patrões O celular guarda uma série de registros sobre sua atividade, como histórico de navegação, mensagens de texto e áudios. Essas informações podem ter vários finalidades, incluindo o uso como provas pela Justiça. Em Passo Fundo (RS), uma empregada doméstica usou dados de localização de sua conta do Google para provar que visitou a casa de seus patrões diariamente durante quase quatro anos. O objetivo era demonstrar que havia vínculo empregatício, ainda que ela não trabalhasse com carteira assinada. A extração dos registros foi solicitada pelo juiz de primeira instância para verificar visitas à casa dos empregadores de abril de 2019 e fevereiro de 2023. Em janeiro de 2024, ele reconheceu o pedido e ordenou o pagamento de R$ 20 mil em verbas trabalhistas e rescisórias. Os empregadores entraram com recurso contra a decisão. A adoção de mensagens de texto e áudios como prova em processos é comum, mas registros de localização passaram a ser mais usados recentemente, disse ao g1 o advogado trabalhista Fabio Chong, sócio do escritório L.O. Baptista. "Essa questão de geolocalização é uma exceção, está começando agora. Os juízes têm dificuldade até de ler e compreender as informações. É algo que está começando a ser disseminado", afirmou. O caso foi analisado pela 3ª Vara do Trabalho de Passo Fundo, que processou os dados e restringiu o histórico de locais ao endereço dos patrões e às datas citadas pela empregada doméstica. Esta etapa foi feita com o software Veritas, criado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em Santa Catarina. Como salvar registros de localização? Dados de localização salvos na conta podem ser extraídos com o Takeout, ferramenta do Google que reúne as informações criadas por todos os serviços da empresa que você usou. Veja como salvar seu histórico de localização: acesse o Takeout em takeout.google.com (é preciso estar conectado à sua conta do Google); clique em "Desmarcar tudo"; selecione a opção "Histórico de localização (linha do tempo)"; no final da página, clique em "Próxima etapa"; escolha para onde o arquivo será enviado (e-mail ou serviços na nuvem), qual a frequência de exportação, bem como o tipo e o tamanho máximo de cada arquivo; clique em "Criar exportação". Para conseguir os dados, é preciso ter ativado o histórico de localização do dispositivo. Para verificar se a sua conta salva locais em que você esteve, acesse myaccount.google.com, clique em "Dados e privacidade" e busque por "Histórico de localização". Google Maps Brett Jordan/Pexels O que é preciso para ter uma prova aceita? De forma geral, registros feitos com celulares são usados frequentemente como provas judiciais. E processos trabalhistas costumam dar mais espaço para esse tipo de material, explicou o advogado Fabio Chong. "A Justiça do Trabalho é um pouco mais tolerante, um pouco mais flexível e prima um pouco por uma certa informalidade". Mas certas provas estão sujeitas a adulteração e, a depender de como são apresentadas, podem ser recusadas pelo juiz. Para tornar o registro mais confiável, uma saída comum é criar uma ata notarial. "É levar o equipamento no cartório para que o cartorário ateste o que está vendo. Ele atesta isso numa ata, e isso tem um valor um pouco maior", diz Chong. O registro de uma ata notarial não é obrigatório, mas pode fazer um juiz aceitar mais facilmente provas como mensagens de WhatsApp, publicações em redes sociais, páginas de internet, entre outras. Quem posta memes com fotos de terceiros pode ser processado? Entenda o que diz a lei Google tem formulário para você tirar seus dados da busca; veja como usar Instagram e Facebook mostram anúncios de apps que prometem tirar roupa de pessoas em fotos Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

13/05/2024

GPT-4o: ChatGPT evolui e fica mais rápido para ouvir, conversar e descrever objetos

Atualização será liberada gratuitamente para todos os usuários, diz a desenvolvedora OpenAI. Nas redes, usuários comparam a novidade com 'Her', filme em que um homem se apaixona por um robô conversador. Conheça o GPT-4o, novo modelo de IA usado pelo ChatGPT A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, anunciou nesta segunda-feira (13) o GPT-4o. Trata-se da nova versão do modelo de inteligência artificial (IA) usado pelo robô conversador que ganhou fama nos últimos tempos. É o primeiro modelo da OpenAI criado para combinar textos, imagens e áudios em tempo real por conta própria. Segundo a empresa, o GPT-4o tem mais capacidade para entender esses conteúdos do que seu antecessor, o GPT-4, lançado em março de 2023 e que é pago. A atualização será liberada gradualmente, para todos os usuários, inclusive quem está na versão gratuita (leia mais). O QUE MUDA, NA PRÁTICA? A promessa é que vai dar para falar e mostrar coisas para o robô e ter respostas numa velocidade mais parecida com a de uma conversa com pessoas, em vez de apenas digitar o que você quer saber ou pedir. Nas redes sociais, usuários compararam a nova versão com a assistente virtual do filme "Ela" ("Her", no título original), em que o protagonista se apaixona por um sistema operacional. A reação chegou a Altman, que postou o nome do filme em seu perfil no X (antigo Twitter). Para demonstrar, a OpenAI divulgou o vídeo em que uma pessoa pede para o ChatGPT avaliar sua roupa para uma entrevista de emprego. Em outro teste, ele foi usado para criar uma música (assista abaixo). Initial plugin text Até então, o ChatGPT seguia várias etapas para analisar e responder comandos de voz. Primeiro, era preciso usar um modelo para converter o áudio para texto. Depois, o GPT-3.5 ou o GPT-4 interpretava o conteúdo e criava uma resposta. Por fim, outro modelo transformava o material de volta para áudio. Segundo a OpenAI, o GPT-4o leva, em média, 320 milissegundos para responder comandos de áudio ? o tempo mínimo foi de 232 milissegundos. A empresa diz que ele é muito mais veloz que os modelos antecessores: em média, o GPT-3.5 leva 2,8 segundos e o GPT-4, que é pago, toma 5,4 segundos. "Com o GPT-4o, treinamos um único modelo de ponta a ponta em texto, visão e áudio, o que significa que todas as entradas e saídas são processadas pela mesma rede neural", disse a OpenAI, em comunicado. O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, afirmou que este é o melhor modelo já criado pela empresa. "É inteligente, é rápido, é nativamente multimodal", disse. A empresa também anunciou um aplicativo do ChatGPT para computador, que se junta à versão para navegadores e ao aplicativo para Android e iOS. Joaquin Phoenix no filme 'Ela' Divulgação LEIA TAMBÉM: Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular Influencer cria namorada virtual com seu perfil para se relacionar com fãs pelo Telegram O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Quando o GPT-4o será liberado? A OpenAI informou que começou a liberar nesta segunda os recursos de texto e foto do GPT-4o. Eles também estão disponíveis para desenvolvedores usarem as funcionalidades em seus próprios aplicativos. Usuários da versão gratuita poderão usá-lo com um limite de mensagens que não foi informado, enquanto assinantes do ChatGPT Plus terão um limite maior. O uso do GPT-4o com comandos de voz será liberado nas próximas semanas para quem paga pelo ChatGPT Plus. A empresa não revelou quando os recursos de vídeos chegarão para todos os usuários, mas informou que eles chegarão primeiro para um grupo restrito de desenvolvedores parceiros. GPT-4o usa câmera do dispositivo para entender o que está ao seu redor Divulgação/OpenAI GPT-4o pode analisar e ajudar a resolver exercícios de matemática Divulgação/OpenAI Como usar o ChatGPT no dia a dia ChatGPT: como usar o robô no dia a dia Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da OpenAI Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT

12/05/2024

Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular

Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 principais truques cibernéticos que os bandidos usam para induzir as vítimas a realizar o pagamento. Veja dicas para se proteger. Imagem celular Gilles Lambert na Unsplash Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 golpes cibernéticos mais comuns em que os bandidos conseguem induzir a vítima a fazer um PIX ou uma transferência bancária. Veja como os bandidos agem e dicas para não ser vítima a seguir. Golpe do 0800 Como é: neste golpe, os bandidos enviam uma mensagem de SMS para a vítima, se passando por um banco e informando de uma transação suspeita de uma compra de alto valor, pedindo para a pessoa entrar em contato com uma suposta central de atendimento para receber auxílio. A mensagem em questão é enviada por um número 0800, para passar confiança à vítima. Mas o engenheiro da computação Lucas Lago afirma que esses números não são tão difíceis de conseguir. "Hoje em dia, é muito barato de você conseguir o número 0800. [...] Dá para você pagar R$ 50 para ter o número. E você gasta R$0,60 por minuto de ligação. É um investimento muito baixo, né?", explica. Como a compra é falsa, ao ligar para a suposta central de atendimento, o golpista diz que a transação está em análise e que por isso ainda não aparece na fatura do cliente. A vítima, então, é induzida a fornecer dados pessoais, fazer uma transação para "regularizar" a situação ou baixar algum software espião que pode dar aos criminosos acesso completo ao seu celular. Como não ser vítima: nunca se deve ligar para números recebidos por mensagens, mesmo os que comecem 0800. Caso queira ligar para o seu banco, o ideal é consultar o número no verso do cartão de crédito ou débito. Ao g1, a Febraban disse que os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais nestas ligações. De mesma forma, os bancos não pedem para que clientes façam transferências ou PIX ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar problemas na conta. Além disso, os bancos nunca ligam para fazer um estorno de transação através de um telefonema. Golpe da tarefa Como é: este golpe tem se tornado comum, explorando o desejo das pessoas de ganhar dinheiro de forma fácil e rápida na internet, explica Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética (Abraseci). Usando aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, os golpistas prometem pagamentos por tarefas aparentemente simples, por exemplo, curtir publicações, seguir perfis, fazer comentários. Em algum momento, os golpistas podem pedir um pequeno investimento inicial para "liberar" ou "aumentar" os ganhos, ou solicitam informações pessoais e dados bancários sob o pretexto de pagamento. Mas o valor prometido pelo bandido nunca é enviado. Como não ser vítima: a Febraban recomenda sempre a desconfiar de uma proposta de trabalho que seja preciso pagar antes de receber o dinheiro, bem como de promessas de vantagens exageradas. E a jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de garantir uma oportunidade ou um negócio. "Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Dinheiro fácil, especialmente por tarefas simples, é um grande indicador de golpe", diz Kin. Golpe da clonagem do WhatsApp Como é: o criminoso envia mensagens pelo WhatsApp fingindo ser de uma empresa que a vítima tem cadastro. O bandido, então, pede para ela passar um código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com esse código, o criminoso consegue acessar a conta de WhatsApp em outro celular e enviar mensagens para os contatos da pessoa, se passando por ela, pedindo dinheiro emprestado via PIX. Como não ser vítima: a Febraban recomenda o uso da opção de "Verificação em duas etapas" do seu aplicativo para evitar clonagens. Golpe de engenharia social com WhatsApp Como é: um pouco parecido com o golpe anterior, neste caso, o bandido não usa o contato verdadeiro da vítima, mas sim um novo número. Para ficar com uma aparência legítima, ele cadastra com o nome da pessoa e coleta fotos em suas redes sociais. Com o novo perfil no WhatsApp feito, o bandido envia mensagens aos contatos da vítima, dizendo ter trocado de número, e pede dinheiro, dizendo ser uma emergência. Como não ser vítima: é importante tentar entrar em contato com o verdadeiro dono da identidade por meio do número antigo, preferencialmente por ligação telefônica, antes de fazer qualquer transferência, recomenda Kin. Além disso, o ideal é sempre deixar as suas redes sociais restritas, dificultando o acesso dos bandidos aos dados pessoais e sempre desconfiar de pedidos de dinheiro inesperados. Veja aqui como controlar quem vê a sua foto do perfil do WhatsApp Golpe do acesso remoto Como é: também conhecido como Golpe da Mão Fantasma, ele tem como objetivo enganar as vítimas para que revelem informações pessoais e financeiras sob o pretexto de resolver um problema de segurança com suas contas ou serviços.  Para isso, o fraudador usa termos técnicos e procedimentos que parecem legítimos para ganhar a confiança da vítima e diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar um suposto problema. Isso pode ser feito por SMS, e-mails falsos ou links em aplicativos de mensagens. Os links instalam um software espião, que dará acesso a todos os dados que estão no celular. Como não ser vítima: a Febraban alerta que bancos nunca ligam para o cliente ou mandam mensagens ou e-mails pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular, para supostamente regularizar um problema na conta. Também é importante evitar clicar em links ou baixar arquivos de e-mails, SMS ou mensagens em aplicativos de desconhecidos ou que pareçam suspeitos, diz Kin. Além disso, é fundamental ter um bom antivírus instalado. Leia também: Tinder lança ferramenta que ajuda a evitar 'golpe do amor'; saiba como usar 'Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe': como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial Golpes no PIX: veja 7 dicas para não cair em ciladas virtuais Veja nos vídeos como se proteger de crimes cibernéticos Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem no vídeo a seguir Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas

10/05/2024

Amazon e Mercado Livre são notificadas pelo governo devido à venda de celulares irregulares

Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, deu 48 horas para as empresas removerem anúncios dos 50 maiores vendedores de dispositivos com irregularidades. Homem com celular na mão na região central de São Paulo Celso Tavares/g1 A Amazon e o Mercado Livre foram notificados nesta sexta-feira (10) pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) devido à venda de celulares irregulares. As empresas têm 48 horas para retirarem de suas lojas os anúncios dos 50 maiores vendedores destes produtos. A notificação foi feita por meio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), departamento da Senacon, que é ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Entre as irregularidades apontadas, estão a falta de homologação e certificação dos aparelhos junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a ausência de carregador padrão ABNT obrigatório no Brasil. As autoridades apontaram ainda para a ausência do período de garantia estabelecido por lei e de uma rede de assistência técnica autorizada oferecida pelos fabricantes no país. Procurada pelo g1, a Amazon afirmou que não vende produtos irregulares e que, nas vendas feitas por parceiros, exige que os produtos tenham certificações necessárias (veja a nota da empresa ao final do texto). O Mercado Livre disse que está em contato com a Senacon e que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso de sua plataforma, removendo anúncios e banindo vendedores que comercializam produtos irregulares (veja a nota da empresa ao final do texto). Denúncia de fabricantes O CNCP acatou a denúncia da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que representa fabricantes, sobre o crescimento da venda ilegal de celulares em lojas virtuais. A equipe do CNCP e a Abinee identificaram os 50 maiores vendedores dos dispositivos irregulares na Amazon e no Mercado Livre. "Os produtos em questão não apenas desrespeitam as normas de segurança e qualidade, mas também representam uma ameaça à saúde dos consumidores, expondo-os a campos elétricos e magnéticos sem obedecer aos limites estabelecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)", afirmou o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous. Veja o posicionamento da Amazon: "A Amazon atua com os mais elevados padrões de qualidade a fim de atender aos seus consumidores e à legislação aplicável. A Amazon não comercializa produtos irregulares. No que se refere às vendas por vendedores parceiros (marketplace), a Amazon exige por contrato, que todos os produtos ofertados no site possuam as licenças, autorizações, certificações e homologações necessárias, bem como que cumprirão todas as leis aplicáveis. A eventual infração dessas obrigações previstas em contrato pode acarretar a suspensão e interrupção das vendas dos seus produtos, a consequente destruição de qualquer inventário existente nos centros de distribuição da Amazon sem direito a reembolso, bem como o bloqueio da sua conta de vendedor. Sabemos que a confiança dos nossos clientes é difícil de ganhar e fácil de perder, e é por isso que seguimos focados em criar uma experiência de compra confiável todos os dias." Veja o posicionamento do Mercado Livre: "O Mercado Livre informa que recebeu a notificação da Secretaria Nacional do Consumidor e está em contato com o órgão. A empresa ainda afirma que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da sua plataforma, prezando sempre pela qualidade da experiência dos seus usuários. Sempre que um produto irregular é identificado na plataforma, o anúncio é excluído e o vendedor notificado, podendo até ser banido definitivamente. O Mercado Livre reitera ainda que mantém sua determinação em colaborar com a Anatel e com as fabricantes de celulares no combate a produtos irregulares, por meio de várias iniciativas, incluindo o seu programa de proteção à propriedade intelectual, o Brand Protection Program. O Mercado Livre tem trabalhado em conjunto com a agência, já tendo apoiado ações conduzidas por ela junto a alguns vendedores do seu marketplace, em linha com a cooperação permanente que mantém com os setores público e privado para combater irregularidades."

