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05/07/2025

Polícia investiga 29 empresas que receberam PIX milionários na madrugada do ataque hacker que desviou R$ 541 milhões em SP

Banco alvo da fraude informou aos investigadores que foram feitas 166 transações bancárias durante o ataque. O dinheiro foi fragmentado depois entre diversas pessoas físicas e jurídicas para dissimular fraude. Ataque hacker: Por R$ 15 mil, homem abriu caminho para desvio de R$ 541 milhões A Polícia Civil de São Paulo investiga ao menos 29 empresas que receberam 166 transações via PIX que desviaram mais de R$ 541 milhões do banco BMP Sociedade de Crédito LTDA, na madrugada do ataque hacker da última segunda-feira (30). Os nomes de cada um dos beneficiários da fraude constam no pedido de investigação feito pelo banco à Polícia, no qual a GloboNews teve acesso. O documento aponta que essas contas que receberam as cifras milionárias que variam de R$ 271 milhões a R$ 200 mil, após a invasão do sistema da empresa terceirizada C&M Software (CMSW). Conforme o g1 publicou, a Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia prendeu um funcionário da C&M que vendeu por R$ 15 mil a senha que deu acesso aos criminosos ao sistema do banco BMP alvo da fraude. João Nazareno Roque, é operador de TI e confessou que repassou para hackers a sua senha a um sistema sigiloso, após ter sido abordado por um representante da gangue na saída de um bar na capital paulista. Funcionário diz que recebeu R$ 15 mil para facilitar ataque a sistema que liga bancos ao PIX Ele foi preso no bairro de City Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo. Segundo a polícia, ele ainda não constituiu advogado. Segundo os advogados do banco BMP, as 166 transferências foram efetuadas no intervalo entre 2:03h e 7:04h do dia 30 de junho. Em coletiva de imprensa nesta sexta (5), a cúpula da Polícia Civil informou que, a pedido do banco, conseguiu bloquear ao menos R$ 270 milhões que foram desviados para uma empresa de pagamentos, através de 69 operações pequenas que variaram entre R$ 1 milhão a R$ 10 milhões, durante a madrugada do ataque. Os advogados do banco BMP também informaram à Polícia que, após as primeiras transferências, os valores roubados da instituição foram fragmentados em ?inúmeras pessoas físicas e jurídicas configura o delito de lavagem de dinheiro, na modalidade dissimulação?. Os delegados envolvidos na investigação acreditam que o ataque cibernético que afetou pelo menos seis bancos e o prejuízo milionário de R$ 541 milhões pode ser ainda maior, já que a C&M presta serviço a mais de 23 instituições financeiras diferente. "Não podemos afirmar a cifra exata [do prejuízo], mas é um valor muito alto, o maior da história do Brasil", disse o delegado Paulo Barbosa, do DEIC. Em nota, a C&M Software diz que colabora com as investigações e diz que, desde que foi identificado o incidente, adotou "todas as medidas técnicas e legais cabíveis". A empresa diz também que a plataforma continua plenamente operacional e que, em respeito ao trabalho das autoridades, não se pronunciará publicamente enquanto os procedimentos estiverem em andamento. (Leia a íntegra abaixo.) Próximos passos Polícia Civil prende em SP suspeito de ataque hacker ao sistema que liga bancos ao PIX Agora, a polícia, em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público, vai criar uma força-tarefa para identificar quem são os outros envolvidos, além de rastrear e congelar ativos suspeitos. O próximo passo será analisar o conteúdo dos aparelhos de celular e computador apreendidos na casa do funcionário preso. Segundo a investigação, ao que tudo indica, o grupo de hackers é São Paulo, considerando como foi feita a abordagem ao operador de TI. O primeiro contato dos criminosos com ele foi em março na saída de um bar na rua onde ele mora, na capital paulista. Em depoimento à polícia, Roque disse que recebeu R$ 15 mil pela senha através de pagamento feito por um motoboy, em dinheiro vivo. O acusado relatou ainda que só se comunicava com os criminosos por celular e não os conhece pessoalmente. Além disso, contou que trocou de celular a cada 15 dias para não ser rastreado. LEIA MAIS: PERFIL: De eletricista a pivô de um golpe milionário no sistema financeiro: saiba quem é o operador de TI que entregou senha a hackers VÍDEO: veja o momento da prisão de suspeito de vender a senha para ataque hacker a bancos INVESTIGAÇÃO: Hackers que cooptaram desenvolvedor trocavam celular a cada 15 dias ATAQUE AO PIX: operador de TI recebeu R$ 15 mil para entregar senha a hackers, diz polícia; HISTÓRICO: Ataque hacker é um dos mais graves já registrados no Brasil João Nazareno Roque foi preso suspeito de envolvimento no ataque hacker ao sistema que liga bancos ao PIX Reprodução Abaixo, veja o que se sabe e o que ainda falta saber sobre o ataque hacker. O que aconteceu? O que faz a C&M Software? Qual foi o impacto do ataque? O que deve acontecer agora? O que aconteceu? A C&M Software reportou para o Banco Central um ataque às suas infraestruturas digitais. Esse tipo de ataque é conhecido pelo mercado como ?cadeia de suprimentos? (?supply chain attack?, em inglês). Nele, invasores acessam sistemas de terceiros usando credenciais (como senhas) privilegiadas para realizar operações financeiras. ? As contas de reservas são contas que os bancos e instituições financeiras mantêm no BC. Essas contas funcionam como uma conta corrente e são utilizadas para processar as movimentações financeiras das instituições. Também podem servir como uma reserva de recursos. Veja mais detalhes sobre o que se sabe da invasão aqui. O que faz a C&M Software? A C&M Software é uma empresa brasileira de tecnologia da informação (TI) voltada para o mercado financeiro. Entre os serviços prestados pela companhia, está o de conectividade com o Banco Central e de integração com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SBP). Na prática, isso significa que a empresa funciona como uma ponte para que instituições financeiras menores possam se conectar aos sistemas do BC e fazer operações ? como o PIX, por exemplo. A empresa tem atuação nacional e internacional e foi homologada pelo BC para essa função desde 2001. Atualmente, outras oito empresas também são homologadas no país. Qual foi o impacto do ataque? Apesar de as instituições indicarem que não houve nenhum dano às contas e informações de seus clientes, especialistas alertam para os impactos significativos no próprio sistema financeiro. Ainda não há confirmação oficial sobre os valores envolvidos no ataque, mas fontes da TV Globo estimam que a quantia pode chegar a R$ 800 milhões. O BC ainda não informou o nome de todas as instituições afetadas. Uma das que se sabe é a BMP, empresa que fornece infraestrutura para plataformas bancárias digitais e é cliente da C&M Software. A BMP foi quem divulgou nota sobre o incidente. ?O incidente de cibersegurança comprometeu a infraestrutura da C&M e permitiu acesso indevido a contas reserva de seis instituições financeiras, entre elas a BMP?, diz a nota da empresa. O jornal ?Valor Econômico? indicou que a Credsystem e o Banco Paulista também estavam entre as instituições afetadas. O que deve acontecer agora? Após o incidente, ainda na quarta-feira, o BC afirmou que determinou o desligamento do acesso das instituições financeiras afetadas às infraestruturas operadas pela C&M Software. Essa suspensão cautelar imposta pelo BC à empresa foi substituída por uma suspensão parcial nesta quinta. Micaella Ribeiro, da IAM Brasil, acredita que o incidente também deverá atrair atenção de reguladores, como o BC e o Conselho Monetário Nacional, que vêm acompanhando o risco sistêmico associado à transformação digital do setor. Entenda como foi o ataque hacker que tirou milhões do sistema financeiro Kayan Albertin/g1 O que diz a C&M Software A C&M Software informa que segue colaborando de forma proativa com as autoridades competentes nas investigações sobre o incidente ocorrido em julho de 2025. Desde o primeiro momento, foram adotadas todas as medidas técnicas e legais cabíveis, mantendo os sistemas da empresa sob rigoroso monitoramento e controle de segurança. A estrutura robusta de proteção da CMSW foi decisiva para identificar a origem do acesso indevido e contribuir com o avanço das apurações em curso. Até o momento, as evidências apontam que o incidente decorreu do uso de técnicas de engenharia social para o compartilhamento indevido de credenciais de acesso, e não de falhas nos sistemas ou na tecnologia da CMSW. Reforçamos que a CMSW não foi a origem do incidente e permanece plenamente operacional, com todos os seus produtos e serviços funcionando normalmente. Em respeito ao trabalho das autoridades e ao sigilo necessário às investigações, a empresa manterá discrição e não se pronunciará publicamente enquanto os procedimentos estiverem em andamento. A CMSW reafirma seu compromisso com a integridade, a transparência e a segurança de todo o ecossistema financeiro do qual faz parte princípios que norteiam sua atuação ética e responsável ao longo de 25 anos de história. O que se sabe sobre ataque hacker contra empresa que interliga bancos ao PIX