10/05/2024

AGU monta sala de guerra de combate às fake news sobre tragédia no RS

De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, plataformas de redes sociais concordaram em cooperar. Também preocupa o governo golpes com falsas chaves de Pix para doação. Fake news: notícias falsas sobre enchentes são rapidamente espalhadas O governo federal montou, com coordenação da Advocacia-Geral da União (AGU), uma sala de guerra contra as fake news que vêm sendo divulgadas sobre a crise com as enchentes no Rio Grande do Sul. A sala é composta por uma equipe formada por representantes da AGU, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Polícia Federal. Nesta sexta-feira (10), o advogado-geral da União, Jorge Messias, se reuniu com as plataformas digitais para discutir estratégias de combate à desinformação. Participaram da reunião representantes das empresas Google, LinkedIn, YouTube, TikTok, Meta, Kwai, Kuaishou Technology e Spotify. A representante do X entrou de maneira remota, mas não se manifestou. Segundo Messias, todas as empresas que se manifestaram se mostraram interessadas em cooperar. O número de notícias falsas e desinformação sobre a tragédia no Rio Grande do Sul vem crescendo e têm atrapalhado o trabalho de ajuda às vítimas. ?As fake news têm atrapalhado, primeiramente, a ação do poder público, porque a população tem recebido informações inautênticas e inverídicas em relação a ações que estão em andamento agora mesmo no Rio Grande do Sul.? diz o advogado-geral. Golpe do Pix Além das fake news, outra situação que está se tornando recorrente e também será pauta nesta sala de situação são os golpes do Pix. Por exemplo, banners e publicidade de campanha de solidariedade com pix falso, até mesmo uma arte semelhante à do governo contendo um QR Code para doação para se apropriar do recurso e não destinar a verba ao Rio Grande do Sul. O governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), se manifestou em uma declaração à imprensa nesta terça-feira (7) ao atualizar a situação do estado. Ao realizar a doação, a chave do destinatário que aparece é ?SOS Rio Grande do Sul? e o banco Banrisul. "Manteremos a ordem no estado e vamos prender e dar consequência para todos aqueles que usam o momento dramático como esse para golpes ou praticar crimes no momento de fragilidade, de vulnerabilidade", afirmou.

10/05/2024

TikTok diz que vai rotular imagens e vídeos criados por inteligência artificial

Até então, a rede social rotulava apenas conteúdos gerados por IA dentro do seu aplicativo. A partir de agora, o selo aparecerá em todos os materiais que usem a tecnologia. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS O TikTok disse nesta quinta-feira (9) que começará a usar uma tecnologia que vai identificar imagens e vídeos criados por inteligência artificial (IA) e que são publicados em sua plataforma. O TikTok afirmou que adotará uma solução chamada "Credenciais de Conteúdo", uma marca d'água digital que indica como as imagens foram criadas e editadas. A tecnologia foi liderada pela Adobe, dona do Photoshop, mas está aberta para uso de outras empresas e já foi adotada por companhias como OpenAI, criadora do ChatGPT, segundo a agência Reuters. O YouTube, do Google, e a Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) também disseram que planejam usar a tecnologia de "Credenciais de Conteúdo". Para que o sistema funcione em conformidade nas mídias sociais, tanto o criador da ferramenta de IA generativa usada para criar conteúdo quanto a rede social usada para distribuir o post devem concordar em usar o padrão do setor. Se uma pessoa usa a ferramenta Dall-E da OpenAI para gerar uma imagem, por exemplo, a OpenAI anexa uma marca d'água à imagem resultante. Se esse conteúdo for carregado no TikTok, ela será automaticamente rotulada como gerada por IA. O TikTok já rotula o conteúdo gerado por IA feito com ferramentas dentro do aplicativo, mas a última medida aplicará um rótulo o conteúdo gerado fora do serviço. "Também temos políticas que proíbem a IA realista que não esteja rotulada, portanto, se a IA realista (conteúdo gerado) aparecer na plataforma, nós a removeremos por violar nossas diretrizes da comunidade", disse Adam Presser, chefe de operações e segurança do TikTok. LEIA TAMBÉM: Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo

10/05/2024

Como é usar os notebooks que custam acima de R$ 12 mil? g1 testou 3 modelos

Portáteis da Apple, Dell e Samsung custam caro e vêm até com recursos para facilitar o uso de inteligência artificial ? mas não é algo que mude a vida de quem usa por enquanto. Guia de Compras: teste com 3 notebooks topo de linha Ighor Jesus/g1 Qual a diferença de um notebook para trabalhar, jogar e estudar que custa na faixa dos R$ 4.000 e um que passa dos R$ 12 mil? Muita coisa. ? Design, acabamento, resolução da tela, processador e placa de vídeo de última geração. Tudo para não travar nada, nunca, com o extra de ter um computador bonitão. O Guia de Compras testou três notebooks topo de linha lançados nos últimos meses nas lojas on-line: Apple MacBook Air M3 Dell XPS 13 Plus Samsung Galaxy Book4 Ultra ? Preço alto e configurações avançadas não significam perfeição, mas deixam a vida bem mais fácil na hora de usar o computador. ? Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Veja o resultado dos testes a seguir e, no final da reportagem, a conclusão e como foram feitos os testes. Apple MacBook Air 15" O MacBook Air é um notebook com opções de tela de 13 e 15 polegadas e, apesar de ser um produto da Apple, não é o mais caro do teste. Com tela de 15,3", o portátil era vendido na faixa dos R$ 13.000. A versão de 13?, que tem quase a mesma configuração, custava a partir de R$ 12.000. O modelo enviado para os testes traz com uma construção em alumínio na cor ?meia-noite? (cinza-escuro) e que pesa 1,51 kg. A Apple diz que o acabamento específico dessa cor oferece uma proteção adicional contra as marcas de dedos no produto, mas, na prática, as impressões digitais seguem lá. Detalhe do acabamento do MacBook Air e as marcas de dedo na superfície, com os conectores MagSafe e USB-C na lateral do notebook Henrique Martin/g1 O Air utiliza o processador M3, desenvolvido pela Apple, e roda o sistema operacional Mac OS 14 ?Sonoma?. Esse chip conta com uma parte chamada Neural Engine, que é dedicada para lidar com recursos de inteligência artificial direto no computador ? como já ocorre nos iPhones, por exemplo. O Samsung Galaxy Book4 Ultra também vem com uma NPU ("unidade de processamento neural?) para uso de IA em algum momento. No uso cotidiano, o MacBook Air mostra duas vantagens desse recurso de IA embarcada: fazer chamadas de áudio e vídeo com maior qualidade no som e na imagem. Vale ressaltar que, entre os três aparelhos do teste, a webcam do MacBook Air foi a que teve a melhor qualidade de vídeo. A câmera tem resolução Full HD (1080p) e permite ajustes de iluminação, desfoque de fundo (modo Retrato, como no iPhone) e redução de ruídos no som. E, se você não perceber e der um ?joinha? em frente à câmera, podem aparecer efeitos especiais no fundo ? que variam de acordo com o gesto. Mas aí a imagem pode ficar um pouco escurecida. Câmera do MacBook Air: sem efeito, com efeito de desfoque e luz, com joinha e fogos de artifício Reprodução No uso cotidiano, o MacBook Air se destaca pelo touchpad bem grande e pelo teclado retroiluminado. O sistema de áudio, com seis alto-falantes, reproduz som bastante claro, nítido e vibrante. A tela com resolução 2.880 x 1.864 também é boa para editar fotos e vídeos e assistir a streamings. O Mac não travou em nenhum momento durante a utilização, mesmo com menos memória RAM que os concorrentes. O modelo da Apple tinha apenas 8 GB de RAM instalada e 256 GB de armazenamento SSD, o menor na comparação entre os concorrentes. Os notebooks da Dell e da Samsung têm 32 GB de RAM e 1 TB de SSD. O botão de liga/desliga funciona como leitor de digitais para desbloquear o sistema de forma mais rápida, sem precisar digitar senhas. O Galaxy Book4 Ultra também tem um sistema similar de desbloqueio. O MacBook Air é minimalista nas conexões, sendo parecido com o Dell XPS 13: são apenas duas portas USB-C/Thunderbolt. O computador tem uma saída para fones de ouvido convencionais. Diferente de MacBooks mais antigos (veja o teste), essa geração do Air utiliza um conector chamado MagSafe (com ímãs) para recarregar a bateria. Assim, os dois conectores USB-C ficam livres para uso com outros dispositivos. Mas, se for necessário, dá para recarregar a bateria pelo USB-C também. O adaptador de tomada de 35W tem duas conexões ? para carregar o notebook e um celular ou tablet, por exemplo. A bateria do MacBook Air dura bastante, chegando a 8h de uso com 55% de carga disponível, a maior entre os três portáteis avaliados. Segundo a Apple, a bateria pode durar até 18 horas. Outros guias: SMARTBAND: teste com 3 pulseiras inteligentes CELULAR: o que fazer se o smartphone cair na água AIRFRYER COM ACESSÓRIOS: vale a pena usar formas de silicone ou de papel? TODOS OS GUIAS DE COMPRAS Dell XPS 13 Plus O Dell XPS 13 Plus é um notebook diferente, bastante leve (1,26 kg) e que chama a atenção por ser pequena e bastante poderosa na configuração técnica. A fabricante diz que ele se encaixa na categoria dos ?ultraportáteis?. A máquina é a mais barata entre os produtos avaliados, sendo vendida por R$ 12 mil nas lojas da internet consultadas no início de maio. Ao abrir o notebook pela primeira vez, deu a impressão de que o produto não tem um touchpad, como dá para ver abaixo. Dell XPS 13: o touchpad fica escondido Henrique Martin/g1 Essa área é recoberta em vidro e integrada ao apoio dos pulsos ? a parte para navegação está ali no meio, disfarçada. Parece esquisito, mas é algo fácil de acostumar-se no uso cotidiano. O XPS 13 Plus é um computador mais compacto que os concorrentes. Tem uma tela de 13 polegadas de altíssima definição (4K, com 3.840 x 2.400 pontos) com bordas bastante finas. O display é sensível ao toque ? recurso que o modelo da Samsung avaliado também tem. Apesar da tela touch, nenhum dos dois (Dell e Samsung) vira tablet, já que a tela tem um limite de ângulo ao ser aberta. O acabamento é feito em alumínio, na cor cinza chumbo. Usar a resolução 4K em um aparelho de 13? é quase um exagero: por ter mais pontos (pixels) concentrados, a imagem fica muito nítida e definida, seja em vídeos ou fotos. Mas nem pense em deixar a configuração de tela do Windows com zoom de 100% ? tudo vai ficar muito pequeno. É melhor deixar sempre no padrão de 300% para conseguir usar os aplicativos e navegar na web. O notebook, na configuração enviada para os testes, veio com um processador Intel Core i7 de 13ª geração (entenda as diferenças), 32 GB de RAM, 1 TB de armazenamento SSD e placa de vídeo integrada Intel Iris Xe. A marca também oferece versões mais baratas (na faixa de R$ 10 mil) com 16 GB de RAM, tela com resolução Full HD e processadores menos poderosos. A Dell não cita o termo IA para esse modelo específico, mas o recurso Copilot, da Microsoft, que é um recurso de inteligência artificial w assistente de geração de textos/tira dúvidas, vem pré-instalado no Windows. A webcam com resolução 720p é boa, com recursos de zoom, mas sem desfoque automático do fundo integrado, como ocorre no MacBook Air. Mas consegue reconhecer rostos e objetos, como na imagem abaixo: Dell XPS 13 Plus: câmera com boa qualidade Reprodução O desempenho do portátil foi muito bom durante o uso cotidiano, durante chamadas de vídeo e edição de textos. O único ?problema? do sistema é que, ao apoiar o pulso na área ao redor do touchpad, os dedos podem tocar a barra de funções do teclado e alterar o volume a todo momento. A solução foi encolher os dedos enquanto não estavam digitando no teclado. O Dell XPS 13 tem quatro alto-falantes estéreo, também com uma ótima qualidade de som. Para desbloquear a tela, dá para usar um leitor de impressões digitais ou reconhecimento facial. Ao levantar a tela, luzes infravermelhas ao lado da webcam piscam, como se fosse em um celular. Assim como também ocorre com o Apple, o XPS 13 tem apenas duas portas USB-C/Thunderbolt, sem uma entrada extra para o carregador da bateria. A Dell inclui na caixa do produto um adaptador USB-C para USB convencional (veja as diferenças) e um USB-C para fone de ouvido/microfone com fio. A bateria do XPS 13 foi a que durou menos nos testes, chegando a 25% após 6 horas de uso com navegação na web, assistindo vídeos e editando de textos. O carregador rápido pode levar a bateria a até 80% da carga em uma hora, segundo a fabricante. Samsung Galaxy Book4 Ultra O Samsung Galaxy Book4 Ultra é o maior notebook, com tela de 16?, mais pesado (1,86 kg) e caro do teste: custava R$ 19.000 nas lojas da internet consultadas em maio. A diferença principal para os modelos da Apple e da Dell está na configuração da Samsung, cheia de itens de última geração. Ela conta com um processador Intel Core 9 Ultra, 32 GB de RAM, 1 TB de armazenamento e placa de vídeo dedicada Nvidia RTX 4070. O chip da Intel vem com uma NPU (unidade de processamento neural) para auxiliar em atividades de inteligência artificial. Mas não tem muito o que fazer na máquina com isso por enquanto. Existem poucos e específicos aplicativos disponíveis que conseguem aproveitar os recursos da NPU. Um deles é o editor de fotos Gimp, que precisa ser baixado separadamente. Na teoria, o Gimp consegue utilizar um recurso instalado à parte para acessar o sistema Stable Diffusion e criar imagens com IA. Na prática, não deu certo. Pelo menos o recurso Microsoft Copilot já vem instalado no sistema Windows, com fácil acesso para fazer buscas na internet e gerar textos sobre temas específicos. A Samsung também oferece um aplicativo (Galeria) para editar e aprimorar imagens, que funciona direito. Com uma foto feita em 2013, a qualidade melhorou bastante. Veja a seguir. App Galeria aprimora fotos usando IA ? a foto, de 2013, com o lado original (à esquerda) e editado (à direita) Henrique Martin/g1 Outro uso potencial de IA no Galaxy Book4 seria usar a NPU para processar o vídeo em chamadas no Microsoft Teams ou Google Meet. A Apple faz isso direito no MacBook Air, com desfoque e mudança na iluminação. A câmera do Galaxy Book4, com resolução Full HD (1.920 x 1.080 pontos), não entendeu a função e funcionou sem efeitos nas chamadas. A qualidade da imagem foi a pior dos três modelos do teste. A tela tem resolução 2.880 x 1.800 e é sensível ao toque, como o Dell. Segundo a Samsung, a tela tem uma camada protetora contra reflexos. O notebook veio na cor grafite (cinza) e a fabricante não indica o material utilizado no acabamento do produto. O desbloqueio do notebook é feito com a impressão digital. A qualidade de som é muito boa, como nos concorrentes. São quatro alto-falantes instalados no computador. Um diferencial do Samsung em comparação ao Apple e ao Dell é que, por ser maior, tem mais espaço para conexões: são duas portas USB-C/Thunderbolt 4, uma HDMI, uma USB convencional, saída para fone de ouvido/microfone com fio e leitor de cartões padrão microSD. O tamanho maior também permitiu à fabricante instalar um teclado numérico no notebook. Por conta das colunas adicionais no teclado, o trackpad fica um pouco fora de centro e é preciso se acostumar para não errar na digitação e nos cliques. Veja abaixo como é. Teclado do Galaxy Book4 Ultra e o touchpad fora de centro Henrique Martin/g1 A bateria do Galaxy Book4 Ultra atingiu 43% de carga após 8 horas de uso, ficando um pouco abaixo do desempenho da bateria do MacBook Air, da Apple. Diz a Samsung que a carga pode durar até 21 horas e que o carregador rápido consegue ?encher" 55% da carga em apenas 30 minutos. Conclusão Por que essas máquinas são mais caras? A resposta está no tipo de componente usado nesses notebooks mais básicos que servem também para jogar, estudar e trabalhar. A resolução das telas é maior, muitas vezes elas são sensíveis ao toque (como nos modelos da Dell e da Samsung), o acabamento e os materiais são diferentes. Uma peça única de alumínio, como no MacBook Air e no Dell XPS 13 Plus, é bem mais complicada e cara de produzir que uma carcaça de plástico, por exemplo. Os processadores utilizados também são mais avançados ? os chips Core i7 e Core Ultra 9 são mais rápidos que os Core i3 ou Core i5 dos portáteis mais básicos. As máquinas premium ainda contam com mais memória RAM e espaço de armazenamento e, como ocorre com o notebook da Samsung avaliado, uma placa de vídeo dedicada. Um detalhe que passa quase batido ? e é difícil de testar ? é que as três máquinas do comparativo já vêm prontas para redes wi-fi padrão 6E, mais rápidas que o padrão Wi-Fi 5 presente na maioria dos roteadores que temos em casa. Para testar isso, seria necessário usar um roteador compatível com a tecnologia. Mas, em alguns anos, quando o padrão wi-fi 6E for mais popular, o dono de um desses notebooks vai poder acessar a internet mais rápido, por exemplo. Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou tablet? Quem compra um notebook desses? Quem se preocupa mais com os recursos e configurações da máquina do que com o preço ? designers, fotógrafos, editores de vídeo, profissionais do mercado financeiro, por exemplo. O produto também precisa ser durável e poderoso, com bastante duração da bateria e, se tiver carga rápida, melhor ainda. Os modelos da Apple e da Dell são mais voltados para quem procura ter um portátil estiloso que aguente o tranco dos seus principais aplicativos. Já quem busca o da Samsung quer desempenho máximo, com configurações muito avançadas. A escolha entre eles vai depender do bolso de cada um. Os preços de Apple e Dell são mais próximos, entre R$ 12 e R$ 13 mil; o Samsung vai na casa dos R$ 19 mil ? lembrando que os valores costumam oscilar e até cair ao longo do ano. Preciso comprar um notebook com recursos de inteligência artificial agora? Apenas se seu trabalho ou estudo precisar de um aplicativo que vá utilizar o recurso do Neural Engine (na Apple) ou a NPU nos computadores com processador Intel de última geração. Para pessoas comuns, isso não faz muita diferença agora ? já que os apps com IA ainda são raros de encontrar e usar. Como foram feitos os testes O g1 solicitou aos fabricantes notebooks lançados entre o final de 2022 e o início de 2023 com configurações de topo de linha, com processador Apple M2 ou M3, Intel Core i7 ou i9/9 Ultra (de 13ª ou 14ª gerações, as mais recentes). O tamanho da tela poderia variar entre 13 e 17 polegadas. Os produtos foram enviados por empréstimo e serão devolvidos. Os testes foram feitos com uso diário dos notebooks em uma jornada de trabalho de 8 horas. Foram avaliadas a duração da bateria, especificações técnicas e o desempenho com navegação na web, edição de textos e planilhas, participar de videochamadas e assistir a séries no streaming. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.? Guia de compras: como escolher um tablet

08/05/2024

Como hacker adolescente se transformou em um dos criminosos mais procurados da Europa

Kivimäki foi responsável por um dos ataques mais chocantes da história da Finlândia ? ele chantageou 33 mil pessoas, ameaçando vazar as anotações das suas sessões de terapia online. Hacker acusado de diversos crimes no Europa Reprodução/EUROPOL Um conhecido hacker que era um dos criminosos mais procurados da Europa foi preso por chantagear 33 mil pessoas, ameaçando publicar online as anotações das suas sessões de terapia. A prisão de Julius Kivimäki põe fim a uma onda de crimes cibernéticos de 11 anos, que começou quando ele ganhou notoriedade em uma rede de gangues anarquistas de hackers adolescentes, quando ele tinha apenas 13 anos. A seguir, conheça o caso. Tiina Parikka estava se refrescando depois de fazer sua habitual sauna de sábado à noite, na Finlândia, quando recebeu uma notificação no telefone. Era um e-mail de um remetente anônimo, que de alguma forma tinha seu nome, número de seguro social e outros detalhes privados. "Inicialmente, fiquei impressionada com o quão educado era, como o tom era amistoso", relembra. "Prezada Sra. Parikka", escreveu o remetente, antes de contar que havia obtido suas informações privadas em uma clínica de psicoterapia da qual ela era paciente. Quase se desculpando, o autor do e-mail explicava que estava entrando em contato diretamente porque a clínica estava ignorando o fato de que dados pessoais haviam sido roubados. Tiina Parikka é uma das vítimas do ataque à Vastaamo, uma rede finlandesa de clínicas de psicoterapia Reprodução/BBC Dois anos de registros minuciosos feitos por seu terapeuta durante dezenas de sessões estavam agora nas mãos deste chantagista desconhecido. Se ela não pagasse o valor solicitado dentro de 24 horas, todas as anotações seriam publicadas online. "Foi uma sensação sufocante", diz ela. "Eu estava sentada lá, de roupão, sentindo como se alguém tivesse invadido meu mundo privado e estivesse tentando ganhar dinheiro com os traumas da minha vida." Tiina percebeu rapidamente que não estava sozinha. Um total de 33 mil outros pacientes de terapia também tiveram seus registros roubados ? e milhares foram chantageados, o que resultou no processo criminal com o maior número de vítimas na Finlândia. O banco de dados roubado dos servidores da Vastaamo, rede finlandesa de clínicas de psicoterapia, continha os segredos mais íntimos de uma grande parte da sociedade, incluindo crianças. Conversas delicadas sobre assuntos que iam desde casos extraconjugais até confissões de crimes estavam sendo usadas como moeda de troca. Mikko Hyppönen, da empresa finlandesa de segurança cibernética WithSecure, que pesquisou o ataque, conta que o caso teve repercussão e alimentou o noticiário durante dias no país. "Um ataque hacker com esta dimensão é um desastre para a Finlândia ? todo mundo conhecia alguém afetado", diz ele. Tudo isso aconteceu em 2020, durante os lockdowns impostos em decorrência da pandemia de covid-19, e o caso surpreendeu o mundo da segurança cibernética. O impacto dos e-mails foi imediato e devastador. A advogada Jenni Raiskio representa 2,6 mil vítimas e, durante julgamento, ela disse que seu escritório havia sido contratado por pessoas cujos parentes haviam tirado a própria vida depois que seus registros foram publicados online. Ela liderou um momento de silêncio no tribunal pelas vítimas. O chantagista, identificado apenas como "ransom_man" por sua assinatura online, exigia que as vítimas pagassem 200 euros (cerca de R$ 1.090) no prazo de 24 horas, ? do contrário, ele publicaria suas informações. Se não cumprissem este prazo, ele aumentaria o valor para 500 euros (R$ 2,7 mil). Cerca de 20 pessoas pagaram antes de perceber que já era tarde demais. Suas informações haviam sido publicadas no dia anterior, quando "ransom_man" vazou acidentalmente todo o banco de dados para um fórum na dark web. Está tudo lá até hoje. Mikko e sua equipe passaram um tempo rastreando o hacker e tentando ajudar a polícia. Foi quando começaram a surgir teorias de que o hacker provavelmente seria da Finlândia. Uma das maiores investigações policiais da história do país chegou a um jovem finlandês que já era conhecido no mundo do crime cibernético. Leia também: Apple apresenta nova geração de iPad Air e iPad Pro 'mais fino de todos os tempos' Instagram e Facebook mostram anúncios apps que prometem tirar roupa de pessoas em fotos O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha Onda de crimes de 'Zeekill' Kivimäki, que se autodenominava Zeekill quando era um hacker adolescente, não se tornou a figura conhecida que é por ser cuidadoso. Na adolescência, ele só queria saber de hackear, extorquir e se gabar o mais alto possível. Ao lado das equipes de hackers Lizard Squad e Hack the Planet, ele se deleitava ao causar o caos no período extremamente ativo de hackers adolescentes da década de 2010. Kivimäki era um dos protagonistas, realizando dezenas de grandes ataques até que foi preso em 2014, aos 17 anos, e posteriormente considerado culpado de 50.700 casos de invasão de computadores. Mas ele não foi preso. Sua suspensão condicional da execução da pena de dois anos gerou controvérsia, e foi criticada por muitos no mundo da segurança cibernética. Apesar das sentenças notoriamente brandas da Finlândia, o receio era que Kivimäki e seus cúmplices ? em sua maioria, outros adolescentes espalhados pelo mundo de língua inglesa ? não fossem dissuadidos. Assim como muitos de seus colegas durante este período tumultuado, Kivimäki não pareceu deixar os problemas com a polícia detê-lo. Após sua prisão, e antes de sair sua sentença, ele realizou um dos ataques mais audaciosos de qualquer gangue de hackers adolescentes. Ele e o Lizard Squad deixaram as duas maiores plataformas de games offline na véspera e no dia de Natal. A Playstation Network e o Xbox Live foram derrubados depois que seus serviços foram atingidos por uma técnica pouco sofisticada, mas poderosa, conhecida como ataque distribuído de negação de serviço. Dezenas de milhões de jogadores foram impedidos de baixar jogos, registrar novos consoles ou jogar com amigos online. Kivimäki ganhou a atenção da imprensa mundial e até aceitou me dar uma entrevista para o canal de televisão Sky News, na qual não demonstrou nenhum remorso pelo ataque. Outro hacker que também era da gangue Lizard Squad disse à BBC que Kivimaki era um adolescente vingativo que adorava se vingar de rivais e mostrar suas habilidades online. "Ele era muito bom no que fazia, e não se importava com as consequências. Ele sempre ia mais além que os outros nos ataques." "Apesar da atenção que havia sobre ele, ele fazia ameaças de bomba e passava trotes sérios sem disfarçar a voz", conta Ryan, que não quis divulgar seu sobrenome porque ainda é desconhecido das autoridades. Além de Kivimäki ter sido vinculado a alguns ataques hackers de menor escala após sua sentença, praticamente não se ouviu falar dele durante anos, até que seu nome foi ligado ao ataque à clínica de psicoterapia Vastaamo. Alerta vermelho emitido A polícia finlandesa demorou quase dois anos para reunir provas no intuito de emitir um alerta vermelho de busca na Interpol (polícia internacional) para Kivimäki ? e ele se tornou um dos criminosos mais procurados da Europa. Mas ninguém sabia onde estava o jovem de 25 anos. Ele foi localizado por acaso em fevereiro passado, quando a polícia de Paris foi ao seu apartamento após receber uma chamada falsa sobre briga doméstica. Eles descobriram que Kivimäki vivia com documentos de identidade falsos. O jovem foi extraditado rapidamente para a Finlândia, onde a polícia começou a se preparar para um dos julgamentos mais importantes da história do país. O detetive Marko Leponen liderou a investigação de três anos ? e, segundo ele, foi o maior caso de sua carreira. "Tivemos mais de 200 policiais no caso em determinado momento, e foi uma investigação intensa com muitos depoimentos e histórias de vítimas para analisar." O julgamento de Kivimäki foi uma notícia importante para o país, acompanhado de perto por jornalistas locais ? e, inclusive, pela imprensa internacional, que compareceu para ouvir seu depoimento. Eu estive no tribunal no primeiro dia em que ele depôs, quando manteve sua declaração de inocência com calma e com piadas ocasionais direcionadas ao tribunal em silêncio. Mas as evidências contra ele eram esmagadoras. Leponen diz que vincular a conta bancária de Kivimäki ao servidor usado para baixar os dados roubados foi crucial. Seus agentes também usaram novas técnicas forenses para extrair a impressão digital de Kivimäki de uma foto anônima que ele postou sob um pseudônimo online. "Conseguimos provar que essa pessoa anônima que postou no fórum era Kivimäki. Foi inacreditável, mas mostra que é preciso usar todas as medidas que conhecemos, e tentar aquelas que não conhecemos", explica Leponen. No final, os juízes deram o veredito, declarando-o culpado de todas as acusações. O tribunal considerou Kivimäki culpado de mais de 30 mil crimes ? um para cada vítima. Ele foi acusado de violação de dados qualificada, tentativa de chantagem qualificada, 9.231 disseminações qualificadas de informações violando a vida privada, 20.745 tentativas de chantagem qualificadas e 20 chantagens qualificadas. Ele foi condenado a seis anos e três meses de prisão (a pena máxima era de sete anos), mas é provável que cumpra apenas metade, devido ao tempo já cumprido e ao sistema de justiça finlandês. Para as vítimas, como Tiina, não é tempo suficiente. "Tanta gente foi afetada por isso de tantas maneiras ? 33 mil pessoas são muitas vítimas. Isso afetou nossa saúde, e algumas pessoas foram alvo de golpes financeiros também usando os dados roubados", diz ela. Enquanto isso, ela e as outras vítimas aguardam para ver se vão obter algum tipo de indenização. Kivimäki concordou, em princípio, em chegar a um acordo extrajudicial com um grupo de vítimas, mas outras estão planejando entrar com processos civis contra ele ou contra a própria Vastaamo. A clínica de psicoterapia está extinta agora, e seu fundador foi condenado por não proteger os dados dos pacientes, com suspensão condicional da execução da pena. Kivimäki não contou à polícia quanto dinheiro ele tem em bitcoins, e afirma ter esquecido os detalhes de sua carteira digital. A advogada Jenni Raiskio espera que o Estado possa intervir, mas diz que pode levar muitos meses, ou até mesmo anos, para analisar cada caso individualmente e avaliar quanto dano foi causado. Há, inclusive, pedidos para mudar a lei para ajudar a lidar com futuros casos de ataques hackers em massa como este. "Isso é realmente histórico na Finlândia, porque o nosso sistema não está preparado para esta quantidade de vítimas. A invasão da Vastaamo nos mostrou que precisamos estar preparados para esses casos grandes, então espero que haja uma mudança. Isso não vai acabar aqui", diz ela. Assista ao vídeo abaixo para entender o embate entre TikTok e o governo dos EUA Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O que diz a lei sobre de pessoas que gravam e publicam vídeos ajudando pessoas para ganhar visibilidade na internet? Veja o vídeo abaixo para saber Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações

08/05/2024

Chuvas no RS: uso de internet em Porto Alegre cai pela metade com obstáculos para acesso

IX.br, que interliga operadoras e plataformas de internet, aponta que picos de tráfego no Rio Grande do Sul caíram de 800 para 400 gigabits por segundo. Operadoras ofereceram pacotes de internet grátis e compartilharam sinal para ajudar a manter comunicação. Vista aérea das ruas completamente alagadas no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, nesta segunda-feira, 06 de maio de 2024, em razão do transbordamento do Lago Guaíba. MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul também prejudicaram a comunicação via internet no estado. Em Porto Alegre, o uso da rede via internet fixa caiu pela metade, considerando o tráfego no IX.br (Internet Exchange Brasil), responsável por interligar provedores no país. "Do final de abril até hoje [terça-feira (7)], verificamos uma redução no pico de tráfego da ordem de 50%", disse Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br. O IX.br é uma infraestrutura do Comitê Gestor de Internet (CGI.br) que permite uma troca mais eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de conteúdo, como redes sociais e serviços de streaming. Operadoras oferecem pacotes de internet grátis e sinal compartilhado no RS A região metropolitana da capital gaúcha costumava ter picos de consumo de internet de 800 gigabits por segundo (Gbps). Na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps. A média no uso de rede em Porto Alegre entre a tarde de segunda e o início da noite de terça foi de 243 Gbps. Nos últimos 30 dias, a média está em 414 Gbps, de acordo com dados extraídos pelo IX.br na terça-feira (7), às 21h. Gráficos diário, semanal e mensal mostram queda do tráfego de internet no ponto de interconexão do IX.br em Porto Alegre (dados de 7 de maio de 2024, às 21h) Reprodução/IX.br A queda pode ser explicada por vários fatores, como a falta de eletricidade para carregar dispositivos e a falta de sinal causada por alagamentos e rupturas de cabos, explicou ao g1 Thiago Ayub, diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks. E a redução pode ser ainda mais significativa, avaliou Sirota. "Este número [queda de 50%] indica quanto os provedores de acesso diminuíram seu tráfego com o IX.br, o que não é exatamente a redução na entrega de tráfego para os usuários finais", afirmou. "A variação na entrega de tráfego para os usuários finais deve ter diminuído 50% ou mais", disse. "Esta análise é uma inferência, pois os provedores de acesso operam com outras conexões de acesso à internet além do IX.br". Para ajudar a manter a comunicação no Rio Grande do Sul, as operadoras Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito, em que suas redes podem ser usadas sem custo por clientes de outras operadoras. Queda constante Os dados mostram que o uso da rede em Porto Alegre tem caído de forma praticamente constante nos últimos dias, o que dá um retrato da dificuldade da população do estado em se comunicar pela internet. As estatísticas consideram o tráfego no ponto de interconexão (PIX) de Porto Alegre, um dos locais do IX.br, que envia e recebe dados entre diferentes tipos de provedores. Na prática, um IX funciona como um grande aeroporto ou uma estação de metrô em que são feitas baldeações entre diferentes linhas, explicou Ayub. "Para que pessoas assinantes de provedores e operadoras diferentes possam trocar mensagens entre si, essas trocas precisam ocorrer em algum lugar. O mais propício é em um IX e, para isso, eles precisam ser numerosos e geograficamente espalhados", disse. Ainda que o IX.br não represente todo o uso de internet em uma região e que uma estrutura do tipo não seja obrigatória para o funcionamento da internet, a queda em seu tráfego é um sinal de alerta. "Se o tráfego no IX.br do Rio Grande do Sul caiu pela metade, é seguro deduzir que o acesso à internet fixa da região como um todo caiu pela metade", afirmou. O uso de internet via satélite ou via rádio são alternativas, mas a implantação dessa estrutura poderia levar alguns dias e a rede não teria tanta capacidade. Por isso, a melhor saída é reativar a rede onde os danos foram apenas parciais, analisou Ayub. "Há rotas de fibra ótica que se romperam em trechos pontuais e que podem ser emendadas quando técnicos puderem chegar ao local. Há outros locais em que a rede está íntegra, mas falta energia elétrica das concessionárias e combustível para alimentar geradores". JN sobrevoa as áreas de Porto Alegre mais afetadas pela cheia

07/05/2024

TikTok processa governo dos EUA após assinatura da lei que obriga a venda da companhia

Segundo o aplicativo e sua controladora chinesa, ByteDance, a lei viola a Constituição dos EUA, entre outros motivos, por entrar em conflito com as proteções à liberdade de expressão da Primeira Emenda norte-americana. Ilustração com o logo do TikTok sobre a bandeira dos Estados Unidos. Dado Ruvic/Reuters A chinesa ByteDance, dona do TikTok, disse nesta terça-feira (7) que entrou com uma ação no Tribunal Federal dos EUA buscando derrubar uma lei que força a venda da rede social nos país. A empresa alega que a legislação viola a Constituição dos EUA por vários motivos, incluindo entrar em conflito com as proteções à liberdade de expressão da Primeira Emenda. A lei, assinada por Biden em 24 de abril, força a ByteDance a vender o TikTok para uma empresa de confiança dos EUA. Se essa operação não for concluída até janeiro de 2025, a plataforma poderá ser banida no país. O documento do processo, ao qual a Reuters teve acesso, aponta que o "desinvestimento não é possível; nem comercialmente, tecnologicamente e legalmente". A ação também afirma que o governo chinês "deixou claro que não permitiria o desinvestimento do mecanismo de recomendação", o algoritmo, que é a chave para o sucesso do TikTok" Entenda a discussão envolvendo o TikTok e EUA ? Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. ? Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. ? E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. Biden sanciona lei que obriga empresa chinesa dona do TikTok vender a rede social Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? TikTok vai sair dos EUA? LEIA TAMBÉM: TikTok nos EUA: entenda o que acontece após Biden assinar lei que pode banir rede social no país Regulação da inteligência artificial é necessária, mas não pode ser excessiva, defendem líderes brasileiros da tecnologia Apple apresenta nova geração de iPad Air e iPad Pro 'mais fino de todos os tempos'

07/05/2024

Apple apresenta nova geração de iPad Air e iPad Pro 'mais fino de todos os tempos'

Pela primeira vez, versão Air chega ao mercado em dois tamanhos, de 11 e 13 polegadas. Já o Pro apresenta novo design e processador M4, podendo custar até R$ 31.499 no Brasil. Novo iPad Pro 2024 é o produto mais fino da Apple 'de todos os tempos'. Divulgação/Apple Após dois anos sem apresentar novos tablets, a Apple anunciou nesta terça-feira (7) as novas gerações de iPads. A empresa revelou duas versões do iPad Air e um novo iPad Pro, definido como o "produto mais fino de todos os tempos". Pela primeira vez, a linha mais simples chega ao mercado em dois tamanhos diferentes: uma de 11 e outra de 13 polegadas. Já o iPad Pro tem novo design, poucos recursos de inteligência artificial e um novo processador M4. No Brasil, o Air começa em R$ 6.999, enquanto o Pro pode chegar a R$ 31.499 em sua versão mais completa. iPad Air Apple apresenta novos iPads Divulgação/Apple Na apresentação do produto, a Apple disse que o iPad Air está mais poderoso e versátil "do que nunca". Pela primeira vez, essa linha chega ao mercado em dois tamanhos diferentes: uma de 11 e outra de 13 polegadas. Ele tem capacidade de armazenamento de 128, 256, 512 GB e 1 TB. Vale lembrar que o Air de 2022 começava em 64 GB, ou seja, a marca dobrou a memória interna. Eles têm duas câmeras, sendo uma frontal e uma traseira, ambas de 12 megapixels de resolução. O modelo de 2024 também ganhou o processador M2, o mesmo chip presente no MacBook Air lançado em 2022. A empresa afirma que o M2 é 50% mais rápido que o M1, anunciado também em notebooks da marca em 2020. No Brasil, a versão de entrada de 11 polegadas já está disponível por R$ 6.999, enquanto a mais cara, de 13 polegadas, sai por R$ 17.099. iPad Pro e uma nova Apple Pencil Pro Novo iPad Pro 2024 Divulgação/Apple O iPad Pro de 2024 se tornou o produto mais fino da Apple, segundo a própria empresa. O modelo de 11 tem 5,3 de espessura, enquanto o de 13 polegadas está ainda menos espesso, com 5,1 mm. Segundo a big tech, os novos números não comprometeram a resistência dos tablets. Ambos ganharam uma nova tela chamada de Ultra Retina XDR, com tecnologia "Tandem OLED", que proporciona mais contraste e brilho na tela. "Os realces especulares em fotos e vídeos aparecem ainda mais brilhantes, e há mais detalhes nas sombras e pouca luz do que nunca no iPad", diz a empresa. O iPad Pro já chega com o processador M4, que é produzido em três nanômetros o que, segundo a companhia, proporciona uma melhor eficiência enérgica. "Comparado ao M2, o M4 pode oferecer o mesmo desempenho usando apenas metade da energia", diz. Sem destaque significativo em inteligência artificial, a Apple afirmou que seu tablet poderoso permite a realização de tarefas com IA, como isolar um objeto de um vídeo durante a edição de um vídeo 4K no editor de vídeos Final Cut Pro. A empresa disse que o sistema operacional iPadOS também permite que desenvolvedores de apps ofereceram recursos de IA que podem ser explorados no novo tablet. O dispositivo chega ao Brasil por R$ 12.299 em sua versão "mais básica", de 11 polegadas. A mais completa, de 13 polegadas, 2 TB, com vidro de vidro nano-texture e entrada para chip, sai por R$ 31.499. Apple Pencil Pro Divulgação/Apple A empresa aproveitou o evento para anunciar a Apple Pencil Pro, a caneta utilizada nos tablets da marca. A nova geração do acessório agora tem um sensor capaz de detectar o "aperto" do usuário, "trazendo uma paleta de ferramentas para alternar rapidamente ferramentas, espessuras de linha e cores, tudo sem interromper o processo criativo". Pela primeira vez, a caneta agora oferece suporte ao "Find My", permitindo que seja localizada através do aplicativo Buscar do iPhone em caso de perda. Leia também: O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha Quais apps usar para acompanhar o transporte público em tempo real Wi-Fi público tem risco baixo, mas pode permitir golpes; veja dicas para se prevenir Assista ao vídeo abaixo para saber como é o óculos de realidade aumentada da Apple Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Como seria um celular sem nenhuma aplicativo? Assista ao vídeo abaixo para saber Um smartphone sem apps