05/07/2025

Batalha por talentos da IA tem ?blitz? de Zuckerberg e atrito com dona do ChatGPT; entenda

Zuckerberg criou divisão para desenvolver superinteligência e já contratou nomes da OpenAI, Scale AI, Anthropic e Google com ofertas que chegariam a US$ 300 milhões em quatro anos, segundo a imprensa norte-americana. Sam Altman criticou estratégia. Mark Zuckerberg e Sam Altman Reuters/AP Nas últimas semanas, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, tem feito uma ?blitz? por novos talentos em inteligência artificial, recrutando profissionais de empresas rivais para reforçar as equipes do Instagram, Facebook e WhatsApp. A estratégia incomodou Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do ChatGPT. Em junho, ele expôs publicamente que a Meta estava tentando contratar membros da sua equipe com propostas milionárias. ?Eles começaram a fazer ofertas gigantescas para muitas pessoas da nossa equipe?, contou Altman em um podcast. ?Você sabe, [coisas] como bônus de US$ 100 milhões, e mais do que isso em remuneração, por ano.? Na época, Altman afirmou que a Meta não havia conseguido contratar os principais nomes da OpenAI. No entanto, a ofensiva de Zuckerberg seguiu avançando nas semanas seguintes. Entenda os bastidores da disputa por talentos na IA: Quem Zuckerberg já contratou? No último mês, Zuckerberg liderou a ofensiva pessoalmente, segundo a Reuters, fazendo ofertas para startups e abordando candidatos diretamente, via WhatsApp, com propostas milionárias. O principal nome contratado até agora é Alexandr Wang, diretor da nova divisão da empresa, batizada de Meta Superintelligence Labs. Ele atuava como CEO da Scale AI, startup que também recebeu um investimento de R$ 14,3 bilhões da Meta, em junho. Outro nome importante é Nat Friedman, ex-CEO do GitHub, que vai liderar os projetos de pesquisa aplicada em IA. A Meta também contratou onze pesquisadores que trabalhavam na OpenAI, Anthropic e Google. Por que a nova IA do Google virou a queridinha dos vídeos bizarros e bobos no TikTok Leia também: Microsoft anuncia demissão de milhares de funcionários, diz agência Entenda por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares mais antigos O quanto Zuckerberg está oferecendo? De acordo com o site Wired, os pacotes oferecidos por Zuckerberg podem chegar a US$ 300 milhões em quatro anos, sendo mais de US$ 100 milhões só no primeiro ano. Grande parte das propostas é direcionada a nomes da OpenAI. Os valores são semelhantes aos divulgados publicamente por Altman em junho. A Meta, porém, afirmou ao Wired que os números não são corretos e que houve distorções sobre os pacotes de remuneração. Qual foi a reação de Sam Altman? Em 30 de junho, Altman criticou a Meta em um memorando enviado a pesquisadoras da OpenAI, revelado pelo Wired. Segundo o portal, ao menos sete funcionários da criadora do ChatGPT foram contratados pela Meta desde o início da ofensiva. Altman classificou as ações da Meta como ?desagradáveis? e alertou para possíveis ?problemas culturais? na rival. Ele também sugeriu que seus funcionários teriam mais vantagens ao permanecer na OpenAI. ?Acredito que haja muito, muito mais potencial de valorização nas ações da OpenAI do que nas ações da Meta?, escreveu. ?Mas acho importante que uma grande valorização venha depois de um grande sucesso; o que a Meta está fazendo, na minha opinião, levará a problemas culturais muito profundos.? Altman reconheceu que a rival contratou ?algumas pessoas excelentes?, mas disse que ela não conseguiu os alvos principais. ?Eles vêm tentando recrutar pessoas há muito tempo, e perdi a conta de quantas pessoas daqui eles tentaram trazer?, escreveu. ?Tenho orgulho de como nossa indústria, como um todo, se orienta em missões; é claro que sempre haverá alguns mercenários.? Ele concluiu dizendo que ?missionários vencerão mercenários?. Segundo o Wired, Mark Chen, diretor de pesquisa da OpenAI, foi ainda mais direto. Em um e-mail enviado no dia 28, disse que a situação parecia ?como se alguém tivesse invadido nossa casa e roubado alguma coisa?. Leia também: Venda de senhas e ordens de transferência: como foi ataque a empresa que liga bancos ao PIX Horário, foco em bitcoin, insistência: as pistas que ajudaram a revelar ataque hacker Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp? Qual a estratégia de Zuckerberg com a ofensiva? O chefe da Meta quer atrair os maiores especialistas em inteligência artificial para desenvolver o que chama de ?superinteligência artificial?. Para isso, criou o Meta Superintelligence Labs, focado nesse objetivo. ?À medida que o ritmo do progresso da IA se acelera, o desenvolvimento da superinteligência está à vista?, escreveu Zuckerberg em um memorando interno divulgado pela revista Fortune. ?Acredito que esse será o início de uma nova era para a humanidade, e estou totalmente comprometido em fazer o que for necessário para que a Meta lidere o caminho.? A nova investida da empresa também é vista como uma maneira de se aproximar de rivais como Google, DeepSeek e a própria OpenAI. O último grande modelo de IA da Meta, o Llama 4, foi lançado em abril e considerado decepcionante por especialistas, segundo a agência AFP.
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