07/05/2024

Instagram e Facebook mostram anúncios pagos de apps que prometem tirar roupa de pessoas em fotos

Redes sociais da Meta veicularam 1.400 posts que promovem supostas ferramentas para criar nudes falsos com inteligência artificial. Anúncios no Instagram e no Facebook prometem apps que 'tiram' a roupa de pessoas em fotos Reprodução O Instagram e o Facebook estão mostrando anúncios de aplicativos que prometem tirar a roupa de mulheres em fotos. Os responsáveis pelas supostas ferramentas de manipulação de imagens pagam para aparecerem em espaços publicitários das plataformas da Meta. Apesar de proibirem nudez (saiba mais abaixo), as duas redes sociais veicularam desde dezembro de 2023, cerca de 1.400 anúncios em todo o mundo ? sendo 150 no Brasil ? de apps que supostamente criam nudes sem o consentimento de quem aparece na foto. Do total, cerca de 15% foram derrubados pelas plataformas. Os registros estão na Biblioteca de Anúncios da Meta, em que a dona das duas plataformas exibe um histórico de campanhas publicitárias que circularam em seus serviços. Não há informações públicas sobre quanto tempo os anúncios ficaram no ar até serem removidos e quanto eles custaram. O g1 testou um dos aplicativos promovidos no anúncio, mas, na verdade, ele oferece uma espécie de ChatGPT que funciona como uma namorada virtual. O usuário pode criar um perfil e interagir com a personagem por meio de mensagens. A Meta disse que usa inteligência artificial e equipes humanas para remover conteúdo que viole suas regras (veja a nota ao final). A empresa também disse que removeu anúncios apontados pelo g1, ainda que outros tenham sido criados desde então. Saiba mais sobre anúncios de geradores de nudes no Instagram e no Facebook: ?? as campanhas costumam mostrar duas imagens aparentemente geradas por IA, em que a primeira mostra a simulação de uma mulher vestida e a segunda, como ela ficaria sem roupa (a imagem é coberta com textos do anúncio para dificultar a moderação); ? parte dos anúncios direcionam usuários para aplicativos hospedados nas Play Store e na App Store ? nas lojas, alguns desses apps prometem recursos para criar imagens com IA, mas não citam a possibilidade de remover roupas de fotos; ? cerca de 1.400 anúncios circularam no Instagram e no Facebook desde dezembro de 2023 com a frase "any clothing delete" ("deletar qualquer roupa", em inglês), e 211 (15%) foram removidos pelas plataformas; ? no Brasil, cerca de 150 anúncios seguiram esse padrão. A Biblioteca de Anúncios da Meta não oferece recursos para calcular o alcance total, o público-alvo e o valor pago para veicular os 1.400 anúncios, que usam diferentes fotos de mulheres geradas por serviços de inteligência artificial. Mas o alcance não se limita às campanhas que incluem a expressão "deletar qualquer roupa". Anúncios semelhantes com termos como "undress" ou "nudify" ("despir" em inglês) também foram veiculados nas duas redes, segundo o site de notícias sobre tecnologia 404 Media. O site diz que alguns apps promovidos no Instagram e no Facebook não funcionam da forma como são anunciados, mas que um deles chega a convidar usuários a pagarem uma assinatura de US$ 30 (cerca de R$ 150) para ter acesso aos supostos recursos. Ainda que não levem a aplicativos realmente capazes de criar nudes falsos, os anúncios atraem quem busca formas de fazer imagens íntimas de terceiros sem consentimento. A prática tem sido facilitada com novas ferramentas que usam inteligência artificial de forma mal-intencionada. Em novembro de 2023, mais de 20 alunas de colégios do Rio de Janeiro foram vítimas de montagens de fotos nuas criadas com IA. Os suspeitos são alunos que teriam usado um aplicativo para fazer as adulterações e disparado as imagens em aplicativos de mensagens. Um caso semelhante aconteceu quatro meses depois no Rio Grande do Sul. Biblioteca de Anúncios da Meta mostra cerca de 1.400 anúncios no Instagram e no Facebook para suposta ferramenta que tira roupa de pessoas em foto Reprodução Meta tem regras contra nudez As diretrizes do Instagram e do Facebook orientam a não publicarem nudez em suas contas e pedem que o usuário "publique fotos e vídeos apropriados para um público variado". "Sabemos que há momentos em que as pessoas podem querer compartilhar imagens de nudez de natureza artística ou criativa, mas, por vários momentos, não permitimos nudez", dizem as plataformas. Pelas regras da rede social, há exceções que permitem nudez em fotos no contexto de pinturas e esculturas, amamentação, parto, em situações ligadas à saúde ou como um ato de protesto, por exemplo. A Meta disse ao g1 que está sempre aprimorando seus esforços para manter suas redes sociais seguras. Veja a íntegra da nota da empresa: ?Removemos os anúncios apontados pela reportagem por violar nossas políticas. Revisamos conteúdo por meio da combinação de tecnologia de Inteligência Artificial e equipes humanas, que nos ajudam a detectar, analisar e remover conteúdos que violem os Padrões da Comunidade do Facebook, as Diretrizes da Comunidade do Instagram e os nossos Padrões de Publicidade. Estamos sempre aprimorando nossos esforços para manter nossas plataformas seguras e também incentivamos as pessoas a denunciarem conteúdos e contas que acreditem violar nossas políticas através das ferramentas disponíveis dentro dos próprios aplicativos.? ? um porta-voz da Meta.

06/05/2024

Operadoras oferecem pacotes de internet grátis e sinal compartilhado para clientes no RS

Vivo, TIM e Claro também permitem que suas redes sejam usadas gratuitamente por clientes de outras operadoras. Para isso, é preciso ativar opção de roaming no celular. Vivo e TIM liberaram pacotes de 10 GB, e Claro ofereceu 5 GB para clientes em regiões afetadas do RS James Yarema/Unsplash As operadoras de telefonia Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis para clientes no Rio Grande do Sul para permitir que a comunicação seja mantida em meio aos temporais que atingem o estado desde 29 de abril. A ideia é que minimizar os impactos da população atingida em relação à conexão, ainda que apenas uma das redes esteja disponível, informa a Conexis Brasil Digital, que reúne as empresas de telecomunicações. As empresas também estão com roaming gratuito, isto é, permitem que suas redes de telefonia sejam usadas sem custo por clientes de outras operadoras. Veja abaixo as condições oferecidas por cada operadora. Vivo: 10 GB de internet grátis para clientes Vivo Pré da região por cinco dias TIM: 10 GB de internet grátis para clientes na região Claro: 5 GB de internet grátis para clientes do Prezão e Controle nas localidades atingidas pelas chuvas Para usar o roaming, é preciso ativar esta opção nas configurações do celular. Veja abaixo como fazer isso no Android e no iPhone. Como ativar o roaming no Android Acesse a página de "Configurações"; Selecione a opção "Conexões"; Clique em "Redes móveis"; Habilite a opção "Dados em roaming". Como ativar o roaming no iPhone Acesse a página de "Ajustes"; Selecione a opção "Celular"; Clique em "Opções de Dados Celulares"; Habilite a opção "Roaming de Dados".

06/05/2024

Como escolher Smart TV de 32"

Tamanho é a menor tela que pode ser encontrada nas lojas on-line com recursos de conectividade para ver streaming. Saiba no que prestar atenção na hora da compra. Guia de Compras: Smart TVs de 32 polegadas Veronica Medeiros/g1 Escolher uma Smart TV pequena e mais barata significa ficar preso a um tamanho de tela: 32 polegadas. Esse é o menor tamanho de televisores conectados que dá para encontrar nas lojas da internet. Existem telas menores? Sim, de 24" ou 29", mas sem possibilidade de ver streaming ou espelhar o conteúdo do celular. ?Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp O Guia de Compras selecionou 10 modelos de TVs conectadas de 32?. O diferencial entre essas telas fica por conta do sistema operacional instalado na TV, que vai dar acesso aos principais serviços de streaming. Os fabricantes citam que os painéis de 32? são a ?porta de entrada? da TV conectada ? e que muita gente ainda tem modelos de tecnologias obsoletas, de tubo, em casa. Os preços dessa categoria de produtos também são bastante parecidos, na faixa entre R$ 1.100 e R$ 1.500 nas lojas on-line consultadas em maio. A única exceção é um modelo da Samsung feito para pendurar na parede e que parece um quadro, que custava na faixa dos R$ 2.300. Outros guias: TV: 5 dicas para limpar a tela TELEVISOR DO MILHÃO: como são os modelos gigantes que custam muito caro TVs 4K: entenda as tecnologias usadas nas telas TODOS OS GUIAS Veja a lista a seguir e, ao final da reportagem, as dicas para prestar atenção na hora da compra. Televisores de 32" com resolução HD Aiwa AWS-TV-32-BL-02-A AOC 32S5135/78G Roku TV LG 32LQ620BPSB Multi TL062M Philco PTV32G70RCH Philips 32PHG6918 Samsung 32T4300 Toshiba TB016M Televisores de 32" com resolução Full HD Samsung The Frame QLED LS503C TCL S5400A No que prestar atenção na hora da compra RESOLUÇÃO: TVs de 32? têm, por padrão, resolução HD (720p), que é mais que suficiente para ver em boa qualidade vídeos no streaming em alta definição. Poucos modelos disponíveis nas lojas on-line têm resolução Full HD (1080p), que é maior, mas a diferença é pouco perceptível ao olho humano. A TCL é a única marca que oferece apenas telas com resolução Full HD nesse tamanho. TECNOLOGIA DE TELA: as TVs de 32? utilizam, por padrão, painéis LED, os mais básicos. Isso ocorre para deixar os produtos mais baratos e acessíveis ? a única exceção é a Samsung The Frame, que usa tecnologia QLED (e por isso é mais cara). SISTEMA OPERACIONAL: as TVs conectadas precisam rodar um sistema que dê acesso aos aplicativos dos principais serviços de streaming e permita baixar novos apps e até games. ?Quando as TVs são muito parecidas no design, com telas com bordas finas, a diferença entre os produtos fica no sistema operacional?, explica Bruno Morari, diretor de marketing e produtos da TPV (dona da AOC e da Philips). Cada fabricante usa um ou vários sistemas distintos de acordo com o modelo do televisor. A divisão por marca fica assim: Android TV: Aiwa, Multi Google TV: Philips, TCL Roku TV: AOC, TCL, Philco Tizen: Samsung Vidaa: Toshiba WebOS: LG Vale notar que Android TV e Google TV são bastante parecidos, mas o Google TV é a versão mais recente oferecida aos fabricantes. ?Tudo que tem de serviços no celular Android se conecta com a TV?, explica Nikolas Corbacho, gerente de produtos da TCL Semp. RECURSOS ADICIONAIS: Marcas como LG, TCL e Samsung também oferecem canais de streaming gratuitos. Comandos de voz pelo controle remoto estão presentes apenas em alguns modelos, mas alguns deles permitem o uso dos ?mordomos digitais?, como Google Assistente e Amazon Alexa, por um app do celular. ?A TV conectada, mesmo com 32?, também serve como parte da casa inteligente?, lembra Igor Krauniski, gerente de produtos sênior da LG. Desse modo, dá para comandar lâmpadas ou câmeras conectadas com auxílio da TV, por exemplo. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.? Como é assistir TV nas telas que custam muito caro

04/05/2024

Por que música de nova propaganda da Coreia do Norte viralizou no TikTok

Uma música elogiando Kim viciou o TikTok ? mas especialistas dizem que ela pode estar escondendo algo mais complexo. Kim Jong Un: o que vídeos de propaganda da Coreia do Norte revelam sobre mudanças Quando o ditador da Coreia do Norte lançou o mais recente sucesso de propaganda do seu regime, há duas semanas, nem ele poderia ter previsto que se tornaria um grande sucesso no TikTok. Friendly Father (Pai Amigável ou Paizinho) se tornou viral na rede social, enquanto usuários da Geração Z dançam ao som da canção de ritmo eletrônico. A maioria desses usuários ignora o significado da letra, que elogia um homem que ameaçou ?aniquilar completamente? os Estados Unidos, violou as sanções da ONU e lançou múltiplos mísseis balísticos. ?Vamos cantar Kim Jong-Un, o grande líder/ Vamos nos orgulhar de Kim Jong-Un, nosso pai amigável?, diz a música. ?Taylor Swift não esperava ser surpreendida logo após lançar seu novo álbum?; ?Essa música precisa de um Grammy?, ?É tão distópica da maneira mais cativante? ? esses são apenas alguns dos comentários delirantes nos vídeos a respeito no TikTok. Mas a ensolarada música pop esconde algo mais sinistro, dizem os especialistas. É o que vamos destrinchar a seguir. Kim Jong-un supervisiona testes com "superlançadores" de foguetes na Coreia do Norte Como criar uma propaganda de sucesso Friendly Father é apenas a mais recente de uma série de canções de propaganda produzidas pela máquina pop do Estado comunista nos últimos 50 anos. É enérgica, rápida e perigosamente cativante. Sua batida e gancho não diferem muito dos sucessos pop feitos no Ocidente, embora carregue uma certa qualidade de produção típica da era soviética. ?Nesse caso, a música tem grande influência de Abba. É otimista, não poderia ser mais cativante e um rico conjunto de sequências com sonoridade orquestral não poderia ser mais proeminente?, diz Peter Moody, estudioso sobre a Coreia do Norte na Universidade da Coreia. Mas, ao se produzir um hit na Coreia do Norte é preciso pensar em mais do que questões comerciais - e buscar formas de penetrar mentes, diz Alexandra Leonzini, acadêmica da Universidade de Cambridge que investiga a história musical da Coreia do Norte. Não há espaço para frases abstratas ou timings excessivamente complicados. As melodias devem ser simples e acessíveis ? algo que as pessoas possam captar facilmente. A canção também precisa ser afinada em um alcance vocal onde todos possam cantá-la. Uma captura de tela do videoclipe de Friendly Father, a mais recente canção de propaganda norte-coreana Televisão Central Coreana Além disso, o país raramente produz faixas musicais que contenham emoção. ?A ideia é que eles querem motivar a nação a lutar por um objetivo comum para o benefício da nação? eles não tendem a produzir músicas como baladas?, diz Leonzini. Na Coreia do Norte há tolerância zero para as artes ou a criatividade fora do controle estatal. É ilegal que músicos, pintores e escritores produzam obras simplesmente por amor à arte. ?Toda a produção artística na Coreia do Norte deve servir à educação de classe dos cidadãos e, mais especificamente, educá-los sobre a razão pela qual devem ter um sentimento de gratidão, um sentimento de lealdade ao partido?, diz Leonzini. O governo da Coreia do Norte acredita na ?teoria da semente?, acrescenta ela, em que cada obra de arte deve conter uma semente ideológica, uma mensagem que é depois disseminada em massa. Os norte-coreanos acordam todas as manhãs com canções de propaganda tocadas nas praças da vila, segundo especialistas. As partituras e letras das músicas recém-lançadas são impressas em jornais e revistas; geralmente a população também precisa aprender danças para acompanhar o ritmo, diz Keith Howard, professor emérito de musicologia da Coreia do Norte na Universidade SOAS, de Londres. As artes criativas são rigidamente controladas na Coreia do Norte ? e são vistas como pouco mais do que propaganda Getty Images via BBC Ele visitou o regime várias vezes nas décadas de 1990 e 2000 e lembra em primeira mão os norte-coreanos cantando ao cumprimentar um estrangeiro. ?No momento em que a música é incorporada ao corpo, ela se torna parte da pessoa?, diz Howard sobre os cidadãos norte-coreanos. ?Uma boa música ideológica faz isso ? ela precisa incorporar a mensagem." Fora da Coreia do Norte, o mesmo fenômeno pode ser observado de forma mais divertida, talvez, no TikTok: usuários ocidentais brincam que não conseguem parar de ouvir a música. ?Essa música fica presa na minha cabeça 24 horas por dia, 7 dias por semana?, escreveu um usuário. A popularidade dessa canção também tem feito com que mais pessoas ouçam mais músicas de propaganda do Estado eremita. ?Eu pensei, ?Oh, isso é interessante??, diz Matas Kardokas, um usuário britânico que criou vídeos no TikTok com várias músicas de propaganda norte-coreanas. Um de seus vídeos diz: ?Ninguém na cafeteria da moda sabe que estou ouvindo música de propaganda norte-coreana neste momento?. Acumulou mais de 400 mil curtidas, o que o surpreendeu. ?Algo em mim clicou e eu pensei, ?Ei, estou sentado em uma cafeteria agora ouvindo isso. Não é a coisa mais maluca que você poderia imaginar? Eu deveria fazer um TikTok sobre isso porque não é uma experiência universal'. Ninguém vai se identificar com isso", disse ele. A ironia não passou despercebida a muitos: numa altura em que o aplicativo de propriedade chinesa pode ser proibido pelos EUA, a propaganda de um regime comunista tomou conta dos usuários. Lendo nas entrelinhas No mundo da música ocidental, os fãs estão debruçados sobre o novo álbum de Taylor Swift ou analisando o rap de seis minutos de Kendrick Lamar zombando de Drake. Mas para os observadores do regime norte-coreano, a faixa de três minutos lançada no mês passado tem suas próprias pistas. O regime tem há muito tempo uma tradição de telegrafar grandes mudanças no país através das suas canções, e a mensagem em Friendly Father deixou alguns alarmados. Não é a primeira música dedicada a Kim. Mas há uma diferença notável na linguagem e no vocabulário usados. Pela primeira vez, Kim está sendo tratado como ?pai? e ?o Grande? ? termos anteriormente reservados ao primeiro líder da Coreia do Norte, o seu avô Kim Il-Sung. Kim fora inicialmente chamado de ?Grande Sucessor? quando assumiu o cargo em 2012, após a morte de seu pai, Kim Jong-Il. No entanto, mais de uma década depois, os analistas pensam que Friendly Father pode ser um sinal de que ele está tentando reforçar a sua imagem como ?Líder Supremo? da Coreia do Norte. Recentemente, ele também substituiu a letra de outra música de propaganda, trocando ?nosso pai Kim Il-Sung? por ?nosso pai Kim Jong-Un?. A música pode ser um sinal de sua direção, dizem os especialistas. Kim se torna cada vez mais hostil e agressivo com o reforço militar do seu regime. No início deste ano, declarou que o Norte já não procuraria a reunificação com o Sul, que proclamou ser o ?inimigo público número um?. Relatórios dizem que Pyongyang demoliu um grande arco que simbolizava a esperança de reunificação com o Sul. Foi relatado que a remoção aumentou os receios de que a Coreia do Norte assumisse uma postura mais agressiva contra o Sul - enquanto Kim cada vez mais recorre ao aumento do arsenal militar do seu país. ?Uma música é quase como um jornal na Coreia do Norte?, diz Leonzini. ?As canções são usadas para indicar a direção que o Estado está tomando? para sinalizar momentos importantes e desenvolvimentos importantes na política.? * Reportagem adicional de Rachel Looker, em Washington

02/05/2024

O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais

Tecnologia permite entrar em várias plataformas on-line sem a necessidade de digitar e-mail e senha. Muitas empresas já oferecem esse método gratuitamente, mas especialistas dizem que a adoção massiva ainda pode demorar. O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Onur Binay/Unsplash e Imagina fazer login em sites de compras e em redes sociais sem precisar digitar e-mail e senha? Parece coisa do futuro, né? Mas isso já é possível graças às chaves de acesso (ou passkeys, em inglês). Atualmente, essa tecnologia está disponível gratuitamente, ela promete ser mais segura e pode pôr fim aos logins que conhecemos hoje, segundo especialistas. Várias empresas, incluindo as gigantes da tecnologia, defendem o uso das chaves de acesso e já começaram a introduzir esse mecanismo em seus serviços. É o caso de Apple, Microsoft, Meta, X (ex-Twitter), PlayStation, Amazon, Nintendo e TikTok, para citar algumas. O WhatsApp, por exemplo, que é de propriedade da Meta, liberou na última semana o login por chave de acesso no seu app para iPhone. A função já estava disponível para Android desde 2023. O g1 conversou com um especialista em tecnologia e inovação e com uma profissional especializada em identidades e acessos para entender como as passkeys funcionam, se elas são realmente seguras e se decretarão o fim das senhas. ? O que são chaves de acesso (passkeys)? É uma tecnologia que permite fazer login em sites, aplicativos e redes sociais sem digitar a senha. Em vez disso, você desbloqueia suas contas usando apenas a impressão digital, o reconhecimento facial ou o PIN (código) do seu celular, por exemplo. Exemplificando: com as passkeys, você pode fazer login no Facebook usando apenas o Face ID (reconhecimento facial) no seu iPhone, sem precisar digitar e-mail e senha. Ou, então, entrar na sua conta do Gmail usando apenas a impressão digital do seu celular Android. "As pessoas não precisam mais se preocupar em lembrar senhas exclusivas ou em usar identificadores fáceis de adivinhar, como nomes ou aniversários", explica a Amazon, que já oferece esse tipo de credencial. ? Elas vão acabar com as senhas comuns? As empresas que adotam as chaves de acesso esperam que, em algum momento no futuro, os logins convencionais sejam extintos. O Google, por exemplo, defende que "continuará incentivando a indústria a migrar para essa tecnologia ? tornando as senhas uma raridade e, eventualmente, obsoletas". "Existe uma grande possibilidade, mesmo, porque elas são mais convenientes e há um movimento expressivo para adoção de grandes empresas e aplicativos", diz Micaella Ribeiro, especialista em identidades e acessos da IAM Brasil. Já para o especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja, essa mudança massiva é muito pouco provável porque o combo de usuário e senha ainda domina amplamente todos os tipos de sistemas, ou seja, a migração 100% não deve ocorrer tão cedo. "A senha já está enraizada no dia a dia. Porém, nada impede que no futuro a chave de acesso seja dominante, já que ela envolve métodos mais seguros de autenticação", afirma. ? Mas elas são mais seguras? Especialistas consultados pelo g1 dizem que sim. Isso porque as chaves de acesso oferecem um nível de segurança maior em razão da sua natureza única e exclusiva. Ao contrário dos métodos tradicionais de autenticação que dependem de senhas, as chaves de acesso impedem uma variedade de invasões, como ataques de phishing, explica Micaella Ribeiro. "Elas podem até evitar ataques mais elaborados, como clonagem do chip da vítima, que faz com que a verificação em dois fatores chegue nos dois dispositivos, implicando na possibilidade de o invasor ter acesso à conta de redes sociais, aplicativos diversos e até contas bancárias", diz Micaella. "A segurança se torna ainda maior quando as passkeys estão combinadas com outros métodos de autenticação, como a de dois fatores, tornando o acesso ainda mais seguro", finaliza Igreja. VÍDEO: Como criar uma senha forte? VÍDEO: Como criar uma senha forte? Um smartphone sem apps Um smartphone sem apps

01/05/2024

Proibição do WhatsApp não impede que 'dezenas de milhões' usem app onde ele é banido, diz chefe da empresa

Como muitos aplicativos ocidentais, o WhatsApp é proibido no Irã, na Coreia do Norte e na Síria. No mês passado, a China juntou-se à lista daqueles que proíbem os usuários de acessar a plataforma. Logotipo WhatsApp GETTY IMAGES "Dezenas de milhões" de pessoas estão usando soluções técnicas para acessar secretamente o WhatsApp em países onde ele é proibido, disse Will Cathcart, diretor da plataforma de mensagens, que pertence ao grupo Meta. "Você ficaria surpreso com quantas pessoas descobriram um jeito", afirmou à BBC News. Como muitos aplicativos ocidentais, o WhatsApp é proibido no Irã, na Coreia do Norte e na Síria. No mês passado, a China juntou-se à lista daqueles que proíbem os usuários de acessar a plataforma segura. Outros países, incluindo Catar, Egito, Jordânia e Emirados Árabes Unidos, restringem recursos como chamadas de voz. A empresa, no entanto, consegue ver onde seus usuários estão, devido aos seus números de telefone registrados. "Temos muitos relatos de pessoas que usam o WhatsApp e o que podemos fazer é olhar para alguns dos países onde estamos bloqueados e ainda ver dezenas de milhões de pessoas se conectando ao WhatsApp", disse Cathcart à BBC News. A China ordenou que a Apple impedisse que usuários chineses de iPhone baixassem o WhatsApp da loja online em abril, uma medida que Cathcart chama de "lamentável" ? embora o país nunca tenha sido um grande mercado para o aplicativo. Os usuários de Android conseguem baixar o WhatsApp sem usar as lojas oficiais. Para outros lugares, Cathcart disse que a ascensão das redes privadas virtuais (VPNs) e do serviço proxy do WhatsApp, lançado em junho passado, ajudou a manter o WhatsApp acessível em lugares onde ele é bloqueado. Assim como o WhatsApp e o Signal ? ambos criptografados de ponta a ponta, para que apenas o remetente e o destinatário possam ler o conteúdo ?, a China também baniu o Telegram e exigiu a remoção do aplicativo de microblog Threads. Cathcart falou à BBC no último dia do evento World Service Presents sobre liberdade na Internet. Ele disse que sempre considerou a exportação de plataformas tecnológicas ocidentais algo fundamental para a difusão dos valores da democracia liberal. Mas admite que esse poder está diminuindo, juntamente com os ideais ocidentais de uma Internet livre e aberta. "Certamente está sob ameaça ? e acho que é uma luta", disse Cathcart à BBC News. "Temos muito orgulho no fato de estarmos fornecendo comunicação privada segura, livre de vigilância de governos autoritários, ou mesmo de censura governamental, a pessoas de todo o mundo que de outra forma não a teriam. "Mas é uma ameaça constante e uma batalha constante." Cathcart se disse preocupado com uma série de medidas de diferentes governos, inclusive no Reino Unido, para proibir a criptografia de ponta a ponta e permitir que a polícia leia as mensagens de suspeitos de crimes. "Infelizmente, não creio que esse debate tenha acabado", disse ele à BBC News. "As pessoas se preocupam com a privacidade, mesmo se não entendem de criptografia de ponta a ponta, do que ela é e como funciona. E essa é uma das razões pelas quais temos que falar tanto sobre isso, para sermos realmente claros sobre o que isso significa e o que está em jogo." O que aconteceu com o TikTok na Índia após país proibir a plataforma O que big techs criticam em PL e ações sobre regulamentação das redes no Brasil O chocante linchamento de mexicano alvo de multidão enfurecida por boatos de WhatsAp Assista ao vídeo abaixo e saiba o que está em jogo entre Tiktok e os EUA Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? App de ciclo menstrual é seguro? Assista ao vídeo abaixo para saber App para controle de ciclo menstrual pode coletar seus dados?

01/05/2024

TikTok lança curso gratuito que ensina pequeno empreendedor a crescer na plataforma

Com videoaulas sobre marketing, criação de conteúdo, monetização e mais, projeto é voltado principalmente para moradores de favelas, mas qualquer pessoa pode se inscrever. Paty Toledo é uma das professoras do "Cria que Cria", do TikTok Divulgação O TikTok está com inscrições abertas para um curso online e gratuito que ensina pequenos empreendedores e criadores de conteúdo a impulsionarem seus negócios por meio das ferramentas da plataforma. É o ?Cria que Cria?, um projeto com 25 mil vagas montado em parceria com a Digital Favela, empresa focada em influenciadores de favela, e realizado pela SoulCode Academy, que promove cursos de tecnologia. A partir da inscrição no site do programa, o participante tem acesso às 25 horas do curso, com videoaulas sobre marketing, criação de conteúdo, monetização, como identificar seu nicho, como usar o TikTok para divulgação, etc. Os inscritos poderão assistir às aulas nos dias e horários que desejarem, até o dia 31 de julho. E, apesar de o projeto ter sido criado principalmente para moradores de favelas, qualquer pessoa pode participar. ?O conteúdo do curso é tão democrático, tem uma linguagem tão simples, que a gente acaba falando com todos os pequenos empreendedores?, afirma Carmela Borst, CEO e fundadora da SoulCode Academy. Desde o lançamento, mais de 19 mil pessoas se inscreveram, segundo a organização. Ao final da experiência, os participantes recebem um certificado de conclusão. Por que para a favela? Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Data Favela em 2023 apontou que, das quase 18 milhões de pessoas que vivem nessas comunidades no Brasil, 5,2 milhões já empreendem e 6 milhões sonham em empreender. Paralelamente, 82% dos usuários do TikTok dizem que descobriram uma pequena ou média empresa na plataforma antes de vê-la em outro lugar, mostra uma pesquisa da plataforma conduzida pela InSites Consulting no ano passado. Assim, a ideia do ?Cria que Cria? é atrair empreendedores da favela para o TikTok, para que eles possam aumentar a visibilidade dos seus negócios e serviços, gerando um real impacto econômico, afirma Carolina Bacarat, diretora de marketing do TikTok. ?Então, nosso plano de comunicação está usando veículos locais da favela para divulgar o programa, para convidar as pessoas onde elas estão. E a gente só vai conseguir trazer esse impacto com os nossos parceiros que têm propriedade para falar com esse público?, diz. Os professores do projeto também são criadores de conteúdo que começaram na favela, explica Carmela, da SoulCode. ?Tivemos o cuidado de trazer pessoas diversas que sentem e vivem essa realidade. Então, o empreendedor assiste e se reconhece?, conta. Entenda como o TikTok impacta nos negócios e conheça produtos que viraram sucesso após viralizar Veja também: 5 dicas práticas para sua empresa bombar com vídeos na web

01/05/2024

É #FAKE que o plantão da Globo anunciou que Elon Musk daria internet grátis para todos os brasileiros

O vídeo é falso. Nunca houve um plantão da Globo com essa informação. O áudio que imita a voz de William Bonner foi gerado por meio de inteligência artificial, segundo duas ferramentas de verificação. Facebook classificou post como "falso". Circula nas redes sociais um vídeo que imita o plantão da Globo segundo o qual o bilionário Elon Musk "acaba de anunciar" que o serviço Starlink, de internet via satélite, será disponibilizado gratuitamente para todos os brasileiros. É #FAKE. g1 No vídeo, uma voz imita o apresentador William Bonner, do Jornal Nacional, e diz: "Elon Musk acaba de anunciar que o serviço Starlink será disponibilizado gratuitamente para todos os brasileiros. A internet é de alta velocidade e atende as áreas mais remotas do país. Com essa decisão de Elon Musk, ele não apenas derruba as barreiras de acesso à informação, mas também começa um novo capítulo na história da tecnologia brasileira promovendo um futuro mais igualitário onde todos terão acesso gratuito à internet de alta qualidade. Para ter acesso à sua antena e aproveitar de uma internet totalmente gratuita basta responder apenas cinco perguntas no link abaixo disponibilizado pelo Elon Musk. Responda agora e garanta a sua. As unidade são limitadas para algumas regiões." O vídeo é falso. Nunca houve um plantão da Globo com essa informação. O áudio que imita a voz de William Bonner foi gerado por meio de inteligência artificial, segundo duas ferramentas de verificação. A mensagem oferece um link de "saiba mais" para uma página falsa que imita a aparência do g1, onde o leitor é estimulado a digitar seu CPF. Depois de algumas telas, em que a página pergunta em qual presidenciável votou e diz que o Brasil está sendo censurado, o leitor é convidado a clicar para "resgatar seu Starlink". A página então pede endereço e calcula um frete de R$ 46,87 a ser pago via PIX, em nome de uma intermediadora de pagamentos, alvo de reclamações de golpe no ReclameAqui e no Tribunal de Justiça de São Paulo. A página autora do anúncio no Facebook também é alvo de reclamações de golpe e de pedidos de devolução de dinheiro. Nesta terça-feira (30), o Facebook classificou o post como "Informação falsa. Checada por verificadores de fatos independentes." Procurada pelo Fato ou Fake, a Meta não se manifestou. O serviço Starlink é cobrado, segundo o site da empresa. A página do Starlink acessada em 30 de abril de 2024 oferece internet para residências por R$ 1 mil pelo equipamento e mais R$ 184 mensais, além de um teste gratuito de 30 dias por meio de reembolso. Uma busca pelas palavras Starlink e Brasil no perfil de Musk no X não aponta manifestação dele sobre anúncio de que o serviço Starlink será disponibilizado gratuitamente para todos os brasileiros. A Starlink é uma divisão da SpaceX. O Fato ou Fake procurou a assessoria da Spacex para falar sobre o conteúdo viral, mas não recebeu retorno até o fechamento dessa checagem. É #FAKE que plantão da Globo publicou que Elon Musk anunciou internet gratuita para todos os brasileiros Reprodução Fato ou Fake Explica: VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito)

29/04/2024

Google, Microsoft e Amazon têm cursos gratuitos de TI para mulheres e indígenas; veja como se inscrever

Empresas estão oferecendo oportunidades para quem deseja estudar áreas como engenharia de software, computação em nuvem, inteligência artificial e análise de dados. Todos elas oferecem certificado após a conclusão. Divina Naiara Vitorino, profissional de segurança da informação. Fábio Tito/g1 As big techs Google, Microsoft e Amazon anunciaram que estão com vagas abertas para cursos gratuitos de tecnologia da informação (TI) voltados para mulheres, indígenas e pessoas vulneráveis em todo o Brasil. As oportunidades oferecidas são para aqueles que têm interesse em ingressar no universo da engenharia de software, computação em nuvem, inteligência artificial, análise de dados, GitHub e linguagem Python. No caso da Microsoft, a empresa está com quatro cursos com inscrições abertas, todos exclusivos para mulheres e transgênero. Vale ressaltar que as três empresas oferecem certificação após a conclusão das atividades. Veja a seguir quais os requisitos e como se inscrever: Google ?? Engenharia de dados: chamado de Prep Tech, o programa do Google e da plataforma de educação Ada tem duração de 4 meses e aborda temas como algoritmos e estrutura de dados. Segundo o Google, o curso será on-line e os selecionados terão ainda a oportunidade fazer aulas de inglês. "As pessoas selecionadas também terão a oportunidade de assistir a palestras de funcionários do Google, participar de um programa de mentoria e receber dicas sobre o processo de entrevista", disse a empresa. O programa Prep Tech é exclusivo para mulheres e pessoas que se autodeclaram pretas, pardas ou indígenas. Ao todo, são 254 vagas e os interessados podem ser inscrever neste link. Para participar, o Google exige conhecimento intermediário de inglês, experiência profissional de cinco anos em programação, ou três anos caso a pessoa tenha formação em física, matemática ou sistemas de informação. Amazon ?? Computação em nuvem: dedicado para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia, o programa gratuito da Amazon e da Escola da Nuvem é focado em funções básicas de nuvem, abordando operações, suporte de infraestrutura, segurança e programação. As inscrições estão abertas neste link. "Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias", diz a empresa. Microsoft ?? "Elas na IA": em sua 7ª edição, o curso capacita mulheres que desejam trabalhar com inteligência artificial. Ele dura 4 semanas e aborda temas como IA generativa, machine learning, responsabilidade de AI, entre outros. No total, são disponibilizadas 5 mil vagas para participantes, e as inscrições vão até o dia 3 de maio neste link. É recomendado conhecimento básico de nuvem, programação e Python. ?? Bootcamp de análise de dados: para quem deseja trabalhar com dados, o treinamento tem duração de 6 meses e explora módulos de visualização de dados, estatística e modelos regressivos, business intelligence, computação em nuvem e mais. São 150 vagas disponíveis e as inscrições vão até o dia 17 de maio? neste link. Para aproveitar ao máximo o curso, é necessário ter conhecimentos em programação e Python, além de disponibilidade para acompanhar as aulas semanais ao vivo. ?? Back-end Python: as aulas on-line têm duração de 4 meses e as mulheres selecionadas poderão estudar os seguintes tópicos: conceitos da linguagem, banco de dados, frameworks de desenvolvimento web, inteligência artificial e mais. São apenas 70 vagas oferecidas e as inscrições vão até o dia 22 de maio neste link. As interessadas precisam ter conhecimento básico em programação e GitHub. ?? GitHub 4 Women: a mentoria tem 5 mil vagas abertas para quem deseja se aventurar por fundamentos de GitHub, GitHub Copilot e Codespaces. "Ao término do curso, um exame avaliará as participantes e as 100 melhores receberão um voucher para realizar a certificação GitHub Foundations de forma gratuita", disse a Microsoft. É recomendado conhecimento básico em nuvem, controle de versão e desenvolvimento de software. As inscrições podem ser feitas neste link. LEIA TAMBÉM: Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil, mas não encontra profissionais 'Já incentivo meus filhos'; 'começo pode ser frustrante': profissionais contam como é trabalhar com programação Programação ainda vale a pena? Dá dinheiro? Profissionais contam como está o setor (e dão dicas) Programação em alta: veja como começar no setor  Programação em alta: veja como começar no setor  Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor

29/04/2024

O que aconteceu com o TikTok na Índia após país proibir a plataforma

A experiência indiana pode servir de exemplo para os Estados Unidos, onde foi sancionada uma lei que abre caminho para o aplicativo ser banido no país. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Há quatro anos, a Índia era o maior mercado do TikTok. O aplicativo contava com uma base de 200 milhões de usuários, subculturas em expansão e, muitas vezes, oportunidades de mudança de vida para criadores de conteúdo e influenciadores. O TikTok parecia imbatível ? até que as tensões latentes na fronteira entre a Índia e a China eclodiram em uma onda de violência mortífera. Após o conflito na fronteira, o governo indiano proibiu o aplicativo em 29 de junho de 2020. Praticamente da noite para o dia, o TikTok desapareceu. Mas as contas e os vídeos indianos do TikTok ainda estão online, parados no tempo em que o aplicativo tinha acabado de emergir como um gigante cultural. De certa forma, a experiência indiana pode ser um vislumbre do que pode vir pela frente nos Estados Unidos. Em 24 de abril, o presidente americano Joe Biden, sancionou um projeto de lei que pode acabar banindo o TikTok do país, após anos de discussões sobre os riscos de segurança do aplicativo. Por que ideia de banir TikTok nos EUA foi bancada tanto por Biden quanto por Trump A possível proibição do TikTok nos EUA preocupa muitas pequenas empresas e profissionais que dependem da plataforma Getty Images via BBC A lei exige que a empresa proprietária do TikTok, a Bytedance, venda sua participação no aplicativo nos próximos nove meses ? com um período adicional de três meses de tolerância ? ou enfrentará uma possível proibição no país. A Bytedance afirma que não tem intenção de vender a plataforma de rede social ? e prometeu contestar a legislação na Justiça. Dona do Tik Tok diz que não venderá empresa nos EUA Banir um aplicativo de rede social deste porte seria algo sem precedentes na história da tecnologia americana, embora a batalha judicial que vem pela frente torne o destino do TikTok incerto. A experiência indiana mostra o que pode acontecer quando um grande país elimina o TikTok dos smartphones dos seus cidadãos. Mas a Índia não foi o único país a adotar esta medida ? em novembro de 2023, o Nepal também anunciou a decisão de banir o TikTok, e o Paquistão implementou uma série de proibições temporárias desde 2020. Entenda o que acontece após Biden assinar lei que pode banir TikTok nos EUA Quais dados o TikTok diz coletar e como ele se compara com Instagram e Facebook Uma exposição inédita Enquanto os 150 milhões de usuários do aplicativo nos EUA navegam à espera do que pode acontecer, a proibição do TikTok na Índia mostra que os usuários se adaptam rapidamente ? e que quando o TikTok morre, grande parte de sua cultura morre com ele. A conta de Sucharita Tyagi, uma crítica de cinema que vive em Mumbai, tinha 11 mil seguidores quando o TikTok desapareceu da noite para o dia ? e alguns dos seus vídeos acumulavam milhões de visualizações. "O TikTok era gigante. As pessoas se reuniam em todo o país, dançando, fazendo esquetes, postando sobre como administravam suas propriedades agrícolas em pequenos vilarejos nas montanhas", diz Tyagi. "Havia um grande número de pessoas que de repente tiveram esta exposição, algo que sempre havia sido negado a elas, mas era finalmente possível?. O aplicativo foi um fenômeno particular devido à forma como seu algoritmo ofereceu oportunidades aos usuários rurais da Índia. Eles conseguiram encontrar um público e até mesmo alcançar status de celebridade, o que não era possível em outros aplicativos. "Democratizou a reação ao conteúdo pela primeira vez", avalia Prasanto K Roy, escritor e analista de tecnologia baseado em Nova Déli. ?Começamos a ver muitas destas pessoas de zonas rurais, bem abaixo na escala socioeconômica, que nunca sonhariam em conseguir seguidores ou ganhar dinheiro com isso. E o algoritmo de descoberta do TikTok entregaria isso aos usuários que quisessem ver. Não havia nada parecido em termos de vídeos hiperlocais." O TikTok tem um significado cultural semelhante nos EUA, onde comunidades de nicho prosperam, e um número incalculável de pequenas empresas e criadores de conteúdo baseiam seu sustento no aplicativo. Este tipo de sucesso é menos comum em outras plataformas de rede social. O Instagram, por exemplo, geralmente é mais voltado ao consumo de conteúdo de perfis com muitos seguidores, enquanto o TikTok dá uma ênfase maior em incentivar usuários comuns a postar. Não foi só o TikTok Quando o TikTok ficou offline na Índia, o governo proibiu também outros 58 aplicativos chineses, incluindo alguns que atualmente estão ganhando popularidade nos EUA, como o aplicativo da gigante de moda Shein. Com o passar dos anos, a Índia proibiu mais de cem aplicativos chineses, embora uma versão indiana da Shein tenha sido colocada no ar novamente, após negociações recentes. Algo do tipo poderia acontecer nos EUA. A nova lei abre um precedente, e cria um mecanismo para que o governo americano elimine outros aplicativos chineses. As preocupações em relação à privacidade e segurança nacional manifestadas pelos políticos sobre o TikTok também podem se aplicar a uma série de outras empresas. E quando se proíbe um aplicativo popular, outros podem tentar preencher este espaço. "Assim que o TikTok foi banido, abriu-se uma oportunidade multibilionária", explica Nikhil Pahwa, analista de políticas tecnológicas indiano e fundador do site de notícias MediaNama. "Várias startups indianas foram lançadas ou turbinadas para preencher esse vazio." Durante meses, o noticiário de tecnologia indiano foi inundado por notícias sobre estas novas empresas de rede social, com nomes como Chingari, Moj e MX Taka Tak. Algumas obtiveram sucesso inicial, atraindo ex-estrelas do TikTok para suas plataformas, garantindo investimentos e até apoio governamental. Isso fragmentou o mercado indiano de redes sociais, à medida que os novos aplicativos disputavam a hegemonia ? mas a febre do ouro pós-TikTok não durou muito. Em agosto de 2020, poucos meses após a proibição do TikTok, o Instagram lançou seu feed de vídeos curtos, os famosos Reels. O YouTube seguiu o exemplo com os Shorts, vídeos no estilo TikTok, um mês depois. O Instagram e o YouTube já estavam entrincheirados na Índia, e o exército das novas startups não tinha a menor chance. "Houve muito burburinho em torno de alternativas ao TikTok, mas a maioria desapareceu no longo prazo", diz Prateek Waghre, diretor executivo da internet Freedom Foundation, um grupo ativista indiano. "No fim das contas, quem mais se beneficiou provavelmente foi o Instagram." A decisão do governo indiano de proibir o TikTok foi apoiada por alguns protestos nas ruas contra o aplicativo Getty Images via BBC Não demorou muito para que muitos dos principais criadores de conteúdo do TikTok indiano e seus seguidores, migrassem para os aplicativos da Meta e do Google, e muitos obtiveram sucesso semelhante. Geet, uma influenciadora indiana que atende apenas pelo primeiro nome, ficou famosa no TikTok ensinando "inglês americano", dando conselhos de vida e fazendo discursos motivacionais. Ela tinha 10 milhões de seguidores em três contas diferentes quando o TikTok foi banido. Em entrevista à BBC em 2020, Geet compartilhou que estava preocupada com o futuro da sua carreira. Mas quatro anos depois, ela conseguiu reunir quase cinco milhões de seguidores no Instagram e no YouTube. No entanto, os usuários e especialistas com quem a BBC conversou dizem que algo se perdeu na transição pós-TikTok. O Instagram e o YouTube podem ter captado o tráfego do TikTok, mas não foram capazes de reproduzir a sensação do TikTok indiano. "O TikTok tinha um tipo de base de usuários comparativamente diferente no que diz respeito aos criadores de conteúdo", afirma Pahwa. "Havia agricultores, pedreiros e pessoas de cidades pequenas subindo vídeos no TikTok. Não se vê tanto isso no Shorts, do YouTube, e no Reels, do Instagram. O mecanismo de descoberta do TikTok era muito diferente." Se o TikTok for proibido nos EUA, é possível que o destino das redes sociais americanas siga um caminho semelhante ao da Índia. Quatro anos após a proibição na Índia, o Instagram e o YouTube já estão estabelecidos como plataformas para vídeos curtos. Até mesmo o LinkedIn está testando um feed de vídeo no estilo TikTok. Os concorrentes do aplicativo provaram que não precisam recriar a cultura do TikTok para ter sucesso. É provável que o conteúdo americano hiperlocal e de nicho desapareça, assim como aconteceu na Índia. Na verdade, as repercussões culturais nos EUA seriam muito mais significativas. Quase um terço dos americanos com idade entre 18 e 29 anos acessa notícias pelo TikTok, de acordo com um levantamento do Pew Research Center. Os EUA têm menos usuários de TikTok do que a Índia tinha no seu apogeu (200 milhões), mas a nação asiática tem uma população de 1,4 bilhão de habitantes. O TikTok tem supostamente 170 milhões de usuários nos EUA, mais da metade da população do país. "Quando a Índia baniu o TikTok, o aplicativo não era o gigante que é agora", diz Tyagi. "Ele se transformou em uma revolução cultural nos últimos anos. Acho que proibi-lo agora nos EUA teria um impacto muito maior." Além disso, a resposta do TikTok a uma eventual proibição nos EUA já se mostrou diferente. A empresa prometeu contestar a nova lei do governo americano em uma batalha jurídica, que pode chegar à Suprema Corte do país. O TikTok poderia ter entrado com um processo semelhante após a proibição na Índia, mas optou por não fazer isso. "As empresas chinesas têm boas razões para hesitar em recorrer aos tribunais da Índia contra o governo indiano", afirma Roy. "Não acho que eles seriam muito solidários." Além disso, a proibição na Índia foi imediata, entrando em vigor em questão de semanas. O recurso judicial do TikTok nos EUA pode embargar a lei durante anos, e não há certeza de que a legislação vai resistir a uma batalha nos tribunais. Há também uma chance muito maior de que a proibição do TikTok nos EUA desencadeie uma guerra comercial. "Acho que existe uma possibilidade clara de retaliação por parte da China", diz Pahwa. A China condenou a Índia por banir o TikTok, mas ainda não houve qualquer retaliação ostensiva. Os EUA podem não ter tanta sorte. Há uma série de razões para a resposta da China à proibição indiana. Uma delas é o fato de a indústria tecnológica da Índia ser praticamente inexistente na China. A indústria tecnológica dos EUA, por outro lado, oferece várias oportunidades para um ataque recíproco. A China já lançou um esforço para "deletar os EUA", e substituir a tecnologia americana por alternativas nacionais. A proibição do TikTok poderia acelerar este projeto. "A proibição do TikTok foi repentina", lembra Tyagi. "No meu caso, não foi tão grave, eu só estava usando o aplicativo para promover meu outro trabalho. Mas me pareceu estranho e injusto com muitas pessoas, especialmente aquelas que estavam realmente ganhando dinheiro e fazendo negócios com as marcas." Perder o TikTok não afetou o ganha pão de Tyagi, mas tirou seu acesso à conta. Quer dizer, até ela fazer uma viagem aos EUA. "Quando visitei os EUA, fiquei surpresa ao ver que meu perfil ainda estava ativo", diz Tyagi. Foi como uma viagem no tempo. Ela até postou alguns vídeos. A maioria dos seguidores dela não foi capaz de ver os vídeos em seu país, claro, mas ela conseguiu um pequeno engajamento de indianos que moram no exterior. "Estas milhões de contas ainda existem", observa Tyagi. "É interessante ver que o TikTok as manteve. Me pergunto se eles esperam que a Índia os deixe voltar." Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

29/04/2024

Aplicativo do McDonald's apresenta instabilidade e clientes reclamam nas redes sociais

Usuários relatam falhas no serviço do aplicativo de delivery. Empresa afirma que houve uma falha sistêmica e que os estornos serão realizados. Unidade do Mc Donald's na Avenida Dom Pedro I, em Ribeirão Preto (SP) Divulgação O aplicativo de delivery do McDonald's apresenta instabilidade desde domingo, segundo relatos de usuários nas redes sociais. Os problemas são de entrega e estorno de compras. (veja relatos abaixo) Procurado pelo g1, a companhia esclarece que houve uma falha sistêmica e que os estornos serão realizados. "A rede informa que o SAC segue à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas dos consumidores." Veja os relatos abaixo. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Um smartphone sem apps

29/04/2024

Para não perder o ônibus: quais apps usar para acompanhar o transporte público em tempo real

Google Maps e Moovit são opções que mostram a hora exata que o veículo vai passar e qual o melhor trajeto. Veja passo a passo como baixar no celular. Pessoas esperando ônibus no ponto de uma aveniada Rovena Rosa/ Agência Brasil Quem nunca perdeu o ônibus por se embaralhar com horários? Aplicativos de mobilidade urbana mapeiam transportes públicos para te ajudar a saber a hora exata que o veículo vai passar e qual o melhor trajeto. Uma das formas de uso é programar o itinerário. O usuário insere seu ponto de partida e destino, como da casa para o trabalho, por exemplo. O app vai montar a rota, indicando os lugares e horários para locomoção. É possível saber informações de ônibus, metrô e trem. Nesta reportagem, você saberá: Quais opções usar? Como funciona? Como baixar no celular? Como usar no dia a dia? ?Quais opções usar? Disponíveis para celulares Android e iPhone (iOS), o Google Maps e o Moovit são as opções mais populares e podem te ajudar. O Google Maps é gratuito, mas não está disponível em todas as cidades brasileiras. A empresa afirma que o serviço de acompanhamento de transporte funciona em cerca de 150 cidades e nas "maiores capitais do país, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Belém e Goiânia." Ao ser questionado sobre as áreas específicas onde o serviço está disponível, o Google respondeu ao g1 que "o Google Maps não compartilha números absolutos". Já o Moovit pode ser usado em todas capitais do país, bem como em outras cidades menores - confira todas aqui. A plataforma oferece 7 dias gratuitos; após este período, é cobrada uma taxa mensal para não ter propaganda. Leia também: Estudo contraria ideia de que jovens brasileiros usam mais usa internet O que acontece com nossas contas de rede social quando morremos Meta e Google revelam nova geração de chip de inteligência artificial para empresas ?Como funciona? Os aplicativos precisam usar a localização do celular para conseguir oferecer informações e trajetos. Você pode escolher deixá-la sempre disponível, ou somente durante o uso do app. Normalmente, quando for usar pela primeira vez a plataforma, o usuário é notificado sobre isso e pode escolher como deseja autorizar. ??Planejamento de rotas: os usuários podem inserir seu ponto de partida e destino para obter informações sobre as melhores rotas disponíveis. Os aplicativos mostram opções de transporte público levando em consideração as condições em tempo real, como condições climáticas e de trânsito. ??Horários e itinerários: ambas as opções mostram horários de partida e chegada, além de itinerários detalhados. As plataformas também mostram o tempo de espera. ??Notificações e alertas: os usuários podem receber notificações sobre atrasos, alterações de rota e outras informações importantes. Isso ajuda a se manter atualizado sobre o status do transporte público. ??Funcionalidades adicionais: além do transporte público, os apps também oferecem informações sobre serviços de transporte por aplicativo (como Uber e 99) e compartilhamento de bicicletas. Prints mostrando o funcionamento dos apps de transportes Reprodução ?Como baixar no celular? ?? Para iOS, nos celulares iPhone: em seu dispositivo, pesquise e abra a App Store, a loja de aplicativos da Apple. Depois, clique no campo de "pesquisa" e digite o aplicativo que desejar. Após isso, clique em "obter" para fazer o download. ?? Para Android, nos celulares com sistema Google: procure no celular a loja de aplicativos, a Play Store. Depois, no espaço de "pesquisa", digite o aplicativo de sua preferência. Em seguida, clique na plataforma e aguarde baixar. ?Como usar no dia a dia? Nos dois aplicativos, é possível utilizá-los de forma planejada, como mencionado anteriormente na reportagem. Também é usual quando o usuário está em um local específico e necessita chegar a um destino, porém não tem conhecimento de como fazê-lo. ??O itinerário planejado funciona assim: você faz quase todos os dias o trajeto para o trabalho, por exemplo, e pode deixar programado no app. Tanto para ir, quanto para voltar. O aplicativo pode mudar a rota, a depender das condições do trânsito. ??Quando não souber como chegar ao destino: por exemplo, você está em um lugar desconhecido e precisa chegar à estação de metrô mais próxima. Basta digitar o destino desejado e o aplicativo informará os transportes disponíveis. Assista ao vídeo abaixo para conhecer a IA do Google que faz vídeos Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT É proibido faz ação social na internet para ganhar seguidor? Assista ao vídeo abaixo para saber Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações

28/04/2024

Tinder lança ferramenta que ajuda a evitar 'golpe do amor'; saiba como usar

Função já está disponível para alguns usuários e permite compartilhar com familiares e amigos informações sobre onde e com quem será o encontro. Tinder lança o recurso para ajudar usuários que querem compartilhar informações sobre o date Mika Baumeister via unsplash O Tinder, aplicativo de relacionamento, acaba de lançar uma ferramenta que vai aumentar a segurança dos usuários na hora de sair com um pretendente e pode ajudar a evitar crimes, como o "golpe do amor", onde pessoas são enganadas a partir de conversas em plataformas de paquera virtual. A função "Compartilhar Meu Date", que já está disponível para algumas pessoas, incluindo brasileiros, permite dividir com amigos e familiares com quem e onde será o encontro. Saiba o que é o 'golpe do amor' e como se proteger dele O aviso é gerado pelo próprio aplicativo e as informações de local, data, horário e até uma foto da outra pessoa podem ser enviadas através de um link. A empresa defende que o recurso serve para melhorar a experiência de quem usa a plataforma, já que "mais da metade dos solteiros (51%) com menos de 30 anos abre aos amigos os detalhes de seus encontros", segundo uma pesquisa feita no próprio Tinder. Como compartilhar o seu date Como usar a ferramenta "Compartilhar Meu Date" Divulgação/Tinder ??Na conversa com a pessoa que você marcou o encontro, vá nos três pontinhos que fica no topo da tela e veja se a opção "Compartilhar Meu Date" aparece. ??Selecione essa opção e preencha os campos "quem", "quando", "hora" e "onde" com as informações do encontro. Dica: adicione mais detalhes na aba "observações", como se é o primeiro date ou se vocês pretendem fazer algo depois. ??Após concluir, escolha com quem você quer compartilhar esses dados. ??O contato escolhido irá receber um aviso com todas as informações do seu date. Proteção contra "golpe do amor" Apesar de não mencionar os casos de extorsão e sequestros relâmpagos, que ficaram conhecidos como "golpes do amor", a nova funcionalidade pode reforçar a segurança de quem vai sair com um desconhecido. Os golpes acontecem assim: criminosos usam os aplicativos de paquera para enganar vítimas, se passando por outra pessoa, para levá-las a falsos encontros. Com o "Compartilhar Meu Date", os usuários podem marcar quantos dates quiserem, com até 30 dias de antecedência. E se os planos mudarem em cima da hora, é possível atualizar a informação no aplicativo, e o link para o amigo também será alterado. A função está sendo implementada aos poucos, mas nos próximos meses deve ficar disponível para todos os usuários do Brasil e outros países, como os EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá, Espanha. Leia também: Golpe de namoro virtual afeta 4 em cada 10 mulheres, diz pesquisa Suicídio, venda de terreno e empréstimo: o drama das vítimas do golpe do namoro virtual Saiba como se proteger de outros golpes Teve um nude vazado? Prática é crime; saiba como denunciar  'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas

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